09/2020
AOS INIMIGOS DA PAZ, TENHAM CONSCIÊNCIA!
Moçambique precisa de Paz, os moçambicanos merecem Paz, pois as guerras, as hostilidades e os conflitos sejam de que índole não nos ajudam em nada e nunca ajudarão a quem quer que seja.
Com estas palavras, condeno de voz viva os assassinos do nosso irmão o Ex-Combatente resistente JOÃO MUTANDE, que ontem dia 03 foi bárbaramente lhe retirado a sangue frio o direito a vida, perante sua família.
Este acto acontece após o mesmo ser reintegrado junto a comunidade num processo de pacificação, reconciliação e reinserção social em curso, executado pelo secretariado para a paz que o país e os parceiros da paz estão a realizar em Moçambique.
São até hoje cerca de 900 homens e mulheres que ja regressaram a casa ao convivio familiar e a comunidade, dos cerca de 5.221 que estiveram envolvidos no ultimo conflito que terminou com as declarações de tréguas feitas pelo saudoso Líder Afonso Dhlakama e por se negociado a paz e reintegração destes combatentes, um processo seguido pela assinatura dos instrumentos que materializam o mesmo, estamos a falar do memorando de entendimento e dos Acordos de Cessação de Hostilidades Militares e da Paz e Reconciliação de Maputo em 2018 2 2019.
Essa pessoas que a anos estiveram ausente dos parentes precisam de viver num ambiente normal, cabe ao Estado garantir essa tranquilidade.
Sabemos que este processo surgiu, as declarações de tréguas foram feitas pelo saudoso Líder Afonso Dhlakama, a meio de gritos de socorro dos moçambicanos que clamavam pela paz, pelo fim do conflito, pelo entendimento entre as partes.
Infelizmente com o alcance desta vontade manifestada pelo povo desta país, e ouvido pelo saudoso Líder Afonso Dhlakama, que buscou levar o diferendo as negociações, onde alcançou os objectivos da causa, que tem haver com a Descentralização. Hoje algumas vozes acham que o recurso a arma deve prevalecer no lugar da paz.
O Governo de Moçambique, tem tolerado a precipitação e degradação do Estado moçambicano, tem tolerado a criação e crescimento de grupos armados que criam transtornos e perturbações a sociedade, e no fim do dia, correm atrás do prejuízo.
Gostaria de mais uma vez, chamar a razão a todos os que pensam na guerra como solução dos seus problemas para pôr a mão na consciência, pensar um pouquinho no que já se fez pela guerra, que ganhos cada um tem, e que ganhos como um povo temos?
O assassinato do irmão João é mais uma prova de que o Estado moçambicano, deve trabalhar no sentido de proteger o seu povo, não pode descurar se da sua responsabilidade, não pode continuar a ser tolerante de assassinatos e ter um olhar cúmplice.
Foi e é o Governo do dia que, promoveu no olhar de todos através da televisão e rádio, o surgimento do grupo de desertores da fileiras da RENAMO, foi pelo governo dado direito de realizar encontros com direito a cobertura jornalística, as rádios e televisões se comunicam com estes, e difundem suas declarações, de apelo a desordem, de promessas de matar e quando o fazem se busca associar a RENAMO.
Aos assassinos do antigo combatente o irmão JOÃO, prova que estes senhores não tem a causa, não sabem o porque estão com armas nas matas, e elevam o grau do estatuto de criminosos. Não é o Combatente JOÃO apenas que queria a Paz, mas sim um Moçambique todo.
A família do irmão João, vai o nosso abraço solidário e vamos trabalhar para estes senhores conhecidos, pois foram bem identificados, liderados pelo André Junior, pois as pessoas o reconheceram, sejam encontrados, o sangue do mano João será sim reclamado.
Aos Ex-Combatentes, a missão deve ser se denunciar os assassinos do nosso irmão, pois estes devem ser encontrados.
Paz a sua alma e por te vamos continuar o processo, para que estes se envergonhem.
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