
Alice Mabote diz que Moçambique ainda está longe de respeitar os direitos humanos na sua plenitude por causa dos dirigentes que tem. São pessoas insensíveis aos problemas do povo...
O mundo celebrou, ontem, o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Em Moçambique, a data serviu para uma reflexão em torno dos direitos dos homens, olhando para o contexto actual.
A presidente da Liga dos Direitos Humanos, Alice Mabota, discursando, num evento organizado pela própria liga e a Joint, fórum das organizações não-governamentais de Moçambique, foi mais uma vez contundente. Diz que, apesar de o quadro legal existente no país não ser favorável à violação dos direitos humanos mais elementares, tais como o direito à vida, em Moçambique ainda existem dirigentes que pontapeiam a lei, cometendo uma série de atrocidades contra as pessoas.
“É com muita tristeza que, hoje, temos uma guerra sem sentido. Trata-se de uma guerra que não é do Estado moçambicano, mas, sim, de duas pessoas, nomeadamente, o Presidente da República, Armando Guebuza, e líder da Renamo, Afonso Dhlakama”.
É um conflito que está a vitimar inocentes, por culpa de duas pessoas acomodadas, colocando em risco o bem-estar de milhares de moçambicanos. “É uma violação dos mais básicos direitos humanos”, disse Mabota, lamentavelmente.
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