Os criminosos tiveram a colaboração de alguns governantes Tanzânianos que invejavam os Moçambicanos, por terem uma liderança de pessoas cultas e não tenham dúvidas de que alguns mafiosos daquele País colaboraram na morte de muitos dirigentes da Frelimo, em troca de coisas muito misteriosas. Receavam a cúpula composta por intelectuais Moçambicanos que, se chegassem a obter a Independência de Moçambique, não seria fácil a sua manipulação. Por isso, o melhor era colocar na cadeira do Poder, um Moçambicano pouco esperto, mas altamente ambicioso para fácil manipulação. Foi assim que encontraram em Samora Machel o Líder ideal e o puseram á frente do Partido. Por essa razão, o governo Tanzâniano, após a morte de Filipe Samuel Magaia e do Presidente Eduardo Mondlane nunca aceitou a abertura do Dossier da verdade, sobre a morte destes dois Moçambicanos, por estarem interligados. Uria Timóteo Simango, vice-presidente e Silvério Nungu administrador da Frelimo, os dois, como descobriram este segredo, foram de imediato caçados e assassinados com ajuda do próprio Governo Tanzâniano.
2- Marcelino dos Santos, como também sabia do segredo que resultou na morte de Magaia, Mondlane, Silvério Nungu e mais tarde Simango, foi de imediato empossado por Samora Machel a exercer a função de Vice-Presidente da Frelimo, como recompensa por ter ajudado a expulsar da organização o antigo Vice-Presidente e também fundador da Frente de Libertação de Moçambique, Uria Timóteo Simango. Este, mais tarde foi recapturado e assassinado em Metelela, juntamente com a sua mulher, D.Celina Simango. (Marcelino dos Santos nunca conheceu a guerra)
3- Joaquim Alberto Chissano, pertencia ao mesma clã de Samora Machel, ele foi Senhor da situação dentro da Frelimo, manteve laços de fidelidade com Samora Machel e firme no seu lugar de Chefe da Segurança de toda Frelimo, sabendo em que circunstâncias morreu Filipe Samuel Magaia, Dr. Eduardo Mondlane e outros assassinatos que se seguiram depois. Homem perigoso que sabia fazer amizades com seus inimigos para depois os caçar facilmente. (Nunca conheceu a guerra)
4- Mariano Araújo Matsinhe, esse também foi um dos fiéis do mesmo clã da mafia Machelista, foi e é um dos temidos Seguranças e sabe quem foram os autores que planearam a morte de Filipe Magaia e naturalmente também de Eduardo Mondlane. Foi representante da Frelimo na Republica da Zâmbia, substituindo Francisco Cúfa, que tinha sido o primeiro Delegado naquele País e que desapareceu sem ter deixado rasto. ( Nunca conheceu a guerra)
5- Armando Emílio Guebuza, é da mesma família mafiosa pertencente ao clã do Padrinho Samora Machel, ele conheceu melhor a situação vivida no seio da Frelimo mais que ninguém, sabendo quem provocou a morte do Presidente da Frelimo Dr. Eduardo Mondlane . Porquê !!??, porque esteve sempre ligado a ele e viveu sempre nos bastidores em Dar-salaam, na boa vida, mesmo após a morte de Mondlane, continuou corrupto e a corromper os outros chegados a ele naquela cidade do Professor Júlios Kambraji Nyerere. (Nunca conheceu a guerra).
6- Raimundo Pachinuapa, o Makonde, tudo fez para desmoronar a vida do velho histórico Lázaro Kavandame rei dos Makondes, teve a colaboração estreita de Alberto Chipande e de Samora Machel, conseguiram expulsar o velho de dentro da Frelimo, para depois o recapturar e assassiná-lo a sangue frio mais tarde.
7- Armando Panguene, este também é outro pertence a mesmo clã de Samora Machel, também conheceu como foi a história da morte do Presidente, esteve algum tempo como comissário Político na frente de combate no Niassa até que, quando foi alvejado gravemente no ombro por um estilhaço de uma bomba lançada pela força aérea inimiga, foi evacuado para antiga República Democrática Alemã, onde recebeu todos os cuidados médicos. Quando melhorou veio fixar residência na cidade de Dar-és-salaam, com o apoio da Frelimo. Coisa rara, por quanto os camaradas feridos em combate nunca levaram aquela vida do Panguene. Um dos feridos graves também em combate fui eu, Zeca Caliate, que fui tratado de qualquer maneira num hospital Zambiano, depois abandonado de qualquer maneira como um cão sem dono. O meu ex-camarada Armando Panguene, viveu, comeu e bebeu do bom e do melhor em Dar-és-salaam onde tinha as miúdas que ele queria, uma das quais era namorada do Bonifácio Gruveta Massamba. Ela era natural do Zimbabwe, conheceu-o no Malawi e como queria continuar a estudar, ele enviou a rapariga com ajuda do seu padrinho Samora Machel para continuar com seus estudos no Mozambique Institute, em Dar. Infelizmente ficou gravida de Armando Panguene, e o Bonifácio Gruveta ficou a chuchar no dedo e passou muito tempo a chorar, para se recuperar. Foram os amigos que o ajudaram a recompôr-se da sua miséria. (Esteve na guerra durante alguns meses)
8- Alberto Joaquim Chipande, este também fazia as suas jogadas escuras lá para a Província de Cabo Delgado, conheci-o no campo de Nachingwea, era uma pessoa de poucas falas, parecia ser um homem sério e ria-se de quando em quando com os amigos quando era necessário. Este camarada natural de Cabo Delegado, é o único que sobrevive até hoje, sendo um dos comandantes treinados na Argélia, diz, ter dado o primeiro tiro no Posto administrativo colonial do Chai, e também segundo consta, foi capaz de disparar outro tiro à cabeça do seu próprio progenitor que tombou no local. Chipande desconfiava que o Pai, era agente informador do inimigo. Em compensação pelo acto, Samora Moisés Machel, nomeou-o para seu adjunto no Departamento de Defesa (DD). ( Este é veterano da guerra)
9- Osvaldo Tazama, este Jáua, natural da Província do Niassa, altamente perigoso, tudo quanto sabia, ia a correr contar ao camarada Samora Machel, nunca tinha conhecido um homem tão mau, cínico, podia estar a brincar e a rir se contigo, mas no fundo estava a tramar-te a vida. Eu conheci um ex-camarada, homem brilhante, também natural da mesma Província do Niassa, chamava-se Rafael Nataniel, era jovem, nos seus 24 a 25 anos. Uma noite, quando todos estavam a dormir, saiu da barraca onde dormia e foi tentar a sua sorte na tenda dormitório das camaradas do Destacamento feminino, onde tinha combinado encontrar-se com uma conterrânea. Ali foi flagrantemente apanhado por Osvaldo Tazama, que o conduziu para calabouço, e no dia seguinte foi apresentado na Recemblemá, em língua Árabe significa local de reuniões, onde foi sumariamente julgado e posteriormente enviado para Rua-Rua em Cabo Delgado onde foi executado. O mesmo Tazama, surpreendeu um seu colega Diniz Moiane, comissário político nacional da Frelimo a fazer amor com uma comandante de destacamento feminino no seu gabinete no Centro de Nachingwea a luz do dia. Osvaldo Tazama foi imediatamente apresentar queixa do sucedido ao Samora Machel, que não esperou um segundo e de imediato despromoveu Diniz Moiane para simples combatente até o resto da vida. (Esteve alguns meses na guerra)
10- Joaquim Munhepe, Sérgio Vieira, Bonifácio Gruveta e Francisco Langa nunca foram à Guerra, andaram sempre à volta de Samora Machel. Paulo Cajika, Rohomoja, Sebastião Marcos Mabote, Paulo Cancomba, José Phailane Moiane, Fernando Matavela, João Fascitela Phelembe, Tomé Eduardo, Eduardo Nihiya ultimamente António Hama Thai, estiveram na mata na verdade, a fugir de um lado para outro e nunca chegaram a vias de combate mas foram usados como matilhas de hienas para assassinar os outros camaradas…
ALGUNS NOMES DOS PRINCIPAIS DIRIGENTES EXPULSOS E ASSASSINADOS A SANGUE FRIO :
1- Uria Timóteo Simango, dirigente fundador, membro do Comité Central (CC) e vice-presidente, exerceu também função de Secretário de Relações Exteriores do Partido Frelimo. Foi expulso e mais tarde recapturado juntamente com a sua mulher D.Celina Simango, ambos foram executados em Metelela na Província de Niassa conforme já referi.
2- Silvério Nungo, fundador, membro do Comité Central (CC) e administrador da Frelimo, detido no campo militar de Nachingwea depois escoltado para a Província de Cabo Delgado onde foi assassinado por ordens de Samora Machel em 1969.
3- Filipe Samuel Magaia, fundador, membro de Comité Central (CC) e chefe dos Departamentos de Defesa e da Segurança (DSD), assassinado quando estava a cumprir uma missão do interesse nacional na Província de Niassa por ordens do próprio Presidente da Frelimo Eduardo Mondlane em colaboração com Samora Machel e Joaquim Alberto Chissano em 1967.
4- Lourenço Mutaca, fundador, membro de Comité Central (CC) e Tesoureiro da Frelimo, expulso, segundo consta, foi assassinado numa das ruas na cidade de Adis-a-Beba na Etiópia por ordens da Frelimo.
5- Francisco Cufa, fundador, Representante da Frelimo na Republica da Zâmbia, desapareceu sem deixar rasto, segundo consta foi raptado e assassinado no interior de Moçambique por ordem da Frelimo.
6- Wiles Kadewele, membro de Comité Central (CC) na Província de Niassa e 1º Secretário nessa Província, foi expulso por Samora Machel em 1970 e após o Golpe Militar de o 25 de Abril em Portugal, refugiou-se nesse País, tendo desaparecido em 1981.
7- Miguel Murupa, fundador, membro de Comité Central (CC) e vice-chefe de Relações Exteriores da Frelimo, foi escoltado para a Província de Cabo Delgado com ordens de Samora para ser assassinado, felizmente escapou com vida.
8- Casal Ribeiro, membro de Comité Central e vice-chefe da Defesa e Segurança (D.S.D.), raptado e assassinado no interior de Moçambique.
9- Francisco Manhanga, membro de Comité Central (CC) e 1º Secretário da Defesa na Província de Tete, foi envenenado e morto no Hospital de Muhimbiri Dar-és-salaam Tanganiyka por ordem de Samora Machel.
10- Alexandre Magno, membro de Comité Central CC Vice-secretário da Província da Zambézia, raptado e assassinado por ordem da Frelimo.
11- José Alves, membro de Comité Central CC 1º Secretário da Província da Zambézia, raptado e assassinado no interior de Moçambique por ordens da Frelimo.
12- António Silva, membro de Comité Central CC e 1º Secretário da Defesa das Províncias da Zambézia e Niassa, raptado e assassinado em Metelela na Província de Niassa. Também foram expulsos e assassinados os seguintes comandantes: Joaquim Jahova, Joaquim Mpindula, Cândido Mondlane, Pascoal Nhampule, Luís Arrancatudo, António Machado, Alberto Chingamuca, Alberto Mutumula, Lino Ibraímo, Fernando Mandindi, etc.
Eu, comandante Zeca Caliate, abandonei a Frelimo para não ser assassinado.
Esta lista nominal, não está completa e mas irei continuar regularmente a trazer ao público Moçambicano novas listas de compatriotas assassinados durante a luta para Independência Nacional sem motivos aparentes.
Por fim, deixo uma pequena mensagem para os líderes da Frelimo, seus capangas em especial ao General António Hama Thai, para que não se esqueçam de um ditado muito antigo, que diz o que começou pode durar vários séculos até milhares de anos, mas terá seu fim, por outras palavras é dizer que aqui se faz e aqui se paga. Quero também recordar a todos os Frelimistas... vocês têm contas a ajustar comigo tarde ou cedo, não se trata de uma ameaça e nem tem sentido vingativo da minha parte, apenas quero fazer saber que o que é de César é de César, a parte de Deus a Deus pertençe.
Zeca Caliate, General Chingòndo um dos sobreviventes da teia do mal Frelimo!
Europa, 28 de Outubro de 2015
(Recebido por email)
Brevemente mais notícias, aqui na sua VOZ DA VERDADE, que anteriormente não sabiam!
PS: Aqui está a minha caixa de correspondência, basta escrever para ZECA CALIATE, VOZ DA VERDADE, APARTADO Nº 11 LOJA CTT/PC PÓVOA DE SANTA IRIA - 2626-909 PÓVOA DE SANTA IRIA - PORTUGAL