Dhlakama saiu ileso e três elementos da sua guarda ficaram feridos. Os atacantes puseram se em fuga. Dhlakama voltava do distrito de Macate onde orientou um comício na tarde de hoje. Os factos ocorreram há menos de 30 minutos atrás, no cruzamento de Vunduzi, há 18 km de Chimoio.
Moçambique vai entrar em guerra! A guerra vai começar. Este é o pior erro da Frelimo que vai ditar o seu fim desastroso.
O ataque à comitiva de Dhlakama equivale a uma declaração de guerra contra os povos do centro e norte e serão tomadas medidas muito duras contra o regime sulista da Frelimo. Depois não acusem a Renamo e Dhlakama de serem belicista, a Frelimo é que começou. Queriam matar o líder do povo e defensor da nossa soberania para vender em o país a preço de banana como tem feito com a madeira, as areias pesadas, o carvão, os rubis de Montepuez, etc.
Unay Cambuma
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Comitiva de Dhlakama atacada no centro de Moçambique
Uma caravana de automóveis em que seguia o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, foi hoje atacada ao início da noite na província de Manica, centro de Moçambique, havendo cinco feridos, mas o líder da oposição saiu ileso.
O ataque, testemunhado pela Lusa no local, foi dirigido por homens da Unidade de Intervenção Rápida das forças de defesa e segurança de Moçambique, cerca das 19:00 (18:00 em Portugal), em Chibata, junto do rio Boamalanga, quando a comitiva de Dhlakama regressava de um comício em Macossa e se encaminhava para Chimoio, capital de Manica.
Os militares da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) responderam aos tiros e entraram no mato em perseguição dos homens da UIR, enquanto o resto da comitiva, incluindo Dhlakama, permaneceu no local.
O carro do presidente da Renamo não foi atingido, mas o motorista de um dos veículos da caravana ficou ferido com gravidade.
Um militar da Renamo avançou à Lusa a existência de outros quatro feridos entre os homens da UIR.
AYAC/HB // VC
Lusa – 12.09.2015
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