"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



domingo, 27 de setembro de 2015

Representante da RENAMO escreve a John Kerry

Quem quer tradução diga, para eu faze-la

Listen to this post. Powered by iSpeech.org
Dear Honorable US Secretary of State.
I am writing this message as a citizen of Mozambique and on behalf of other millions of Mozambican, that can´t be able to write for some reasons. As it is known, Mozambique has since 1975 been governed and dominated by a Communist political party called Frelimo which has ruled the country using fake elections wrapped with frauds.
The people of Mozambique want democratic changes in Mozambique and have been participating in elections hoping that one day they could have a true winner and finally a democratic country, but that hope has always been wiped out by fraud. In Mozambique, everything is partisan. The Mozambican Army, police and other public agencies are all working under Frelimo control and in defense of Frelimo, and not in defense of the people. There is no democracy in Mozambique. 
The opposition parties, like Renamo, which is not in favor of Communism is persecuted. For exemplo, Mr. Afonso Dhlakama, President of Renamo escaped from two military ambushes orchestrated by the Frelimo. Frelimo party and its leaders are intersted on assinnating Dhlakama because he speaks on behalf of the people.
We need help, please! Frelimo is a treat to the democracy, and is doing everything it can to maintain itself as the only active political party in Mozambique. Many people trying to contribute for democracy process are killed, such as the case of Professor Gilles Cistac a French citizen who was a Professor at Mozambican University and who has been killed early this year because of his opinions and ideas about decentralization of government. Renamo has fought a war against Frelimo during 16 years trying to finish a one political party system in Mozambique.
Renamo signed accord to cease hostilities in 1992 and in 1994 first democratic election was held, but Frelimo has been using Frauds since then, as a mean to maintain itself on the power. We believe that USA is a democratic country and do not support communist ideologies.
Therefore, on behalf of Mozambican people and Renamo, I am asking help, to see if US secretary of State can help us to end political crisis in Mozambique.
Best regards,
(Representação da Renamo no estrangeiro)
(Recebido por email)

A PRM mente

 

Listen to this post. Powered by iSpeech.org
Ataque2_VoaDois (2) jovens que faziam-se no minibus que foi alvejado o motorista, quando entrevistados pela equipe da STV foram unânimes em dizer que quando ultrapassavam a comitiva da Renamo e seu líder, foram surpreendidos com tiros (disparos) que vinham das colinas/montanhas em direcção às viaturas da caravana da Renamo, onde foi alvejado o motorista deste semi-colectivo, daí que este foi embater-se num camião, pois que eles saíram pelas janelas correndo em direcção a mata ao que depararam-se com alguns homens civis armados e com coletes para balas que lhes indicaram a direcção que deviam refugiar-se onde foram acolhidos na firma de uns ingleses até a hora que a situação amenizou-se.
Aqui temos a versão relatada por quem viveu estas atrocidades, isto é, testemunha ocular e vítima do mesmo ataque direcionado à comitiva da Renamo e seu líder.
PORTANTO, FRELIMO NÃO PROCURE DESINFORMAR O POVO PORQUE JÁ CONHECEMOS A VERDADE.
Os tempos são outros agora, diferente daquele tempo da guerra dos 16 anos que matavam e incendiavam o povo e seus bens acusando a Renamo (eu sou prova viva disso, escapei por duas vezes essas incursões em Manjakaze e Chibuto, graças a Deus) , pois aproveitavam-se da falta de tecnologias de informação e comunicação que podiam facultar-nos informação em tempo recorde, como acontece hoje.
In https://www.facebook.com/horaciomassuanganhe.jay?pnref=story

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Novo ataque contra comitiva de Dhlakama em Manica


O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, disse hoje à Lusa que escapou ileso a um novo ataque em menos de duas semanas na província de Manica, centro de Moçambique.
O ataque ocorreu hoje ao fim da manhã na Estrada Nacional 6 (EN6) em Zimpinga, distrito de Gondola, quando a comitiva da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) seguia para Nampula, segundo o presidente do partido, que falava no local do incidente.
Dhlakama mencionou que três dos seus guardas foram feridos, mas o jornalista da Lusa que se dirigiu para o local observou pelo menos nove mortos, entre os quais dois homens com uniformes da Renamo.
No local, estava também um "chapa" (carrinha de transporte semipúblico) acidentado, cujo motorista morreu, bem como alguns dos passageiros.
Fonte: LUSA – 25.09.2015

FDS ATACAM COMITIVA DE DHLAKAMA EM AMATONGAS (MANICA)

2015

Análise do Impacto da Dívida da EMATUM nas Contas Públicas Nacionais

 

Listen to this post. Powered by iSpeech.org
Ematum_barcoFalta de transparência, descalabro da dívida pública e hipoteca das futuras receitas do Estado
Mensagens-chave
1. O governo deve publicar os contratos assinados entre a EMATUM e a empresa francesa CMN que forneceu as embarcações. A Lei do Direito à Informação
(Artigos 3 e 9) deve ser usada neste caso para o benefício do povo moçambicano;
2. A Assembleia da República (AR), através da sua Comissão do Plano e
Orçamento (CPO), deve exigir que o governo elabore e apresente publicamente um plano de separação das dívidas da EMATUM e da dívida pública;
3. O Tribunal Administrativo (TA) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) devem investigar as discrepâncias entre o valor do contrato declarado pela CMN (200 milhões de Euros) e o preço anunciado pela EMATUM (22,3 milhões de Euros por cada uma das 24 embarcações destinadas à pesca, totalizando 535,2 milhões de Euros);
4. A Procuradoria-Geral da República (PGR), através do Gabinete Central de Combate à Corrupção, deve investigar para apurar a existência ou não de ilícitos criminais em todo o processo da EMATUM, responsabilizando todas as pessoas nele envolvidas. Os resultados dessa investigação devem ser publicados;
5. A Assembleia da República (AR) deve exigir do governo a publicação de todos os contratos assinados com empresas nacionais e estrangeiras para exploração de recursos públicos, incluindo a prestação de serviços (por exemplo, construção de estradas e pontes, barragens, exploração de recursos florestais e faunísticos).
6. A Assembleia da República (AR) deve impor ao Governo que nunca ultrapasse o limite máximo de avales estabelecido na Lei Orçamental sem prévia autorização da AR.
Leia tudo em Download Analise EMATUM_final
In http://confidencial.co.mz/2015/09/23/analise-do-impacto-da-divida-da-ematum1869/

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Joaquim Chissano – Brazão Mazula e os “interesses pessoais”

 

Listen to this post. Powered by iSpeech.org
Canal de Opinião por Noé Nhantumbo
Como se esquece rapidamente…
Será por amnésia, ou é algo propositado feito com determinados fins? O surgimento fulgurante de figuras de peso associando-se à onda de “legalistas e constitucionalistas” vociferando contra alterações da CRM com vista a encontrar mecanismos legais para acomodar as exigências da Renamo no quadro da crise pós-eleitoral não é por acaso.
O antigo presidente Joaquim Chissano tem direito a opinião como outro moçambicano, mas não pode vir a público referir-se a questões onde ele tem culpas no cartório e foi um dos protagonistas.
Alterar a Constituição da República não pode ser feito de ânimo leve nem para proteger interesses pessoais. Até aí, ninguém discorda. Mas a CRM vigente protege interesses pessoais dos detentores do poder. Protege os interesses pessoais de Joaquim Chissano. JAC foi eleito através de um processo nebuloso por uma CNE dirigida por Brazão Mazula.
Brazão Mazula foi presidente de uma CNE que funcionou de maneira sofrível, inclinada e suspeita.
Hoje, estas duas figuras vêm a público “carregadas” de sabedoria e conselhos sobre processos que ajudaram a criar.
A génese da fraude político-eleitoral é dos dias de Joaquim Chissano como PR. Não vale a pena esconder factos. Quem se habituou a “fintar” os outros é este senhor, embora a comunicação social que lhe dá destaque se recuse a fazer as perguntas pertinentes.
É preciso também não esquecer que o actual presidente da CNE chegou ao cargo por um escandaloso servicinho de Brazão Mazula.
Convenhamos que estes senhores estão a fazer o que lhes compete em defesa dos seus interesses pessoais.
Que se esmerem na busca da paz, mas sejam frontais e tenham a coragem de participar na desmontagem de peças enferrujadas.
A alteração da CRM é um processo inevitável se o objectivo é tornar Moçambique um país democrático com plena separação dos poderes democráticos. Se a vontade é ver diminuídos os excessivos poderes do PR, há que alterar a CRM. Se o objectivo é ter assembleias provinciais coerentes, será necessário dar poder real a estes órgãos.
Se a vontade política é ver uma Justiça funcionando com a necessária independência, é necessário alterar a forma como são escolhidos os titulares dos tribunais.
Então não venha alguém dizer que não se deve alterar a CRM, pois está visto e mais que sabido que a democracia não avança por causa das suas imperfeições identificadas.
A tentativa vã, fútil e dispendiosa ensaiada na legislatura passada de alterar a CRM para acomodar interesses de o PR se candidatar a mais um mandado, ao estilo de Museveni em Kampala, falhou.
Há razões mais do que suficientes para se proceder à emendas da CRM. Não é a acomodação de interesses pessoais deste ou daquele partido ou líder político. É todo um processo visando dar corpo à evolução normativa do país em direcção à sua solidez institucional.
A estabilidade e paz no país são demasiado importantes para que não se dê espaço a que se alterem leis para a sua concretização.
Há um batalhão de constitucionalistas gerados nos corredores do poder que se esgrimem em defesa de posições que correspondem aos interesses dos detentores do poder e isso não pode ser escamoteado nem com o concurso de “figuras notáveis” como Joaquim Chissano, Brazão Mazula ou outras. Não é porque saiu da boca de JAC ou de Brazão Mazula que é verdade.
Atacar os pontos que permitem o sucesso da fraude político-eleitoral é um assunto muito sério e urgente. E é o actual figurino da CRM que abre possibilidades de manipulações.
A CRM não pode ser vista como algo acabado, intocável e tabu.
Se o presidente da CNE imposto por Brazão Mazula acabou cumprindo a agenda dos detentores do poder, e o magistrado-chefe do Conselho Constitucional, indigitado pelo PR cessante, cumpriu sua tarefa de carimbar o processo, mesmo que inquinado e eivado de vícios, porquê as nossas ilustres figuras-notáveis não tocam no assunto?
Queremos ter e respeitar nossos notáveis, mas queremos ver substância reconciliadora no que nos dizem.
Somos uma nação em formação onde todos os subsídios são importantes. Só que é de todo inaceitável que se apontem caminhos de irredutibilidade em nome da Constituição da República de Moçambique.
Não queremos saber dos segredos nem das maquinações que no passado garantiram que uns fossem eleitos e que outros fossem considerados derrotados nos pleitos eleitorais.
O país precisa de preparar-se para que futuras eleições sejam de facto limpas e credíveis.
Esta teimosia e relutância em abordar um documento deve-se a todo um conjunto de vantagens que ele garante na forma como ele está estruturado.
Sapiência, experiência e maturidade devem servir para ajudar Moçambique a avançar uno e indivisível.
Neste momento, o mais importante é garantir-se que a alternância democrática não seja impedida por artifícios constitucionalistas e legalistas.
O destaque que as nossas notáveis figuras têm na comunicação social deve resultar em ganhos para a democracia no país e não um suporte adicional de teses antidemocráticas.
É preciso não ter medo da democracia.
Estar na oposição através de um processo eleitoral limpo, justo e transparente não deve amedrontar a ninguém.
A Frelimo já é oposição em algumas cidades do país e deve ver isso como algo normal em democracia.
Subsídios para uma liderança visionária e inspirada são o que os moçambicanos esperam de seus anciões e figuras notáveis. (Noé Nhantumbo)
CANALMOZ – 24.09.2015

Nyusi promove irmão de Dhlakama e ameaça Renamo

 

Listen to this post. Powered by iSpeech.org
Filipe Nyusi, na manhã de quarta-feira, 23 de Setembro, promoveu seis oficiais militares, no âmbito do Dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, que amanhã se assinala.
Um dos promovidos é Elias Marceta Dhlakama, irmão de Afonso Dhlakama, presidente da Renamo. Foi promovido à patente de brigadeiro e nomeado comandante dos reservistas.
Após conferir posse, Nyusi fez um discurso eminentemente virado para a Renamo, tendo dito aos militares que o foram cumprimentar que as Forças Armadas de Moçambique devem ser um factor dissuasor contra quaisquer iniciativas obscuras de indivíduos e grupos que procurem criar pânico e medo no seio das populações através de ameaças de guerra.
Segundo Filipe Nyusi, estas ameaças visam pôr em causa a estabilidade socio-económica e a unidade nacional dos moçambicanos. Acrescentou que as FADM devem ter sempre presente a responsabilidade de garantir que os moçambicanos vivam em paz, não sejam intimidados.
Numa cerimónia que teve lugar no Palácio da Ponta Vermelha, Filipe Nyusi promoveu à patente de contra-almirante o comandante da Casa Militar, Joaquim Rivas Mangrasse; o brigadeiro Eugénio Augusto Roque, chefe do Estado-Maior da Casa Militar; o comodoro Eugénio Dias da Silva Muatua, chefe do Estado-Maior da Marinha de Guerra de
Moçambique, o brigadeiro Cândido José Tirano, inspector da Força Aérea de Moçambique e o brigadeiro António Maurice, director de Informações de Defesa. (Bernardo Álvaro)
CANALMOZ – 24.09.2015

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Renamo: Ordem para assassinar Dhlakhama veio directamento de Nyusi

Por -

              
A Renamo, através do secretário-geral, Manuel Bissopo, anunciou, ontem, em conferência de imprensa, que tem provas e matéria suficiente para afirmar que o ataque perpetrado contra a comitiva de Dhlakhama, na noite do último sábado, em Manica, foi executado por General Mussa, por ordem do presidente da República Filipe Jacinto Nyusi.
A Renamo acredita que o General Mussa, natural de Nampula, em frente da operação que visava matar o Líder da Renamo tenha recebido ordens directas do Senhor Filipe Jacinto Nyusi, Presidente da Frelimo e seu superior hierárquico. Acreditamos que o Ministro da Defesa e o Chefe do Estado Maior General sejam coniventes nessa tentativa de assassinato do nosso Presidente.”  Refere o comunicado.
Recorde-se que a comitiva de Afonso Dhlakama foi vítima de um ataque no passado dia 12 de Setembro, na região de Vanduzi, Manica, no qual resultou em quatro feridos, tendo o presidente da Renamo saído ileso do incidente.
A Frelimo por sua vez, através do seu porta-voz, Damião José, disse ainda nesta semana que a Renamo simulou o suposto ataque e duvida das intenções deste partido ao levar a cabo tal prática.  No habitual briefing do comando-geral da PRM, o porta-voz  negou a autoria do ataque  a reiterou  que a Renamo apresentasse provas e evidencias que concorressem para o esclarecimento do caso.


Fonte: http://noticias.mmo.co.mz/2015/09/renamo-ordem-para-assassinar-dhlakhama-veio-directamento-de-nyusi.html#ixzz3mXZjQWoF

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Empresa do partido Frelimo excluída das principais multinacionais que disputarem blocos de petróleo em Angoche


Escrito por Redação  em 21 Setembro 2015
A Petroinveste, uma empresa recentemente estabelecida por figuras seniores do partido Frelimo, não conseguiu inclusão em nenhuma das principais multinacionais petrolíferas que disputarem dois potenciais blocos com poços de petróleo em Angoche e o prazo - seis meses - para a recepção de propostas à 5ª ronda de licenciamento fechou. A exclusão daquela firma ignorou ainda alguns preceitos da Lei do Petróleo (Lei no. 21/2014), a qual foi criada para, em parte, assegurar que as entidades jurídicas moçambicanas e estrangeiras se associassem e, por via disso, teriam direito de preferência na atribuição de contratos de concessão.
Uma das perguntas que pairam em torno da não inclusão da Petroinveste é se a esta firma serão ou não atribuídos 15% de participação em qualquer das propostas vencedoras, uma vez que as multinacionais ignoraram as orientações do Instituto Nacional do Petróleo (INP) ao deixarem de fora as companhias moçambicanas no acto de candidatura.
Tanto a Lei do Petróleo como a ronda de licenciamento foram concebidas para aumentar a participação de empresas nacionais. O Ministério de Recursos Minerais e Energia e o INP foram muito claros no aspecto de que as propostas com parceiros locais teriam tratamento preferencial. As principais multinacionais do sector petrolífero ignoraram esta orientação. Apenas uma proposta incluiu um parceiro local (Índico Dourado Lda.). Outras empresas locais, particularmente a Petroinveste, uma firma ligada ao partido Frelimo, são reportadas como tendo tentado entrar em consórcios mas sem sucesso, segundo o Centro de Integridade Pública (CIP), uma organização moçambicana dedicada à boa governação e transparência.
"O INP esperava, no entusiasmo em torno das descobertas massivas de gás na Bacia do Rovuma, capitalizar uma oferta de 15 blocos. Ao todo, os resultados são uma decepção sem propostas recebidas para mais de metade dos blocos na oferta e pouca competição para a maioria dos blocos onde se receberam propostas. O maior entusiasmo é sobre dois blocos em Angoche onde as principais multinacionais do sector petrolífero disputam as melhores chances (provavelmente as últimas) da descoberta de petróleo. Competem por estes blocos a ENI (em parceria com a Sasol e Statoil) e Exxon (em parceria com a Rosneft). A Total (em parceria com a Sonangol) compete por uma área".
Ainda de acordo com o CIP, surpreendentemente, duas empresas nacionais (Petroinveste Mozambique SA e Namoza Natural Resources Lda.) apresentaram propostas como “não-operadores”. Não havia nenhuma indicação nos critérios da ronda de licenciamento de que empresas nacionais poderiam ser aceites como "não operadoras”. Há agora especulação de que uma empresa nacional será forçado pelo consórcio vencedor.
“A proposta “não-operadora” pela Petroinveste para uma participação de 15% nos dois blocos de Angoche põe em causa a boa governação do sector. As credenciais petrolíferas desta empresa não são conhecidas. Foi criada apenas em 2014 mas tem uma forte ligação política. O Conselho de Administração desta empresa inclui um número considerável de altos membros do Partido Frelimo e é altamente ligado à Quionga, uma empresa ligada ao partido Frelimo estabelecida em 2013 com o objectivo de conseguir negócios na área do gás natural”.
No que tange à avaliação do concurso, o INP indicou que os resultados do concurso serão anunciados “dentro de três meses”.

CARTA A PGR

Excelentíssima Senhora PGR, tenha vergonha
Editorial
Escrito por Redação  em 21 Setembro 2015
Excelentíssima Senhora Procuradora Geral da República, pare de gastar os nossos impostos contra nós (o povo) e use-os para punir os verdadeiros criminosos ou ainda garantir que os moçambicanos tenham acesso a uma justiça célere e justa.
Devia, inclusive, começar por investigar dentro das suas portas onde os nossos impostos são usados para fazer compras sem sequer observar as leis moçambicanas, das quais deveria ser a guardiã, que obrigam a concurso público, ainda por cima os bens comprados a servidores públicos.
Sabemos que foi indicada e empossada pelo antigo Presidente da República, Armando Emílio Guebuza, mas não gaste os nossos impostos nessa quimera contra a nossa Liberdade de Expressão. Use-os antes para responsabilizar quem ilegalmente foi endividar o país em centenas de milhões de dólares que nem sequer entraram para os cofres públicos.
Faça cumprir a Lei Orçamental pontapeada pelo Governo passado, no caso EMATUM, e descubra também nos bolsos de que moçambicanos foi parar esse dinheiro porque os barcos, de pesca e de guerra, não custaram nem metade daquilo que nos deixaram como dívida.
Use os nossos impostos para fazer o Governo cumprir a Lei de Terras em Afungi, e também esclarecer-nos em que fase processual está a gestão danosa do extinto Banco Austral e ainda o assassinato do ex-presidente interino do Conselho de Administração desse banco, António Siba-Siba Macuácua.
Em vez de recorrer de um caso em que um cidadão fez uso apenas dos seus direitos constitucionais, esclareça o mau uso dos nossos impostos pelo Instituto Nacional de Segurança Social, quer pela antiga Ministra do Trabalho, Maria Helena Taipo (hoje governadora da província de Sofala) ou mesmo por outros funcionários seniores dessa instituição que adquiriram residências, remodelaram uma com valores astronómicos e realizaram outras operações de gestão danosa até aqui não esclarecidas.
Não se limite a processar a “raia miúda” que continua a mamar nas tetas do erário. A Senhora Procuradora tem matéria para responsabilizar vários “tubarões” que se banqueteiam com os nossos impostos.
Aplique as leis para que tenhamos mais confiança na justiça dos tribunais e não tenhamos que fazê-la com as nossas próprias mãos.
Use a Lei para julgar os caçadores ilegais, os cabecilhas da caça ilegal e para processar os delapidadores da nossa fauna! Até pela degradação do Parque dos Continuadores existem responsáveis, não só pelo mau estado mas também por receberem fundos para a sua reabilitação sem nada fazerem.
Não se deixe guiar pelos políticos, seja antes a guardiã da Constituição e das leis do nosso país aplicando-as em benefício do povo, ou então tenha vergonha e saia.

CARTA ABERTA A PROCURADORAS por Nini Satar

 

Listen to this post. Powered by iSpeech.org
- Beatriz Buchilli - PGR
-Ana Maria Gêmo – directora do GCCC
-Ana Sheila Marrengula - Procuradora
-Sheila Matavele – Procuradora
Durante o fim de semana, tirei algumas horas para fazer esta carta aberta para as quatro senhoras acima mencionadas, que se dizem ser damas de ferro da Procuradoria. Atenção: não sou eu quem diz que elas são damas de ferro. Elas e que se intitulam disso. Para mim não passam de simples estagiárias de um escritório de advogados.
Antes de ir ao cerne desta minha carta aberta, quero fazer um breve comentário de um trecho das declarações do “nosso” juiz conselheiro Trindade que se diz ser um santo que não quebra pratos. Será?
João Carlos Trindade, que despiu a toga de juiz conselheiro do Tribunal Supremo para ser advogado do académico Carlos Nuno Castel –Branco (que diz ser seu amigo), proferiu depois da sentença que “a decisão do juiz João Guilherme dignifica a magistratura moçambicana numa altura em que o sistema judicial não goza de boa reputação junto das pessoas”, SAVANA, página 2 de 18 de Setembro de 2015.
Estas declarações do juiz Trindade são de quem está com peso de consciência. O João Carlos Trindade durante anos foi juiz conselheiro do Tribunal Supremo. O que ele fez pela justiça moçambicana? Este senhor não passa de um tirano, um pão mandado do sistema. Assinou vários acórdãos para agradar o sistema. Qual é o papel de um juiz conselheiro afinal não é aconselhar os juízes dos tribunais para seguirem leis? Como é que vem hoje dizer que a nossa justiça está descredibilizada?

Brevemente vou publicar matéria suficiente sobre esse tirano que é do tempo em que como juiz elaborava sentenças para chamboquear pobres pessoas que só vendiam pão na rua. Que moral ele tem?
Seja como for, vamos ao assunto desta carta aberta. Eram 8 horas da manha, hora de Moçambique, quando recebi um email de Moçambique informando –me que a Procuradora Sheila Matavele iria recorrer da sentença proferida pelo juiz João Guilherme que ilibou o académico e o jornalista. De certeza que ela não concordou com a decisão do juiz.
Ao longo da semana passada, recebi vários whatsapps e li centenas de comentários nas redes sociais elogiando a decisão do juiz João Guilherme e esta Sheila Matavele agora vem discordar da sua sentença!?
Senhoras Procuradoras até quando vão passar por estas vergonhas?
Beatriz Buchilli
Beatriz Buchilli foi recentemente nomeada Procuradora – Geral da República. Sabe ela o que isso significa? Um PGR tem competência até para promover a prisão de um Presidente da República. Quando a conheci nos anos 1997 na Procuradoria da Cidade, ali na Avenida 24 de Julho, ela me parecia uma pessoa humilde, modesta e com certa serenidade. De lá foi transferida para Cabo – Delgado como Procuradora chefe e hoje ocupa o alto cargo da magistratura judicial. Será que ela se tornou ambiciosa e gananciosa e esqueceu o que é a verdadeira justiça ?
Ana Maria Gêmo
Será que a senhora sabe que tem um cargo importante na Procuradoria? O que fez até hoje desde que foi nomeada? Existem centenas de processos que foram deixados pela Dra. Isabel Rupia para a senhora dar continuidade mas preferiu engaveta – los. Estão empoeirados. Em Moçambique há anos que só se fala de escândalos financeiros, trafico de drogas, contrabando de madeira, caça furtiva, falência técnica das empresas do Estado, etc. etc. Quem até agora a Dra. Ana Maria Gemo sentou no banco dos réus? Ninguém. Ninguém e ninguém.
O Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) só existe para inglês ver. Não se faz absolutamente nada . Quando querem mostrar trabalho fazem acusações leves que quando o processo chega ao tribunal as pessoas são soltas porque as acusações são mal feitas. Que vergonha!!!
Ana Sheila Marrengula
Esta senhora não sabe interpretar as leis. Para ela toda a sentença recorre porque não aceita derrota, embora não tenha argumentos convincentes para isso. Sempre recorre e não traz argumentos suficientes além do que já foi discutido na sala de julgamento. De certeza quando os seus recursos chegam ao tribunal de recurso, os juízes desembargadores devem se matar de gargalhadas.
Eu sai da cadeia depois de 13 anos e meio porque o juiz achou justo e oportuno me conceder a liberdade condicional. A minha liberdade condicional foi proposta pela cadeia e está plasmada no Código do Processo Penal. Ana Sheila Marrengula, Procuradora afecta na 10ª Secção, não obstante o facto de o meu processo de liberdade condicional ter seguido parâmetros legais, ela recorreu da decisão alegando motivos mesquinhos. Foi a mesma Procuradora que quis associar o meu nome aos raptos, mas quando o juiz analisou o processo viu que eu, Nini Satar, nada tinha que ver com os raptos e não me pronunciou. Que argumentos tinha a Sheila Marrengula? Nenhuns. Eram razões fúteis como o que sempre tem dito.
Eu tenho um património de quase 500 milhões de dólares investido há mais de uma década. Não preciso de raptar para pedir de resgates de ninharias e ainda ter que dividir com os operativos dos raptos. Sou uma pessoa que tem dinheiro suficiente para não se meter em raptos ou qualquer coisa de género. Raptar alguém é hediondo. Ao menos se a tal Ana Sheila me conhecesse um pouco saberia que eu, Nini Satar, abomino qualquer tipo de crime e como se não bastasse foi graças ao mesmo esforço que muitos raptores foram presos, julgados e condenados. A toda a Polícia moçambicana tantos os directores da PIC cidade, Matola sabem perfeitamente que eu comprei informações e forneci a Polícia. Graças a mim e em estreita colaboração com a Polícia muitos raptores estão presos.
Sheila Matavele
Que vergonha. Que Procuradora foram nos buscar desta vez! Ela é a palhaçada em pessoa. Não sabe nada de leis e pouco menos do ser uma Procuradora. Apareceu na sua estreia a tremer. A titubear. Devia ter seguido uma outra profissão e não a magistratura. Não tem nenhum futuro nesta carreira e, pior ainda, diz que vai recorrer da decisão do juiz João Guilherme. Que argumentos ela tem? Não quererá ela expor- se ao ridículo? Parece não ter problemas em ser envergonhada publicamente.
Eu Nini Satar conheço todos os podres destas Procuradoras.
Senhoras procuradoras: não podem fazer da Procuradoria a vossa casa. Há leis em Moçambique que devem ser respeitadas. Não podemos andar a pontapear a lei sempre que nos aprouver. Eu, Nini Satar, mandei pintar o muro do cemitério de Lhanguene e por isso fui alvo de um processo, alegadamente porque eu era um recluso e não podia intervir nesse sentido. Afinal o que é uma benfeitoria­­? Desde quando se confunde benfeitoria com subversão?
Eu, Nini Satar, não tenho medo de falar a verdade. Desde sempre disse a verdade mesmo no decurso do julgamento do "Caso Carlos Cardoso". Estou a preparar uma carta com 43 páginas para dirigir ao Presidente Nyusi. Nela falo das patifarias e denuncio vários procuradores que estão envolvidos em esquemas de corrupção.
O Presidente Nyusi tem que expurgar estes corruptos, ladrões, da Procuradoria. A nossa justiça merece ter outra face. Caso o Presidente Nyusi não consiga acabar com estes corruptos, não vou desanimar. Sei onde queixar.
Nini Satar In https://www.facebook.com/photo.php?fbid=161476284194155&set=p.161476284194155&type=1

As coincidências de Manica e o velho plano

21/09/2015

DHLAKAMA DISSE EM GONDOLA QUE FALTA SOMENTE COLOCAR O CORPO ADIMINISTRATIVO(VIDEO)

 

Listen to this post. Powered by iSpeech.org

       

DHLAKAMA DISSE EM CHIMOIO QUE PODE MANDAR PARAR A POPULAÇÃO DE PAGAR IMPOSTO(vídeo)

 

Listen to this post. Powered by iSpeech.org

       

sábado, 19 de setembro de 2015

STV-Noite Informativa_18.09.2015(vídeo)

 

Listen to this post. Powered by iSpeech.org

 

Dhlakama em Vanduzi em 18.09.2015(vídeo)

18/09/2015

Savimbizar pode ser o prenúncio da sudanização?

 

Listen to this post. Powered by iSpeech.org
Canal de Opinião por Noé Nhantumbo
Cinismo, hipocrisia são condimentos para a guerra.
A política faz-se no concreto e os seus resultados poucas vezes coincidem com aquilo que os manuais de ciência política prescrevem.
Assiste-se a uma busca até certo ponto pueril de protagonismo em Moçambique.
Legiões de governantes, gente catalogada de intelectual, líderes religiosos, líderes políticos e pseudopolíticos aproveitam tudo o que seja oportunidade para aparecer e elevarem o seu estatuto.
O que é caricato e gravemente atentatório contra o direito do público de ser informado com isenção é o trabalho esmiuçado de desconstruir realidades e apresentar dados falseados da mesma. Quando o caldo estiver no chão, de nada valerão as análises ou comentários eivados de inverdades. Estaremos novamente na “estaca zero”.
A sede do lucro e das benesses do regime não deveriam cegar pessoas com responsabilidades inalienáveis.
Outro aspecto importante que não se pode esquecer é que a mentira, mesmo que seja oficial, tem prazo de validade muito curto.
Quantas vezes não se assiste a canais televisivos e radiofónicos “vomitando” o que facilmente se descobre serem encomendas do regime do dia?
Exímios defensores do “status” e dependentes do mesmo para sobreviver e sobressair têm ao longo dos anos defendido fraudes eleitorais, e com recompensas, como se tem visto.
Alguns esquecem-se rapidamente do que aconteceu, mesmo que seja num passado recente.
Os que avançam com teses de que o ataque ocorrido em Chibata contra a comitiva em que seguia Afonso Dlahkama, líder da Renamo, foi obra da própria Renamo são declaradamente esquecidos ou amnésicos. Quem tenha sido o mentor da operação e quais tenham sido os objectivos a atingir deve ficar claro que as consequências são uma verdadeira incógnita.
Lembra-se alguém que uma comitiva de AMMD já foi atacada em Gaza?
Lembra-se alguém que comícios da oposição, Renamo e MDM, já foram inviabilizados?
Lembra-se alguém que a PRM na Munhava, Beira, já desbaratou um comício do MDM, pondo gente em debandada através do uso de gás lacrimogéneo, balas de borracha e bala reais?
Lembra-se alguém que membros da Renamo e do MDM já foram presos alegadamente por causa de ilícitos eleitorais?
Mas lembra-se alguém que membros da Frelimo apanhados em flagrante delito procurando “encher votos” nunca foram delitos ou levados à barra dos tribunais?
Não é preciso ser especialista em “cheiro de perfumes e oftalmologia” para descobrir que a cor da PRM é vermelha e com cheiro vermelho de “rosa”.
A relutância em integrar e manter os efectivos da Renamo na PRM e FADM obedece a uma agenda específica que se centra em controlar as forças de defesa e segurança e através destas garantir a manutenção do poder.
É a acção destas duas forças militarizadas que o demonstra acima de qualquer discurso ou proclamação de cunho constitucionalista ou legalista.
Ao longo dos anos, esta PRM tem-se caracterizado por proteger a Frelimo e atacar a oposição sempre que a manutenção do poder pela Frelimo esteja em causa ou em jogo.
Afirmar isto não é difamação, pois os factos acumulados o atestam e comprovam. Justificações dúbias, alegação de falta de provas abundam, mas, no fim, quem sai protegido é o partido no poder. Há uma grave dose de hipocrisia na actuação da
PRM, e isso não acontece por acaso.
Quando compatriotas morreram asfixiados numa cela da PRM em Cabo Delgado, não houve nenhuma consequência para os que permitiram que aquilo fosse possível.
Este Moçambique tem tudo para dar certo, mas não se pode governar através de malandrices, banditismo oficial e posicionamentos criminosos.
Respeitar os outros para que sejamos respeitados é uma regra básica de convivência.
É bonito ver moçambicanos engajados na busca da paz por todos os meios ao seu dispor, mas é insensato procurar eliminar os outros como forma de deixar campo livre para implementação de qualquer que seja a agenda.
Não é sustentável supor que eliminando AMMD ou outro líder da oposição se consegue a estabilidade e a paz.
O que alguns analistas sugerem ser a opção mais viável para a paz, savimbização de AMMD, tem muito que se lhe diga.
Não há situações gémeas, e mesmo os gémeos são na verdade diferentes.
Os efeitos práticos, de imediato, podem ser a radicalização e o surgimento de uma oposição armada e retalhada. Isso, em si, proporcionaria a emergência de forças interessadas em ganhar protagonismo através da efectiva secessão.
“Sudanização” pode parecer um termo que não afecta Moçambique, mas é algo que aconteceu num país específico de África e pode voltar a acontecer em outro país concreto. É a forma como se resolvem os problemas políticos que dita os rumos que os países seguem.
Alguém falava, através de uma rede social, que havia profetas da violência politicamente motivada em Moçambique, mas eu diria que nem tanto assim.
O que existe são analistas arreigadamente defendendo a exclusão dos outros, como se os outros não fossem moçambicanos, com seus plenos direitos consagrados naquela Constituição tantas vezes esgrimida como sede de tudo o que se deve fazer no país.
Alguns movimentos ensaiados e concretizados discretamente podem ser aquilo que já deveria ter sido feito para aproximar as partes e discutir com seriedade e sem tabus os “dossiers” inconclusivos existentes.
JAC e AMMD têm muita coisa para dizer um ao outro. E se a Beira conseguir servir de palco para o relançamento do diálogo entre os ex-beligerantes só temos que saudar a iniciativa de convidá-los a participar no jubileu da UCM.
O avanço da agenda de paz precisa de mediadores de peso que tenham a confiança das partes, o que sinceramente não acontece com a maioria daqueles que deambulam no CCJC.
Urge relançar iniciativas de pacificação do país, o que passa pelo “recolher das armas” de
modo efectivo e generalizado.
Pacificar tem de significar despartidarização das forças de defesa e segurança.
Pacificar reconciliando é o caminho a seguir.
Pacificar democratizando a política e a economia.
Pacificar separando efectivamente os poderes democráticos.
Pacificar é um acto patriótico sublime pois nele assentam valores e anseios de milhões de moçambicanos.
Urge tirar a iniciativa aos verdadeiros perturbadores da agenda de paz e de desenvolvimento em Moçambique.
Retirá-los da comunicação social pública seria um primeiro passo muito importante. Reformá-los compulsivamente é uma medida a considerar.
Revisitar os “dossiers” inconclusivos de 1992-1994 e adicionar os termos do Acordo de Cessação das Hostilidades assinado por AEG e AMMD podem ser uma boa base de partida para avançar e oferecer aos moçambicanos o que mais anseiam.
Não há moçambicanos superiores nem outros inferiores que deveriam ser sujeitos a imposição perpétua.
Honestidade e responsabilidade sejam o que move os líderes para que sejam verdadeiros líderes. (Noé Nhantumbo)
CANALMOZ – 18.09.2015

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

RENAMO - Conferência de Imprensa 17.09.2015

 

Listen to this post. Powered by iSpeech.org
Manuel_Bissopo_17.09.2015Proferida por Sua Excia Secretário-geral da Renamo
Dr. Manuel Zeca Bissopo
Maputo, 17 de Setembro de 2015.
Senhores Jornalistas,
Convocamos esta conferência de imprensa para dar a conhecer a todo o povo moçambicano, aos estrangeiros residentes em Moçambique, bem como aos parceiros de cooperação o posicionamento da Renamo face ao atentado protagonizado a mando do Governo da Frelimo, no dia 12 de Setembro de 2015, no distrito de Vanduzi, que visava assassinar Sua Excia Afonso Macacho Marceta Dhlakama, Presidente da Renamo e candidato mais votado nas eleições de 15 de Outubro de 2.014.
A Renamo repudia e condena veementemente o atentado protagonizado às 19horas do referido dia, pelas Forças de Defesa e Segurança na zona de Chibata, a 2Km do cruzamento de Vanduzi, na Província de Manica.
Apuramos que o Comandante do Exército, General Mussa, que se deslocara a Chimoio para participar no dia 12.09.2015 na cerimónia de encerramento do curso básico de treinamento de recrutas, planificou, organizou e mandou executar o plano de assassinato do Presidente da Renamo cumprindo orientações superiores que levava de Maputo.
Para o efeito, um grupo de Policias da República de Moçambique juntou-se a 20 militares alinhados pelo General Mussa. Os 20 militares pertencentes as Forças Armadas de Moçambique todos provenientes do lado das FPLM (braço armado do Partido Frelimo que combatia contra a Renamo durante a Luta pela Democracia) foram comandados pelo Capitão de Artilharia de anti-aérea, Francisco Semo Conde, pertencente ao Batalhão de Chimoio, coadjuvado pelo Sargento Felizardo da especialidade de artilharia anti-aérea, bem como Sargento Ngonhamo do Reconhecimento. Os três oficiais envolveram-se igualmente no combate travado aquando da emboscada e somente eles regressaram ao Quartel com vida, dado que 12 dos restantes militares foram abatidos peios comandos da Renamo afectos a protecção da Comitiva Presidencial, tendo outros 5 contraído ferimentos.

A confirmação da participação da PRM no atentado contra a vida do Presidente da Renamo também foi dada pelo Deputado Saimone Muhambi Macuiana e pelo Membro da Assembleia Provincial de Manica e Delegado Político Distrital da Renamo em Macossa, Ferrão Bongisse, que durante a emboscada estavam na Comitiva Presidencial. Dados os disparos, em busca de protecção, ambos refugiaram-se no Posto de Controle do Cruzamento de Vanduzi onde foram recebidos por dois agentes da policia de transito em serviço, sendo um homem e uma mulher e dois agentes das Alfandegas ambos do sexo masculino. No entanto, os agentes da Policia de Transito procuraram saber o que se passava e eles explicaram que saindo do trabalho parlamentar de fiscalização, juntaram-se à Comitiva do Presidente Dhlakama e caíram numa emboscada tendo abandonado (dados os disparos) no local as suas viaturas com as portas abertas. Estranhamente, enquanto apresentavam esta preocupação aos agentes acima referidos, que estudavam como socorrer ao Deputado e Membro da Assembleia Provincial de Manica, eis que aparece um homem armado com uma AK47, mas à paisana, carregando cartucheiras no peito que ao se aproximar dos agentes que falavam com o Deputado, precipitou-se em esclarecer que era um agente da PRM, e exibiu o seu crachá. O homem que transpirava e se declarou muito cansado disse que tinha imobilizado três viaturas naquela emboscada e pedia um sítio para descansar. E de facto três carros da Comitiva do Presidente Dhlakama foram imobilizados.
Os agentes em referência, embaraçados porque aquele agente estava a falar muito, enquanto ali estavam membros da Renamo, saíram dali com o agente e nunca mais voltaram. Duas horas de tempo depois, o Deputado Macuiana e o Membro da AP de Manica conseguiram uma boleia e rumaram para Chimoio.
Em Manica, não havia naquela ocasião do ataque outro oficial hierarquicamente superior ao General Mussa que depois de frustrada a tentativa de assassinato do Presidente da Renamo seguiu viagem para o Posto de Comando Operacional localizado no Distrito de Gorongosa, em Sofala. Este fora acompanhado pelo a Gorongosa pelo Comandante de Batalhão de Chimoio, Coronel Agostinho Micheque Matusse e outro agente da Brigada de Tete, Coronel Boavida André Meque.
A Renamo acredita que o General Mussa, natural de Nampula, em frente da operação que visava matar o Líder da Renamo tenha recebido ordens directas do Senhor Filipe Jacinto Nyusi, Presidente da Frelimo e seu superior hierárquico. Acreditamos que o Ministro da Defesa e o Chefe do Estado Maior General sejam coniventes nessa tentativa de assassinato do nosso Presidente. Quem mais poderia dar a voz de comando, autorizando ao assassinato do Presidente Dhlakama para além do próprio auto-entitulado Comandante em Chefe das FADM?
Uma vez que as autoridades têm estado a desmentir a autoria do atentado, exigimos que haja uma investigação séria, imparcial e que haja responsabilização do Chefe de Estado Maior General, Sr Graça Chongo, bem como do Comandante do Exército General Mussa, pois os militares fazem uso abusivo de armas ligeiras e pesadas como RPG7, vulgo Bazookas supostamente sem autorização superior, o que se afigura terrorismo de Estado.
Com todos estes factos arrolados, fica confirmado que o Governo da Frelimo por sentir-se despido de apoio da maioria do povo moçambicano, da sociedade civil moçambicana, bem como dos parceiros que os criticam pela má gestão da coisa pública e por não ter argumentos políticos para debater as diferenças existentes, pauta pelo assassinato do seu maior adversário político. Ao mandar atacar a comitiva do Presidente do Partido Renamo e da maioria do povo moçambicano, General Afonso Macacho Marceta Dhlakama com objectivo de assassiná-lo a Frelimo revela estar desesperada e disposta a matar com o fito de continuar a escravizar as populações que apoiam a Renamo e o seu Presidente.
Perante estas barbaridades que violam os princípios do Estado Democrático consagrados na Constituição da República de Moçambique, a Renamo vem hoje dizer que vai reagir. O povo vai vingar- se para acabar de uma vez para sempre com a escravatura imposta pelo governo da Frelimo.
Uma vez que não é de hoje que a Frelimo promove atentados contra a Renamo e depois nega responsabilidades;
• aconteceu em Agosto de 2004, quando Joaquim Alberto Chissano mandou atacar os
guardas da Renamo na Vila de Inhaminga;
• aconteceu em 8 de Marco de 2012, quando Armando Emílio Guebuza mandou atacar a delegação política da Renamo na Cidade da Nampula, ocupando-a ate hoje;
• aconteceu a 21 de Outubro de 2013, quando Guebuza então Presidente da Republica mandou atacar Sandjunjira, residência de Sua Excia Presidente Dhlakama, acto antecedido de envenenamento da principal fonte de abastecimento da água que também era consumida pelo Presidente Dhlakama; Recorde-se que na altura Filipe Jacinto Nyusi, na altura Ministro da Defesa, precipitou-se ao local para confirmar os estragos protagonizados pelos seus subordinados;
• aconteceu agora como acima relatamos. Numa altura em que Filipe Nyusi responde como Presidente da República, fruto dos votos roubados à Renamo e a Afonso Dhlakama.
Quero reafirmar categoricamente em nome da máquina Administrativa da Renamo que iremos reagir, pois não se pode tolerar este tipo de terrorismo de Estado.
A Renamo vai usar tudo o que estiver ao seu alcance para se vingar desta tentativa directa para assassinar a pessoa mais querida pelos moçambicanos e que dedicou a sua vida para devolver a dignidade ao povo moçambicano. O povo vai reagir para repor a justiça.
Isto não e uma declaração de guerra, mas que fique claro que iremos reagir política e sabiamente.
Obrigado. In https://www.facebook.com/unay.cambuma?fref=ts

Angola devolve acusações de violação dos direitos humanos ao Parlamento Europeu


O ministro da defesa de An­gola, João Lourenço, refutou on­tem as acusações sobre violação dos direitos humanos no país, recordando que os angolanos sentiram essas violações durante 500 anos de colonialismo portu­guês.

O governante discursava em Ondjiva, capital da província do Cunene, no acto solene das comemorações do Dia do Herói Nacional, feriado alusivo ao nas­cimento do primeiro presidente de Angola, António Agostinho Neto, referindo-se assim às críti­cas sobre violação de liberdades e direitos humanos, numa reso­lução aprovada pelo Parlamento Europeu.
 “Nós, que ao longo de séculos vimos lutando contra a violação dos direitos humanos, vocês aceitam que hoje nos quei­ram acusar de estarmos a violar os direitos humanos? Não, por­que temos plena consciência de que os que nos acusam não têm moral para nos vir dar aulas sobre esta matéria, que muito bem conhecemos”, começou por apontar João Lourenço.

domingo, 13 de setembro de 2015

Dhlakama atribui "emboscada planificada" à Frelimo

 

Listen to this post. Powered by iSpeech.org
Dhlakama_chimoio_13.09.2015O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, atribuiu à Frelimo, partido no poder em Moçambique, a "emboscada planificada" de que foi alvo no sábado, afirmando que, para ele, é "como se não tivesse acontecido nada".
"Sou general e militar, aquilo foi uma emboscada planificada", afirmou em conferência de imprensa o presidente da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) sobre o ataque ocorrido ao início da noite de sábado na província de Manica.
"Foi a Frelimo [Frente de Libertação de Moçambique]", declarou Dhlakama aos jornalistas na cidade de Chimoio, capital de Manica, onde chegou mais de quatro horas após o ataque, que resultou em pelo menos sete feridos, três da Renamo, um dos quais grave, e quatro entre os presumíveis atacantes.
O presidente da Renamo estabeleceu uma relação entre o momento do ataque e a circunstância de ter passado um quilómetro antes por agentes policiais, sugerindo que foram estes que deram o aviso para a passagem da coluna do partido de oposição.
Na conferência de imprensa, Dhlakama disse que a noite cerrada não o permitiu ver com clareza os atacantes, apesar de, no local dos confrontos, à semelhança de militares do seu partido, ter atribuído a autoria da emboscada a homens da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) e de jornalistas terem observado os feridos com uniformes desta força de elite moçambicana.
Para o presidente da Renamo, este incidente "é como se não tivesse acontecido nada", referindo que o diálogo com o Governo pode continuar e que não teme a morte.
"Quem estava mais preocupado eram os meus próprios homens da guarda, todos nervosos, eu a rir, a rir, porque, pronto, eu cresci e é quase comida essa confrontação", afirmou, avisando a Frelimo de que a sua execução poderia virar-se contra ela.
"Se eu tivesse apanhado os tiros e morresse, vocês [jornalistas] participariam num enterro e entraria um malandro pior do que Dhlakama", declarou o líder da oposição, que sublinhou a ascensão no seu partido de pessoas preparadas para a sua substituição.
Relacionando a eliminação de opositores com "o pensamento dos comunistas da década de 70", o dirigente político lembrou que o primeiro presidente da Renamo foi abatido em 1979 e que "apareceu um Dhlakama mais perigoso do que o [André] Matsangaíssa".
"Se calhar, a estratégia é péssima para a própria Frelimo", considerou, definindo-se como alguém que "negoceia, perdoa e tolera", em vez de "entrar um que pode atacar a Frelimo em 24 horas, partir tudo, e aí perdem todos".
Afonso Dhlakama recordou que já foi alvo de ataques anteriormente, o último dos quais em 2013 em Santungira, Gorongosa, e que não foi isso que o impediu de negociar.
"[O diálogo] não vai parar", afirmou, desde que não sejam, observou, as conversações de longo-prazo há muito bloqueadas entre as duas partes em Maputo ou apenas "para apertar a mão [ao Presidente da República] para dizer que há estabilidade em Moçambique".
Segundo o presidente da Renamo, a disponibilidade para negociar depende de "falar sobre o futuro em Moçambique enquanto moçambicanos" sobre coisas concretas e não "brincar com a Frelimo".
Uma caravana de automóveis em que seguia o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, foi atacada ao início da noite de sábado na província de Manica, mas o líder da oposição saiu ileso.
O ataque, testemunhado pela Lusa no local, aconteceu em Chibata, junto do rio Boamalanga, quando a comitiva de Dhlakama regressava de um comício em Macossa e se encaminhava para Chimoio, capital de Manica.
Após o ataque, e face à ameaça de uma segunda emboscada, Afonso Dhlakama, que comandou pessoalmente o desdobramento da sua guarda, ordenou que fosse feita uma escolta da sua caravana a pé para os restantes 15 quilómetros para Chimoio.
Moçambique vive momentos de incerteza política, com o líder da Renamo a não reconhecer os resultados das últimas eleições gerais e a exigir a governação nas províncias onde reclama vitória, sob ameaça de tomar o poder pela força.
AYAC/HB // FV.
Lusa – 13.09.2015