Editorial |
Escrito por Redação em 23 Setembro 2016 |
Devido a esse comportamento, inúmeras vezes, dissemos aqui que o Executivo de Nyusi caminha alegremente para se tornar um bom exemplo de incapacidade e incompetência da história recente do país. O Presidente da República, Filipe Nyusi, por diversas vezes, mostrou-se contra a auditoria externa às contas públicas, uma exigência apresentada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). O Chefe de Estado demonstrava a sua alergia à auditoria forense às dívidas ilegais em todos os cantos por onde passava. Muita vezes, escondia-se por detrás da soberania nacional. Essa situação, que na verdade se tratava de uma demonstração de falta de bom senso, empurrava cada vez mais o país para o abismo. Hoje, está claro que o Governo da Frelimo continua a apostar no atraso do país. Como resultado disso, Moçambique enfrenta o seu pior momento, marcado por alta de preços de produtos de primeira necessidade e um conflito armado sem fim à vista. Além disso, o nosso país tornou-se vulnerável a choques externos, e permanece incapaz de satisfazer as necessidades de consumo interno. Uma vez que a situação tende a deteriorar- se – e não se vislumbrando uma solução a curto prazo - o Governo da Frelimo não teve outra saída, se não engolir a sua vaidadezinha política e fechar um acordo para o avanço da auditoria independente às três empresas que beneficiaram das dívidas avalizadas pelo Estado, nomeadamente, Proindicus, Mozambique Assets Management (MAM) e Empresa Moçambicana de Atum (Ematum). É, sem dúvida, uma estratégia desesperada de um regime que medra a custa do subdesenvolvimento mental da população e teme que esses moçambicanos alienados descubram os seus pés de barro. Portanto, como diz o adágio “mais vale tarde do que nunca”. |
"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
@Verdade EDITORIAL: A mesquinhez do Governo moçambicano
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