É aspiração de qualquer se humano de inteligência mediana ambicionar que seja bem governado, de ver o seu país a trilhar o caminho de desenvolvimento, paz social, harmonia de acordo com as leis e justiça, de viver em paz e ambiente de equilibrado.
O nosso Moçambique anda longe desses ditames que regulam um país normal pelo facto de um grupo de que se acha abençoado por ter feito refém o nosso destino comum. Esta postura de privatizar o país, o povo e os seus recursos, discriminando os que não pertencem ao clube dos “libertadores da pátria” tem sido o motivo de conflitos e guerras injustas que o povo tem experimentado, desde a independência nacional.
Todas as guerras travadas desde 1975 são injustas e criminosas por terem como o seu alvo o povo. O nosso país está doente – a seguir à independência, entrou numa guerra civil sem paralelo na sua História recente. Conheceu um simples calar das armas por uns escassos 20 anos, entre diálogos não aprofundados, dinheiros debaixo da mesa, e outros entretimentos em que o maestro era Joaquim Chissano.
Com Armando Guebuza na presidência, tudo se interrompeu, o diálogo, nem mesmo esse de divertimento, foi interrompido. Os canais de comunicação ficaram entupidos. Vimos um governo de mudos, rodeado de uma matilha (G40), que o Professor Lourenço do Rosário chama de cachorros, a ladrar de qualquer maneira. O recomeço da guerra, que Dom Jaime Gonçalves designou de guerra da Frelimo, só podia ser baseado na ganância pelo enriquecimento sem causa que tomou de assalto as elites políticas do partido governamental.
De 2005 -2015, o nosso país foi, claramente, tomado por um grupo de indivíduos que a lenda de “Ali Baba e os 40 ladrões” bem caracteriza. Todo o esforço administrativo do Estado ficou orientado para o enriquecimento pessoal, de famílias e da turma governativa.
O Estado moçambicano foi transformado em máquina de fabricar riqueza e de acumular dinheiro para vários integrantes da máquina estatal ao seu ponto mais elevado. Dentro desta senda, foram provocadas guerras, inventadas empresas como a EMATUM, MAM, e PROÍNDICUS que serviram de plataforma para aldrabar bancos europeus na contracção de dívidas ilegais que, para o efeito, tiveram que contornar a Assembleia da República que devia autorizar ou não que tais astronónimcas dívidas fossem efectuadas, de forma escondida.
Perguntados os autores do roubo, sobre as razões desse procedimento malabarista, responderam que estavam a fugir de deputados que, de dia, estão de gravata no Parlamento e, à noite, empunham armas. Uma desculpa completamente, imbecil que, somente, a estúpidos, talvez, possa convencer.
Se tudo podem fazer sem o aval das respectivas instituições de soberania porquê, então, estas não são dissolvidas para que os gatunos possam roubar à vontade sem nada temerem? Para a estranheza de todos, a Procuradoria-Geral da República, PGR, ao invés de iniciar uma investigação criminal, apesar de todas as evidências disponíveis, veio a público dizer que há indícios criminais, tendo se limitado a lamentar como qualquer instituição ou comerciante de uma loja de banha de cobra. Porquê a PGR agiu desse modo? – À porta de saída, o dito filho mais querido do maravilho povo da Pérola do Índico trancou todas as portas das instituições com capacidade de o questionar, colocando, nas suas chefias mais altas, entre amigos e amigas; sobrinhos e sobrinhas; afilhados e afilhadas para que os seus podres não fossem investigados e conhecidos.
Por isso, assistimos a Procuradoria-Geral da República impávida e quieta no seu cantinho, cumprindo-se, assim, o princípio conhecido segundo o qual “não deve cuspir no prato em que comes”. Colocados para defenderem o indefensável, e estão a fazê-lo com zelo. Se os peritos do FMI não se acautelarem, poderão ser, copiosamente, goleados pelos artistas pelos encobridores escalados na PGR. Eu gostaria de ver do meu país sem guerra e em paz.
Sem a FIR massacrando o povo e enterrando-o em valas comuns, como vem acontecendo. Um país livre e em liberdade onde os órgãos públicos de comunicação sirvam a todos os cidadãos e instituições e como hoje fazem em que apenas o partido no pode tem espaço para denegrir e diabolizar os seus opositores e aos que pensam diferente. Gostaria que não se continuasse a morrer por pensar contrário, por estar desalinhado com a “linha correcta” e todos possam ter emprego sem que se lhes exijam o cartão vermelho, progredir na carreira profissional sem pagar quotas ao partido no poder.
Gostaria de viver no meu país sem medo de ser emboscado por esquadrões da morte nem prestar vassalagem a ninguém. Gostaria participar de eleições livres e transparentes, dirigidas por órgãos eleitorais que obedeçam apenas à lei e não aos comandos de partido seja qual ele for. Os órgãos eleitorais, em Moçambique, atribuem vitórias aos vencidos e declara derrotados aos vencedores. O que nos trava não é a estiagem nem inundações, mas a corrupção, o roubo e a falta de respeito para com o bem comum.
A corrupção é a fonte da pobreza em que nos encontramos e não outro motivo que evocam os autores da nossa pobreza. Quero ver o governo de Moçambique comprometido com o povo para que o país possa se desenvolver e economicamente crescer.
Eu quero ser bem governado!
Edwin Hounnou
Perguntados os autores do roubo, sobre as razões desse procedimento malabarista, responderam que estavam a fugir de deputados que, de dia, estão de gravata no Parlamento e, à noite, empunham armas. Uma desculpa completamente, imbecil que, somente, a estúpidos, talvez, possa convencer.
Se tudo podem fazer sem o aval das respectivas instituições de soberania porquê, então, estas não são dissolvidas para que os gatunos possam roubar à vontade sem nada temerem? Para a estranheza de todos, a Procuradoria-Geral da República, PGR, ao invés de iniciar uma investigação criminal, apesar de todas as evidências disponíveis, veio a público dizer que há indícios criminais, tendo se limitado a lamentar como qualquer instituição ou comerciante de uma loja de banha de cobra. Porquê a PGR agiu desse modo? – À porta de saída, o dito filho mais querido do maravilho povo da Pérola do Índico trancou todas as portas das instituições com capacidade de o questionar, colocando, nas suas chefias mais altas, entre amigos e amigas; sobrinhos e sobrinhas; afilhados e afilhadas para que os seus podres não fossem investigados e conhecidos.
Por isso, assistimos a Procuradoria-Geral da República impávida e quieta no seu cantinho, cumprindo-se, assim, o princípio conhecido segundo o qual “não deve cuspir no prato em que comes”. Colocados para defenderem o indefensável, e estão a fazê-lo com zelo. Se os peritos do FMI não se acautelarem, poderão ser, copiosamente, goleados pelos artistas pelos encobridores escalados na PGR. Eu gostaria de ver do meu país sem guerra e em paz.
Sem a FIR massacrando o povo e enterrando-o em valas comuns, como vem acontecendo. Um país livre e em liberdade onde os órgãos públicos de comunicação sirvam a todos os cidadãos e instituições e como hoje fazem em que apenas o partido no pode tem espaço para denegrir e diabolizar os seus opositores e aos que pensam diferente. Gostaria que não se continuasse a morrer por pensar contrário, por estar desalinhado com a “linha correcta” e todos possam ter emprego sem que se lhes exijam o cartão vermelho, progredir na carreira profissional sem pagar quotas ao partido no poder.
Gostaria de viver no meu país sem medo de ser emboscado por esquadrões da morte nem prestar vassalagem a ninguém. Gostaria participar de eleições livres e transparentes, dirigidas por órgãos eleitorais que obedeçam apenas à lei e não aos comandos de partido seja qual ele for. Os órgãos eleitorais, em Moçambique, atribuem vitórias aos vencidos e declara derrotados aos vencedores. O que nos trava não é a estiagem nem inundações, mas a corrupção, o roubo e a falta de respeito para com o bem comum.
A corrupção é a fonte da pobreza em que nos encontramos e não outro motivo que evocam os autores da nossa pobreza. Quero ver o governo de Moçambique comprometido com o povo para que o país possa se desenvolver e economicamente crescer.
Eu quero ser bem governado!
Edwin Hounnou
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