O vice-ministro da Defesa de Moçambique disse hoje que as Forças de Defesa e Segurança vão continuar a garantir a proteção da população dos ataques atribuídos à Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido de oposição.
“Todo o esforço que está ser feito é para garantir a segurança da população contra os ataques da Renamo”, disse Patrício José, falando durante uma conferência de imprensa na província de Tete, no centro de Moçambique, citado pela emissora pública Rádio Moçambique.
Assinalando que as Forças de Defesa e Segurança continuarão a proteger as populações dos ataques atribuídos ao braço armado do maior partido de oposição em Moçambique, o governante adiantou que as autoridades moçambicanas “sabem muito bem” quais são os pontos de conflito.
“Nós não estamos numa situação de grandes operações”, observou Patrício José, acrescentando que, além de proteger a população, a intenção das Forças de Defesa e Segurança é "desencorajar estes atos que perturbam a ordem pública".
A região centro de Moçambique tem sido palco de confrontos entre o braço armado da Renamo e as Forças de Defesa e Segurança e denúncias mútuas de raptos e assassínios de dirigentes políticos das duas partes.
As autoridades moçambicanas acusam a Renamo de uma série de emboscadas nas estradas e ataques nas últimas semanas em localidades das regiões centro e norte, atingindo postos policiais e também assaltos a instalações civis, como centros de saúde ou alvos económicos, como comboios da empresa mineira brasileira Vale.
Alguns dos ataques foram assumidos pelo líder da oposição, Afonso Dhlakama, que os justificou com o argumento de dispersar as Forças de Defesa e Segurança, acusadas de bombardear a serra da Gorongosa, onde presumivelmente se encontra.
Na segunda-feira, o Governo moçambicano e Renamo retomaram as negociações de paz, após cerca de três semanas de interregno, a pedido dos mediadores internacionais, mas, após dois encontros, ainda não há acordo sobre a cessação das hostilidades militares que já vitimaram várias pessoas.
A Renamo exige governar em seis províncias onde reivindica vitória nas eleições gerais de 2014, acusando a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder há mais de 40 anos) de ter cometido fraude no escrutínio.
EYAC // PJA
Lusa – 17.09.2016
As autoridades moçambicanas acusam a Renamo de uma série de emboscadas nas estradas e ataques nas últimas semanas em localidades das regiões centro e norte, atingindo postos policiais e também assaltos a instalações civis, como centros de saúde ou alvos económicos, como comboios da empresa mineira brasileira Vale.
Alguns dos ataques foram assumidos pelo líder da oposição, Afonso Dhlakama, que os justificou com o argumento de dispersar as Forças de Defesa e Segurança, acusadas de bombardear a serra da Gorongosa, onde presumivelmente se encontra.
Na segunda-feira, o Governo moçambicano e Renamo retomaram as negociações de paz, após cerca de três semanas de interregno, a pedido dos mediadores internacionais, mas, após dois encontros, ainda não há acordo sobre a cessação das hostilidades militares que já vitimaram várias pessoas.
A Renamo exige governar em seis províncias onde reivindica vitória nas eleições gerais de 2014, acusando a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder há mais de 40 anos) de ter cometido fraude no escrutínio.
EYAC // PJA
Lusa – 17.09.2016
EY: Até quando vão continuar a mentir e a enganarem-se? A população não confia de vós porque vocês são os que queimam as suas palhotas e celeiros, assassinam e violam sexualmente as suas mulheres e filhas. As tais FDS são usadas para humilhar e massacrar o povo por isso, quando o povo vê a eles a se aproximarem entram em pânico e muitas vezes fogem abandonando as suas casas. O povo precisa de alguém que lhe defenda contra vós, essa é que é a verdade....
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