Morto no suposto assalto a base da Renamo em Morrumbala
Depois de tanto se esconder, finalmente a informação já não é segredo. A Polícia da República de Moçambique vai realizar as exéquias fúnebres do agente da corporação morto no suposto assalto a base da Renamo em Morrumbala na semana passada.
O Diário da Zambézia sabe que as exéquias fúnebres vão começar por honras militares no Comando da Unidade de Protecção das Altas Individualidades (UPAI), situado na zona do Palácio do Governador, onde serão cumpridos todos procedimentos militares. Sabe também o DZ que, depois desta cerimónia, os restos mortais do agente, vão ser transladados para Sofala, sua terra natal onde será sepultado.
Porque só agora há honras militares?
Uma fonte íntima da Polícia afiançou que o finado não era um agente simples, mas sim, uma alta patente que comandava as operações naquele distrito, daí que há essa cerimónia.
A mesma fonte sublinhou que vários outros agentes foram mortos e não tiveram mesmo tratamento e levanta-se a hipótese de ligações com o actual Comandante Provincial, Francisco Madiquida, também de Sofala. “Este pode não ser o único morto, mas como sabem, na polícia essas coisas não se falam, só nós pequenos morremos e somos enterrados tipo animais”- lamentou a fonte.
Refira-se que esta é primeira cerimónia pública vista em que um militar ou agente das FDS é morto e recebe todas as honras militares.
DIÁRIO DA ZAMBÉZIA – 23.09.2016
NOTA: Porquê o secretismo sobre o nome e patente?
Fernando Gil
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