Fernando Faustino pediu armas e Muchanga reage:
As declarações proferidas, esta quarta-feira, no âmbito das comemorações do dia da vitória, pelo Presidente da Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional (ACLLN), Fernando Faustino, não agradaram a Renamo. O facto, recorde-se, é que Fernando Faustino apresentou um discurso bastante violento contra aqueles que os apelidou de “inimigos do povo e da soberania do país”. Segundo ele, estes inimigos podem, actualmente, ser exemplificados através das “atitudes belicistas” da Renamo e da “mão externa” que quer pilhar os recursos nacionais.
Para combater os inimigos por ele referidos, o Presidente da ACLLN pediu armas ao Presidente da República, na qualidade de comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança (FDS).
Esta quinta-feira, o porta-voz do partido Renamo, António Muchanga, manifestou, em entrevista ao mediaFAX, a sua indignação a volta dos pronunciamentos de Fernando Faustino. Na ocasião, Muchanga disse que o presidente da ACLLN foi infeliz no seu discurso. E, acrescentou que as declarações proferidas em nome da Associação que ele dirige, só servem para destruir, de forma acelerada, a imagem do Presidente da República.
“O que Faustino fez em nome da Associação, só ajuda para destruir, rapidamente, a imagem do chefe do governo neste momento”, classificou Muchanga, acrescentando que: “Mas porque a Associação dos combatentes é uma instituição com pessoas um pouco razoáveis, depois dos pronunciamentos de Faustino, a reacção não tardou, a reacção apareceu logo, a recusar-se o caminho escolhido por Faustino”, sublinhou.
Aliás, recorde-se, na sua intervenção, o Presidente da República, sem responder directamente ao pedido de alocação de armas solicitado pelo presidente da ACLLN, focou a sua intervenção na necessidade de os moçambicanos buscarem mecanismos de convivência na diversidade, pautando por vias pacíficas para a solução dos problemas e preocupações que assolam a cada moçambicano.
Se a Renamo é pela paz, como diz o porta-voz do partido, questionamos a António Muchanga, por que razão continuamos assistir ataques a vilas e povoações, cujas acções são imputadas a homens armados da Renamo. Peremptório, Muchanga defendeu que muitos ataques que ocorrem no país não são da autoria dos homens de Afonso Dhlakama, mas sim, perpetrados por pessoas que pretendem manchar o nome da Renamo. “A Renamo só ataca quando é atacada”, defendeu. (B. Luís)
MEDIA FAX – 09.09.2016
Aliás, recorde-se, na sua intervenção, o Presidente da República, sem responder directamente ao pedido de alocação de armas solicitado pelo presidente da ACLLN, focou a sua intervenção na necessidade de os moçambicanos buscarem mecanismos de convivência na diversidade, pautando por vias pacíficas para a solução dos problemas e preocupações que assolam a cada moçambicano.
Se a Renamo é pela paz, como diz o porta-voz do partido, questionamos a António Muchanga, por que razão continuamos assistir ataques a vilas e povoações, cujas acções são imputadas a homens armados da Renamo. Peremptório, Muchanga defendeu que muitos ataques que ocorrem no país não são da autoria dos homens de Afonso Dhlakama, mas sim, perpetrados por pessoas que pretendem manchar o nome da Renamo. “A Renamo só ataca quando é atacada”, defendeu. (B. Luís)
MEDIA FAX – 09.09.2016
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