As grandes operações militares das forcas da Frelimo que tinham sido minuciosamente preparadas para o mês de Setembro fracassaram. A Frelimo esperava com estas ofensivas de larga escala forçar a Renamo a fazer concessões na mesa negocial sobretudo a aceitação do cessar-fogo em todo país antes da implementação do ponto 1 da agenda negocial ("governação da Renamo nas 6 províncias") mas o objectivo principal era de conseguir matar Dhlakama e "mandar passear" a Renamo e os mediadores internacionais.
As operações iniciaram na primeira semana de Setembro e eram 3 frentes distintas: ofensiva contra o quartel provincial das forças da Renamo em Manica (Chiwala-Barué), na Zambézia (Morrumbala) e contra a residência do líder da Renamo em Sofala (Serra da Gorongosa)
MANICA
Na província de Manica as forças da Frelimo tentaram atacar o quartel (vulgo base) da Renamo em Chiwala, distrito de Barué mas as forças da Renamo fizeram um contra ataque, tendo massacrado as forças inimigas que fugiram em debandada, abandonando no terreno dezenas de cadáveres e armas e foram perseguidas pelas perdizes ao posto administrativo de Honde. No dia seguinte um grupo de socorro tentou ir recuperar os cadáveres e os blindados mas cruzaram se com uma patrulha das perdizes e foram corridos e muitos ficaram perdidos e foram sobressair na EN7, completamente resignados.
Ainda na mesma província, um outro grupo das forcas da Frelimo aproximou se a uma base da Renamo na zona de Pungue-Sul, na localidade de Chitho, tentando atacar os rangers de Afonso Dhlakama. As forças da Renamo, em resposta, interceptaram com antecipação o inimigo provocando grandes perdas humanas e destruíram dois blindados. Houve de seguida uma grande debandada e foram perseguidos aos tiros até ao posto administrativo de Mavonde, pertencente ao distrito fronteiriço de Manica.
Já no distrito de Tambara também na província de Manica, os militares da Frelimo foram provocar as perdizes e andaram a queimar casas, celeiros e a pilhar a criação dos pobres camponeses e em retaliação a esta rapina, os guardiões revolucionários da Renamo perseguiram as forcas da Frelimo até a sua posição no posto administrativo de Sabeta e houve danos humanos e captura de armas.
SOFALA
Quanto a Sofala, é aquilo que vínhamos relatando desde sexta-feira última, relativamente aos ataques contra a Serra da Gorongosa. Todas as tentativas feitas pelas forcas da Frelimo foram repelidas com grandes perdas em homens e armas. A táctica usada pela Renamo desta vez baralhou completamente o inimigo que ficou seriamente incapacitado em explodir nascentes, envenenar rios e plantar minas anti-pessoal, conforme estava planificado.
Também ficou complicado usar artilharia porque havia o risco de "fogo amigo", já que muitas unidades embrenharam se na serra depois dos primeiros bombardeamentos. A ofensiva contra o líder da Renamo ficou comprometida logo no início porque o grosso das tropas recusou em escalar a serra. Não havia moral combativa.
Ainda em Gorongosa, ontem um pelotão das forças da Frelimo foi roubar repolho, tomate e cebola no regadio de Nhabira, algures no oeste da serra mas a informação chegou atempadamente aos temíveis guardas de Afonso Dhlakama, que acorreram prontamente ao local, tendo surpreendido os intrusos ainda nos canteiros. 10 militares tombaram e os restantes fugiram em largas debandas, deixando no terreno os companheiros mortos e 12 ak-47. Portanto, o repolho acabou ficando indigesto...
Quanto a Sofala, é aquilo que vínhamos relatando desde sexta-feira última, relativamente aos ataques contra a Serra da Gorongosa. Todas as tentativas feitas pelas forcas da Frelimo foram repelidas com grandes perdas em homens e armas. A táctica usada pela Renamo desta vez baralhou completamente o inimigo que ficou seriamente incapacitado em explodir nascentes, envenenar rios e plantar minas anti-pessoal, conforme estava planificado.
Também ficou complicado usar artilharia porque havia o risco de "fogo amigo", já que muitas unidades embrenharam se na serra depois dos primeiros bombardeamentos. A ofensiva contra o líder da Renamo ficou comprometida logo no início porque o grosso das tropas recusou em escalar a serra. Não havia moral combativa.
Ainda em Gorongosa, ontem um pelotão das forças da Frelimo foi roubar repolho, tomate e cebola no regadio de Nhabira, algures no oeste da serra mas a informação chegou atempadamente aos temíveis guardas de Afonso Dhlakama, que acorreram prontamente ao local, tendo surpreendido os intrusos ainda nos canteiros. 10 militares tombaram e os restantes fugiram em largas debandas, deixando no terreno os companheiros mortos e 12 ak-47. Portanto, o repolho acabou ficando indigesto...
ZAMBEZIA
Vamos finalizar esta resenha falando da "blitzkrieg" de Morrumbala onde um grande número das forças da Frelimo foi posto fora de combate. As perdizes já sabiam há bastante tempo os planos do inimigo e deixaram no aproximar se a base e de seguida fizeram um contra ataque fulminante cujos detalhes já foram profusamente publicados. Até hoje, a frágil posição das forças da Frelimo em Sabe está virtualmente cercada porque depois de ser assaltada, os rangers da Renamo mantiveram se a ilharga e os militares da Frelimo estão a desertar, aliás ainda ontem esta posição foi de novo duramente atacada e o comandante fugiu em debandada e ate as 10 horas de hoje ainda não tinha aparecido na posição.
As mentiras propagandísticas difundidas pela imprensa baseada em Maputo caíram em ouvidos moucos porque continham vários "erros de casting": fizeram alusão de um "quartel general" da Renamo quanto na verdade é um quartel provincial
e outro pormenor impossível e dizer que as forças da Frelimo surpreenderam 600 "bandidos armados" da Renamo. Ora, isto é mentira das grossas sob ponto de vista lógico. Uma base com tão elevado número de guerrilheiros tem obrigatoriamente vários postos avançados, vigias, etc e as imagens não sugerem um local que albergue tanta gente. Com 600 guerrilheiros da Renamo, haveria uma Terceira Guerra Mundial na Zambézia!
Mas segundo soubemos depois, esta propaganda visava em primeiro lugar moralizar os "grande- grandes" da Frelimo nas cidades para acreditarem que o seu regime ainda está firme e assim evitar que estes virem se para a Renamo e em segundo lugar galvanizar as suas combalidas tropas. Não há quartel nenhum assaltado em Morrumbala, isto é mentira do tamanho dos crimes da Frelimo, o que lá houve foi um horrível massacre das forças da Frelimo.
O mais chocante nestas ofensivas de Setembro e de haver um grande número de cadáveres abandonados porque as derrotas foram fulminantes e seguidas de grandes debandadas.
Vamos finalizar esta resenha falando da "blitzkrieg" de Morrumbala onde um grande número das forças da Frelimo foi posto fora de combate. As perdizes já sabiam há bastante tempo os planos do inimigo e deixaram no aproximar se a base e de seguida fizeram um contra ataque fulminante cujos detalhes já foram profusamente publicados. Até hoje, a frágil posição das forças da Frelimo em Sabe está virtualmente cercada porque depois de ser assaltada, os rangers da Renamo mantiveram se a ilharga e os militares da Frelimo estão a desertar, aliás ainda ontem esta posição foi de novo duramente atacada e o comandante fugiu em debandada e ate as 10 horas de hoje ainda não tinha aparecido na posição.
As mentiras propagandísticas difundidas pela imprensa baseada em Maputo caíram em ouvidos moucos porque continham vários "erros de casting": fizeram alusão de um "quartel general" da Renamo quanto na verdade é um quartel provincial
e outro pormenor impossível e dizer que as forças da Frelimo surpreenderam 600 "bandidos armados" da Renamo. Ora, isto é mentira das grossas sob ponto de vista lógico. Uma base com tão elevado número de guerrilheiros tem obrigatoriamente vários postos avançados, vigias, etc e as imagens não sugerem um local que albergue tanta gente. Com 600 guerrilheiros da Renamo, haveria uma Terceira Guerra Mundial na Zambézia!
Mas segundo soubemos depois, esta propaganda visava em primeiro lugar moralizar os "grande- grandes" da Frelimo nas cidades para acreditarem que o seu regime ainda está firme e assim evitar que estes virem se para a Renamo e em segundo lugar galvanizar as suas combalidas tropas. Não há quartel nenhum assaltado em Morrumbala, isto é mentira do tamanho dos crimes da Frelimo, o que lá houve foi um horrível massacre das forças da Frelimo.
O mais chocante nestas ofensivas de Setembro e de haver um grande número de cadáveres abandonados porque as derrotas foram fulminantes e seguidas de grandes debandadas.
UNAY CAMBUMA
Sem comentários:
Enviar um comentário