O ministro do Interior de Moçambique desafiou hoje a Polícia a ser "mais proativa" contra os ataques atribuídos ao braço armado da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido de oposição, no centro de Moçambique.
"Quando se refere que o bandido armado assaltou uma viatura, localizado o ponto, temos de tomar medidas mais proactivas", disse Jaime Basílio Monteiro, falando durante o 10.º Conselho da Polícia da República de Moçambique (PRM), que decorre hoje em Maputo, citado pela Rádio Moçambique.
Destacando a importância de novas estratégias para a polícia no combate ao crime, o governante moçambicano disse que os pontos em que são registados os ataques atribuídos ao braço armado da Renamo devem ser devidamente protegidos pelas forças policiais.
"Localizado o ponto, nós temos de tomar ações sérias e este local deve estar livre destas ações de banditismo", reiterou o governante, acrescentando que garantir a ordem e segurança da população deve ser sempre uma prioridade para a polícia.
A região centro de Moçambique tem sido a mais atingida por episódios de confrontos entre o braço armado da Renamo, o principal partido da oposição, e as Forças de Defesa e Segurança, além de denúncias mútuas de raptos e assassínios de dirigentes políticos das duas partes.
A Renamo não reconhece os resultados das eleições gerais de 2014 e exige governar nas províncias de Sofala, Tete, Manica e Zambézia, centro de Moçambique, e também em Niassa e Nampula, no norte.
As autoridades atribuem também à Renamo ataques a unidades de saúde nos últimos meses e emboscadas nas principais estradas do centro do país, onde foram montadas escoltas militares obrigatórias em três troços de duas vias.
Apesar da frequência de casos de violência política, as duas partes voltaram ao diálogo em Maputo, a 12 de setembro, após o processo negocial ter sido suspenso por três semanas a pedido dos mediadores internacionais, que ainda não conseguiram avanços.
EYAC // VM
Lusa – 20.09.2016
A Renamo não reconhece os resultados das eleições gerais de 2014 e exige governar nas províncias de Sofala, Tete, Manica e Zambézia, centro de Moçambique, e também em Niassa e Nampula, no norte.
As autoridades atribuem também à Renamo ataques a unidades de saúde nos últimos meses e emboscadas nas principais estradas do centro do país, onde foram montadas escoltas militares obrigatórias em três troços de duas vias.
Apesar da frequência de casos de violência política, as duas partes voltaram ao diálogo em Maputo, a 12 de setembro, após o processo negocial ter sido suspenso por três semanas a pedido dos mediadores internacionais, que ainda não conseguiram avanços.
EYAC // VM
Lusa – 20.09.2016
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