Procuradores, juízes, advogados, sociedade civil e pessoas ligadas à justiça nacional e internacional estão, desde hoje, reunidos em Maputo num seminário sobre corrupção e justiça criminal. Falando na ocasião, o Presidente da Associação Moçambicana dos Juízes, Carlos Mondlane, lamentou o facto de Moçambique ser um dos 10 países mais corruptos do mundo, sendo o único a nível dos lusófonos.
Mondlane diz que a corrupção está em todos os sectores e que existe no país um grupo de pessoas que pratica corrupção para enriquecer, e outro para sobreviver. Entretanto, seja pequena ou grande, a corrupção compromete o desenvolvimento do país.
“A corrupção em Moçambique é uma praga que contamina todas as instâncias. Há desde os pequenos delitos como o famoso refresco de 100 meticais, que é exigido pela polícia de trânsito para não aplicar multas, até desvios que envolvem estruturas completas”, proferiu.
Já, a Associação Moçambicana dos Procuradores encarra a corrupção como um problema real e actual, que pode ser reduzido ou resolvido com investimento na formação e no combate das ramificações da corrupção.
O seminário coorganizado pela Associação Moçambicana dos Juízes e o Centro de Integridade Pública tem a duração de três dias, e tem como lema “A eficácia e a garantia da justiça criminal no tratamento da corrupção”.
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