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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Potencial carbonífero do Niassa pode equiparar-se ao de Tete

Potencial carbonífero do Niassa pode dobrar produção nacional do mineral
Segundo o relatório da Economist Intelligence Unit
Actualmente, há sete empresas a fazer trabalhos de prospecção em Maniamba, província do Niassa, incluindo os dois maiores produtores de carvão no país, a brasileira Vale e a australiana Riversdale.
A província do Niassa pode equiparar-se à de Tete em termos de reservas de carvão mineral, segundo um relatório da Economist Intelligence Unit (EIU). O relatório, que cita fontes oficiais nacionais, diz que “Moçambique pode estar à beira de descobrir uma nova área de depósitos carboníferos. Até agora, toda a actividade mineira tem sido na província de Tete”. Os analistas da EIU referem ainda que o distrito de Maniamba é o ponto exacto onde os trabalhos de exploração indicam a possibilidade de novos “enormes” depósitos carboníferos, com potencial para “rivalizar, em tamanho, com os de Tete”, e apontam para os próximos dois anos a confirmação, com clareza, da possível viabilidade da exploração comercial das reservas.   Actualmente, há sete empresas a fazer trabalhos de prospecção em Maniamba, incluindo os dois maiores produtores de carvão no país, a brasileira Vale e a australiana Riversdale Mining, e mais recentemente a Rio Tinto.
Ainda segundo a EIU, a Vale está perto de concluir um estudo de viabilidade de uma mina de fosfatos em Monapo, província de Nampula, que irá formalmente submeter às autoridades moçambicanas no início do próximo ano. “Moçambique continua a viver uma expansão do investimento mineiro, particularmente no carvão, em que vários grandes investimentos estão à beira de tornar o país num grande produtor internacional”, afirmam os analistas britânicos.
O director nacional de Minas moçambicano, Eduardo Alexandre, afirmou recentemente que as exportações de carvão vão mais do que duplicar a contribuição do sector mineiro para o Produto Interno Bruto (PIB) de Moçambique que, em três anos, passará dos actuais 3% para 7%. Já em operação está o depósito de areias pesadas de Moma, da irlandesa Kenmare Resources e no final deste ano deverá iniciar-se a produção de uma outra exploração carbonífera, de Benga, da australiana Riversdale Mining.

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