"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Aires Ali defende que tem de haver mais diálogo entre Governo e o povo

Falha na comunicação
O primeiro-ministro diz que o diálogo deve ser melhorado através do investimento nas Tecnologias de Informação e Comunicação, que deverão facilitar o contacto entre o Executivo e o seu povo.
O primeiro-ministro, Aires Ali, defende de deve haver mais diálogo entre o Governo e a população.
Falando perante estudantes e docentes do Instituto Superior de Gestão, Comércio e Finanças (ISGECOF) e outras personalidades nacionais, Aires Ali admitiu que os mecanismos de comunicação do Governo para o povo devem ser melhorados, facto que deverá evitar que a população fique à margem dos problemas do país.
Para Ali, o executivo do carismático Samora Machel era mais interactivo e envolvia, sempre, todas as estruturas sociais no debate e na procura de soluções dos problemas do país. “O presidente Samora era muito aberto, interactivo, envolvia o povo, os jovens e todos nos problemas do país, sobretudo quando se debatia para encontrar soluções. Os projectos de governação não eram restritos, circunscritos a algumas pessoas, todo o povo sabia, debatia e entendia muito bem os problemas do país”, explicou Aires Ali, admitindo que “esse contacto com a população é uma questão que está a falhar, é um desafio que se deve ultrapassar”.
Entretanto, Aires Ali, defendeu que dada a diferentça dos momentos e realidades no executivo de Samora e no actual, o contacto com o povo continua, mas a diferença é que já se usa outros paradigmas de comunicação. Segundo disse, uma das formas de manter o contacto com o povo é  continuar com as presidências abertas e inclusivas aos distritos.
Para o primeiro-ministro, há uma necessidade de investir mais nas Tecnologias de Informação e Comunicação para facilitar o contacto entre o executivo e o povo. “Hoje, temos os facebooks e outras formas de comunicação que não existiam naquela época. Então temos de usar estas tecnologias a nosso favor e pelo bem da resolução dos nossos problemas”, disse.

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