"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Jovens condenam concessão de terra

Jovens condenam concessão de terra


 Pela primeira vez um grupo organizado que representa os jovens Moçambicanos, levantam a voz dizendo não as pretensões dos vovós da Frelimo. Estes sentindo que a concessão de milhares de terras aos brasileiros por 50 anos renováveis, trará um peso muito grande num momento em que os “vendedores” já não estarão entre nós, decidiram dizer não a esta concessão, isto é, condenaram o acto. Apesar de que a Frelimo nunca escuta o clamor do povo, embora sempre alegue fazer a vontade do povo coisa que nunca fez, esperamos que desta vez escutem e levem em consideração esta voz dos continuadores desta nação.  Esperamos que os senhores deputados da Assembleia da República sejam verdadeiramente ao menos pela primeira vez, dignos representantes do povo apoiando a voz dos jovens. 
PARABÉNS JOVENS! CONTINUEM A LUTAR DAQUILO QUE É VOSSO, PORQUE SE NÃO FAZEM NINGUÉM FARÁ POR VÓS, OS VOVÓS PENSAM SOMENTE NOS BOLSOS DELES EM VOSSO PREJUIZO. “O Parlamento Juvenil entende que o problema da terra afecta directamente os jovens, na medida em que estes, para além de constituírem a maioria, são os que num futuro breve vão carregar este pesado fardo que o Governo pretende deixar”
O Parlamento Juvenil, uma organização juvenil de advocacia de direitos da juventude, emitiu um comunicado no qual condena a pretensão do governo moçambicano de concessionar 6 milhões de hectares de terra aos agricultores brasileiros de Mato Grosso.
Nesse comunicado, aquela agremiação juvenil considera que o prazo – 50 anos renováveis por mais 50 – é extenso, representando uma geração. “O Parlamento Juvenil entende que o problema da terra afecta directamente os jovens, na medida em que estes, para além de constituírem a maioria, são os que num futuro breve vão carregar este pesado fardo que o Governo pretende deixar”, refere o comunicado, acrescentando que “este fenómeno cria condições suficientes para que no futuro tenha lugar a segunda epopeia de nacionalização da terra em Moçambique, para que a mesma seja de novo pertença dos moçambicanos”.

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