"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Líder da Renamo recusa-se a vir à Maputo

 Líder da Renamo recusa-se a vir à Maputo
 
 Afonso Dhlakama não virá a Maputo assinar o acordo que marcará fim às hostilidades entre o seu partido e o governo.
O Líder da Renamo considera ainda perigoso sair do seu esconderijo pois, em termos práticos, ainda não foi efectivamente declarado o cessar-fogo.
“Os acordos até então assinados estão a cuidado dos chefes das duas delegações em negociação, Saimone Macuiane e José Pacheco. Inicialmente, esses acordos seriam assinados por mim e pelo presidente da República mas por razões de segurança isto não será possível”, disse.
No entanto, Dhlakama promete sair das matas onde está escondido desde o ano passado em Gorongosa.
“Não preciso que haja alguém a criar logística para vir me buscar. Seria muito suspeito se o governo manifestasse tamanha boa-fé e trouxesse um helicóptero para que eu me deslocasse. Quando chegar a altura certa, entrarei num carro e irei a Maputo, Inhambane, Nampula, Xibabava ou Beira”, afiançou.
O Líder da perdiz disse ainda que a Lei de Amnistia promulgada pelo Presidente da República, Armando Guebuza com o objectivo de perdoar os crimes de guerra, na última terça-feira, beneficia particularmente ao Presidente da República.
“Analisando política e juridicamente, cheguei a conclusão de que esta lei beneficia particularmente aos membros do governo pois foi este que, violando a Constituição da República, retirou do exército os homens Renamo que constituíam, juntamente com os da Frelimo, as Forças armadas”, disse.
Afonso Dhlakama referiu-se igualmente aos ataques que sofreu em 2002 e 2004 em Xeringoma, em 2011 em Maríngué e em 8 de Março de 2012 em Nampula, ate que em Abril de 2013 o seu partido sentiu-se obrigado a responder em Muxúngue.
De salientar que até ao momento, a assinatura em definitivo, deste acordo esta sem data prevista

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