Muitas vezes e de diferentes formas, a elite dos camaradas aparece com a sua mediática ara desviar a atenção do povo do verdadeiro problema que apoquenta os moçambicanos. desta vez aparece esta mesma elite, com a questão do desarmamento dos homens da Renamo como imperativo nacional, em vez de trabalha com acções claras e concretas que possam dar fim esses conflictos políticos e "étnicos". Governar não é reprimir as manifestações populares, mas sim fazer com que elas não existam, acabar com as causas dessas manifestações. o mesmo acontece com esta questão. a Frelimo deve acabar as causas que levam a Renamo manter os seus homens armados ou deixa de falar, porque os seus discursos já não fazem falta ao povo. Agora leia a resposta comentaria que mais uma vez o Jorge Vicente nos traz desta vez sobre o propalado categórico imperativo nacional.
Senhoras e senhores,
A pior coisa que temos neste moçambique é o colonialismo doméstico que a Frelimo implantou em que o sul representado pela etnia chanagana domina e humilha as outras etnias chegando apelidar de chingondos e daí todos os males que o império de Gaza continua a causar ao Centro e Norte.
O desarmamento da Renamo não é imperativo nacional. Vocês lambebotas não devem ludibriar os moçambicanos e os macuas que representam a classe dos chingondos que os machanganes consideram seus escravos.
O imperativo nacional é corrigir os males que a Frelimo criou: exclusão, colonialismo doméstico, lambebotismo, enriquecimento ilícito, compadrio, hegemonia da etnia changana, humilhação do sul contra o norte e centro, enriquecimento dos trânsitos, corrupção, em fim a existência duma minoria classe burguesa dentro dum país tão pobre.
O desarmamento da Renamo significa a consolidação da ma governação da Frelimo e moçambique fica como Angola em que devido a ganancia do Savimbi o MPLA aproveitou para desarmar a Unita e criar uma colonização hedionda naquele pais irmão.
Mesmo com a Renamo a sacrificar-se pelo povo a Frelimo faz e desfaz o que seria com o seu desarmamento?
O povo e a Renamo devem estar firmes na luta pelo bem-estar de todos. Apenas um exemplo: No distrito de Malema estão cidadãos que pediram Bilhetes de Identidade em 2013 ate agora não emitiram e as pessoas circulam com espera bilhetes caducados, isso é que é imperativo nacional corrigir esses abusos. Tudo é privilegiado ao Sul deste país. Ou a Frelimo reforma-se, ou o país divide – se.
Apelo as forcas revolucionárias da Renamo para aceitar o sacrifício que o povo tem. Apelo a todos os macuas e outros chingondos que o imperativo neste momento é a situação que a maioria do centro e norte vive. Todos macuas nas forcas de defesa e segurança devem abrir os olhos e lutar pela mudança das coisas.
Jorge Valente
Namicopo/Nampula
"O país não terá problemas, porque da maneira como nos conhecemos, como conversámos - muitas horas os dois -, tudo correu bem", disse Afonso Dhlakama, citado pela agência de notícias Lusa.
De acordo ainda com a agência, baseada em Maputo, o líder da Renamo evitou pormenorizar o conteúdo das duas horas e meia de reunião com Nyusi, hoje de manhã num hotel em Maputo, a que se seguirá uma nova ronda negocial nos próximos dias.
O site do jornal O País noticia por sua vez que os 89 deputados da Renamo irão tomar os seus assentos na Assembleia da República (AR), citando Dhlakama em declarações prestadas no final do encontro que manteve com o Presidente da República.
O jornal avança mesmo que os deputados das Assembleias Provinciais irão igualmente tomar os seus assentos.
Este posicionamento da Renamo surge depois do seu líder ter efectuado um périplo pelas zonas centro e norte, onde manifestou a sua intenção de criar uma região autonóma.