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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

País tem madeira e carpintarias qualificadas PDF Versão para impressão Enviar por E-mail

País tem madeira e carpintarias qualificadas
Escrito por redaçao   
Moçambique tem uma vasta floresta e madeira não falta para o país construir carteiras para os milhares de estudantes que se sentam no chão todos os dias. Sofala, Zambézia e Nampula são as províncias mais ricas em recursos florestais. A umbila e chanfuta são as variedades mais adequadas para os equipamentos escolares. Contudo, é o preço estabelecido pelo Estado que define o material.

Há duas variações de carteiras a serem fabricadas no país, de ferro e madeira ou apenas de madeira. Na Yola Mobília uma carteira maciça é vendida por 4.500 meticais, enquanto a que leva ferro sai por 2.500 meticais. O estabelecimento garante que leva meio dia para fabricar uma carteira.
A Mobílias Mamad cobra pela carteira individual de madeira 2.600 meticais, mais 17% de imposto. As carteiras duplas saem por 5.900 meticais mais o imposto. A fábrica diz que são precisos dois dias para o fabrico, pois é preciso tempo para a secagem da peça.
Nas pequenas carpintarias o preço e o tempo são maiores. Na Chilaule, na avenida de Angola, o preço varia entre os 3.000 e os 4500 meticais. Carteiras para uma turma de 50 alunos levariam 45 dias para ficarem prontas. Na Marcenaria Comiche, há 10 anos no mercado, são precisos três dias para uma carteira ficar pronta.
A Yola e a Mamad já concorreram para o fornecimento de carteiras ao Ministério da Educação. Apenas a Mamad ganhou a licitação e já forneceu equipamento duas vezes. O preço das carteiras e o prazo de entrega são definidos pelo ministério da educação neste caso. “Nas duas ocasiões entregámos 300 carteiras dentro do prazo de 45 dias”, observa Ernesto Mavota, chefe da produção.
Segundo a proprietária da Yola Mobílias, o concurso do ministério deve investigar com maior profundidade as empresas ganhadoras. “Muitas das empresas que se inscrevem nestes concursos não têm carpintarias, apenas escritórios que irão encomendar as carteiras fora. Isso coloca em risco a qualidade do equipamento. Outro aspecto é que os empresários moçambicanos devem ser valorizados, evitando as importações que deixam o país a perder”, sublinha a empresária.

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