Por Francisco Nota Moisés
Finalmente um Comunicado do MDN de Moçambique
Comunicado Oficial
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
COMUNICADO DE IMPRENSA
"Convocamos os órgãos de Comunicação Social para a partir destes, informar a sociedade moçambicana e a comunidade internacional, que na sequência das operações conjuntas envolvendo as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique e as Forças Ruandesas, os terroristas têm vindo a perder terreno, estando a retirar-se das zonas onde exerciam relativa influência."
Não estou para duvidar se os ruandeses e frelimistas tomaram a vila de Mocímboa de Praia. Tudo indica que lá chegaram. O que é muito curioso e que nem os propagandistas da Frelimo nem os do Ruanda fornecem fotografias de combatentes rebeldes mortos ou capturados. Como já tinha escrito há algum tempo atrás, os rebeldes não estavam em ocupação da vila de Mocímboa da Praia como tal depois de a ter conquistada dos terroristas da Frelimo. A vila destruída não tinha disposições para albergá-los tais como água e comida, mas as vezes eles entravam na vila para patrulhar e verificar se havia forças inimigas aproximarem-se do lugar.
Nenhuns guerrilheiros podem se expor num lugar aberto como uma vila onde podem ser martelados por aviões, helicópteros e outras armas pesadas e ligeiras.
Estes invasores não travaram combates para retomar a vila como dizem e nem os destemidos rebeldes queriam se expor a uma força militarmente superior à deles em situações que lhes eram desfavoráveis. O seu recuo não é uma fuga, mas sim uma manobra táctica para salvaguardar as suas vidas para combates futuros em termos e circunstâncias que lhes serão favoráveis.
O que aconteceu não é nada de novo. E o que aconteceu no Afeganistão quando uma força móvel dos donos de guerra americanos entrava e ocupava cidades e vilas. Os talibãs retiravam-se sem combates para depois fazer ataques de bate e foge que vieram a minar o moral dos gigantes adamastores ianques norte-americanos. No Mali perante a tempestade inicial militar francesa no ar e por terra, os guerrilheiros abandonaram as vilas e cidades, embora alguns deles se tivessem mantido dentro dos murros e tivessem travado combates com os agressores franceses.
Depois de dispersos nas matas semidesérticas, começaram as operações de bate e foge contra os invasores gauleses ate que conseguiram libertar 2/3 do Mali, forçando os invasores a reconhecer a sua derrota como os americanos e os seus aliados da OTAN saíram a correr do Afeganistão e do Vietname muito antes disto.
Nenhum dos vídeos de propaganda ruandesa no YouTube mostrou um único rebelde capturado, se quer. Os rebeldes estão vivos e sãos e martelarão estes invasores mesquinhos. Estes invasores se armadilham e verão que será muito difícil defender lugares quando se estabelecerem em posições defensivas e e insanidade da parte deles pensar que eles ganharam a guerra. Esta auto-aldrabice só pode existir nas mentes dos terroristas ruandeses e frelimistas.
As matas nortenhas e o tempo estão ao lado dos rebeldes e com o tempo um outro tanto que aconteceu aos agressores americanos e franceses e outros no Afeganistão e no Mali revisitara essas forças de regimes tirânicos que ajudam a tirania da Frelimo a se manter no poder
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