"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



terça-feira, 29 de outubro de 2019

Partido Frelimo recebeu 10 milhões de dólares das dívidas ocultas


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Partido Frelimo recebeu 10 milhões de dólares das dívidas ocultas

Maputo (Canalmoz) - O partido Frelimo recebeu um financiamento de 10 milhões de dólares com dinheiro proveniente das dívidas ocultas. As evidências foram apresentadas esta quarta-feira durante o julgamento que decorre num tribunal em Nova York.

Um agente do FBI apresentou ao júri documentos que comprovam que o partido Frelimo recebeu 10 milhões de dólares das dívidas ocultas nos meses de Março, Maio, Junho e Julho de 2014. Segundo o CIP que cobre o julgamento em Nova Yor,  as provas apresentadas pelo agente do FBI são bordereaux de transferências contendo dados bancários, horas bancos domiciliários das contas.

Entre Junho e Julho de 2014, o partido Frelimo estava a preparar a campanha eleitoral para as eleições gerais que viriam a eleger Filipe Nyusi como presidente da República. Uma fonte partidária que esteve em várias reuniões de angariação de fundos assegurou ao CanalMoz que grosso do financiamento à campanha 2014 veio das dívidas ocultas. (Redacção)



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A FRELIMO TRANSFORMOU AS MESAS DE VOTOS EM CAMPOS DE BATALHAS

terça-feira, 29 de outubro de 2019


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CONTRA FACTOS NÃO HÁ ARGUMENTOS
A FRELIMO TRANSFORMOU AS MESAS DE VOTOS EM CAMPOS DE BATALHAS
Na segunda metade do seu mandato, Filipe Nyuse substituiu o fardamento da polícia pelo fardamento militar. Isto revela que estava a planificar o uso disfarçado dos militares na eleição de 15 de Outubro.
O silêncio absoluto do Presidente da república perante assassinato do observador eleitoral Anastácio Matavele em Gaza, nas vésperas das eleições, realizada por cinco polícias transportados no carro do presidente do Município de Chibuto, viatura de marca Toyota, com matricula ADE 127 MC. No carro dos assassinos foram encontradas 4 máscaras.
O presidente da república devia mandar prender o ministro do interior, a governadora de Gaza e o comandante provincial da polícia para responderem em tribunal, mas nada fez. Ficou mudo como se nada tivesse acontecido. Isto revela que os assassinos cumpriram as ordens do presidente da república.
O mesmo comportamento foi repetido em quase todas as mesas de voto por polícias e militares disfarçados em polícias.
a)Porque o presidente Nyuse substituiu o fardamento da polícia pelo fardamento militar, para usar os militares nas eleições de forma disfarçada?
bPorque o presidente Nyuse deu ordens aos polícias e aos militares para matar cidadãos por motivos políticos?
Cá está a resposta!
O Senhor Nyuse usou o dinheiro das dívidas ocultas na criação da empresa pro-indico onde ele entrou com 60%. Tem medo de ser julgado. Por isso sequestrou o Estado para usá-lo em sua defesa. É por isso que a todo custo faz pressão para impedir o julgamento de Chang. Assim toda a Nação e todo o Estado estão sequestrados por Nyuse e seus lacaios.
Temos que nos libertar.
Propostas
1 – Exigir anulação dos resultados das eleições e, esperar o fim do mandato do presidente Nyuse para se formar governo de unidade Nacional, para vigorar a partir de 1 de Janeiro, com a missão de preparar novas eleições.
Se a Frelimo não aceitar esta proposta, toda a Nação deve se preparar para insurreição geral armada para transformar Moçambique numa República Federal em que as Províncias são estados. Para isso necessitamos que os soldados da Renamo preparem Exércitos com certa autonomia em todas províncias.
44 anos de humilhação e de miséria, basta! Temos que fazer de armas as nossas mãos!
Moçambique tem muitos jovens prontos para lutar para a sua liberdade.
Basta estarmos a vergar perante gente assassina, degradada e sem moral.

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Nyusi pediu vitória “5-0”... ganhou pela falta de comparência de 6,5 milhões moçambicanos


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Tema de Fundo - Tema de Fundo
Escrito por Adérito Caldeira  em 27 Outubro 2019 (Actualizado em 28 Outubro 2019)
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A Comissão Nacional de Eleições (CNE) anunciou neste domingo (27) que o partido Frelimo e os seus candidatos venceram as eleições as Eleições Presidenciais, Legislativas e Provinciais. Filipe Nyusi, que durante a campanha pediu uma vitória “5-0”, foi reeleito Presidente de Moçambique graças a habitual fraude com conivência dos órgãos eleitorais mas também pela incompetência dos partidos de oposição em mobilizarem os 6,5 milhões de moçambicanos que não saíram de casa (nem das redes sociais) para exercer o seu dever cívico.
“O número total de votantes foi de 6.679.008 eleitores, o que corresponde a participação de 50,74 por cento. O candidato Filipe Jacinto Nyusi obteve neste agregado geral 73 por cento dos votos, o candidato Daviz Mbepo Simango obteve 4,38 por cento do total de votos, o candidato Ossufo Momade obteve 21,88 por cento e o candidato Mário Albino obteve 0,73 por cento do total de votos”, anunciou o presidente da CNE, Abdul Carimo Sau.
O apuramento geral dos resultados da 6ª eleição Presidencial indicam que Nyusi obteve 4.507.422 votos porém o número de moçambicanos que foram recenseados para este pleito mas não votou foi de 6.483.313 eleitores.
Mesmo que se descontem os “fantasmas”, que apoiariam o candidato do partido Frelimo, estes números mostram que a maioria dos moçambicanos não votou em Filipe Nyusi mas também não votou em nenhum dos outros candidatos nem mesmo para mostrar a sua posição relativamente ao aumento da pobreza, a falta de Saúde, ao aumento da corrupção ou mesmo sobre as dívidas ilegais.
O @Verdade entende que a maioria dos eleitores que se abstiveram são jovens, muitos deles passam o dia nas redes sociais a maldizer do partido no poder e a culpa-lo pela sua pobreza e falta de oportunidades mas não foram mobilizados por nenhum dos políticos que concorria ao mais importante cargo da Nação. Estes eleitores que não foram votar são também o reflexo da Educação que nas últimas décadas tem sido destruída pelo partido Frelimo, que embora esteja a formar muitos doutores e engenheiros assegura que os mesmos não sejam cidadãos e muito menos activos.
Reagindo a confirmação da sua mais do que provável reeleição Filipe Nyusi mostrou uma humildade que soa a falso: “Quero também hoje e agora estender a minha mão aos meus irmãos Ossufo Momade e Daviz Simango, e a todos os outros que aderiram ao processo eleitoral num claro exercício democrático”.
“Nas eleições foram os meus adversários e sei que não ficarão satisfeitos com os resultados hoje anunciados, mas após as eleições, agora é o momento de unirmos forças para juntos trabalharmos para o bem-estar dos moçambicanos”, declarou o candidato presidencial do partido Frelimo.
Discursando para simpatizantes que se juntaram na escola do partido na Cidade da Matola, Nyusi fez um directo aviso ao partido Renamo, que ainda não entregou todas as armas que se comprometeu quando assinou o terceiro Acordo de Paz, que: “Os partidos políticos em Moçambique já não podem tentar resolver conflitos através de meios violentos, já não há razão de recurso a violência em Moçambique”.
Frelimo volta a ter maioria qualificada do período que contraiu as dívidas inconstitucionais e ilegais
A abstenção também venceu a 6ª eleição Legislativa com 6.540.839 eleitores recenseados que não foram exercer o seu direito cívico. Com apenas 4.194.718 votos o partido Frelimo que vai continuar a impor a sua ditadura do voto na Assembleia da República onde terá 182 deputados, voltando a ter a maioria qualificada que teve durante o segundo mandato de Armando Guebuza período no qual realizou a maior fraude de que há memória: as dívidas inconstitucionais e ilegais.
A Renamo continua a ser o maior partido de oposição mas perdeu muitos votos para a Frelimo principalmente nos Círculos Eleitorais considerados de sua influencia.
No maior Círculo Eleitoral e região de origem do seu novo líder o partido Renamo perdeu os 22 deputados que havia conseguido eleger para o Parlamento e ficou com apenas 16 mandatos.
Na Província da Zambézia onde havia elegido Ivone Soares, Viana Magalhães, José Manteigas ou Isequiel Gusse o partido Renamo perdeu 10 mandatos, elegendo apenas 12 deputados para a Assembleia da República.
Na Província de Sofala, considerado bastião da oposição, o partido Frelimo aumentou de 8 para 14 os seus mandatos no Parlamento indo buscar votos a Renamo, que dos 10 deputados que tinha elegeu apenas 4, e ao Movimento Democrático de Moçambique, que perdeu um deputado.
Paradoxalmente o partido Renamo obteve os seus melhores resultados na Cidade de Maputo, onde aumentou de 3 para 4 o número de deputados eleitos, e na Província de Inhambane onde manteve os dois mandatos que tinha.
Frelimo vai continuar a indicar todos os Governadores provinciais
Na 4ª Eleição Provincial, que no âmbito da descentralização pela primeira vez determina a eleição do Governador de cada uma das dez províncias de Moçambique, o partido no poder desde 1975 arrasou com as pretensões da oposição e conquistou a maioria dos membros das Assembleias provinciais e por conseguinte vai continuar a indicar quem manda em cada uma das 10 províncias.
A obtenção do maior número de membros nas Assembleias Provinciais da Zambézia, Tete e Sofala foi um dos motivos que ditou a contestação das eleições de 2014 e culminou com o regresso de Afonso Dhlakama às matas da Gorongosa. O maior partido de oposição acreditava que não conseguindo chegar à Ponta Vermelha iria começar a governar pelo menos nas províncias mais importantes.
Na Assembleia Provincial de Nampula a Renamo tinha 46 membros, os mesmo da Frelimo, mas o apuramento anunciado pela CNE indica que conseguiu eleger apenas 31 enquanto o seu principal adversário passou a controlar 63 mandatos.
Mas o descalabro aconteceu na Assembleia Provincial da Zambézia onde Manuel de Araújo claramente não conseguiu extrapolar a sua popularidade no Município de Quelimane e a Renamo perdeu os 51 mandatos que tinha elegendo somente 23 membros.
Outra pesada derrota da oposição aconteceu na Província de Tete onde a Renamo tinha 42 mandatos e o MDM 3, na eleição do passado dia 15 de Outubro o partido de Ossufo Momade ficou com apenas 17 membros, o MDM com nenhum e a Frelimo elegeu 65 mandatos para a Assembleia Provincial.
Na Assembleia Provincial de Sofala o partido de Filipe Nyusi conseguiu eleger 60 membros, o dobro dos que tinha em 2014, enquanto a Renamo passou de 45 para somente 13 membros. O Movimento Democrático de Moçambique aumentou um mandato elegendo 8 representantes.

Presidente da CNE diz que partidos da oposição não apresentaram provas materiais das irregularidades nas Eleições Gerais


Escrito por Adérito Caldeira  em 27 Outubro 2019
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Foto de Adérito CaldeiraAbdul Carimo Sau, revelou neste domingo (27) que os mandatários dos partidos políticos de oposição denunciaram a Comissão Nacional de Eleições (CNE) diversas irregularidades alegadamente ocorridas desde o recenseamento até a votação das Eleições Gerais deste ano, contudo “sem apresentar provas materiais”.
Durante o anúncio do apuramento geral dos resultados das 6ªs Eleições Presidenciais, Legislativas e 3ªs das Assembleias Provinciais o presidente da CNE revelou que durante o debate sobre o conteúdo da centralização nacional e apuramento geral da votação do passado dia 15 de Outubro “alguns vogais da Comissão Nacional de Eleições” denunciaram diversas irregularidades ocorridas nas mesas de assembleia de voto antes e durante as operações, nas sessões de centralização e apuramento das comissões distritais de eleições ou de cidade e ilícitos eleitorais que reportam a fase anteriores, “sem contudo apresentar provas”.
“Depois da apresentação dos mapas da centralização nacional e apuramento geral, durante a sessão da Assembleia Nacional, no dia vinte e seis de Outubro de dois mil e dezanove, os mandatários dos partidos Renamo, Nova Democracia e Podemos tomaram a palavra, tendo feito uma retrospectiva das irregularidades relatadas desde o recenseamento até a fase de votação e apuramento parcial, centralização e apuramento distrital e centralização provincial, sem apresentar provas materiais dos factos referidos”, referiu Abdul Carimo Sau.
Os resultados anunciados pela CNE e que dão larga vitória ao partido Frelimo e aos seus candidatos vão ser submetidos, dentro dos próximos 5 dias ao Conselho Constitucional que deverá em 2 semanas proclamar o vencedor do pleito, caso não existam recursos ao apuramento realizado pelos órgãos eleitorais.

STV-Jornal da Noite 27.10.2019(video)

27/10/2019



Ataque de grupo armado aconteceu junto à principal via que liga o centro e norte do país. Sobe para sete o número de mortos em ataques na zona centro de Moçambique desde agosto

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