"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



sábado, 19 de maio de 2012

“Há pessoas que gostariam que continuássemos colonizados e pobres”  

Guebuza, em presidência aberta, lança recados.
O Presidente Guebuza escala, hoje, a disputada localidade da Ponta de Ouro, no distrito de Matutuíne, onde será confrontado com questões ligadas a disputas de terra entre nativos e empresários nacionais e estrangeiros.
O Presidente da República, Armando Guebuza, escalou, ontem, a localidade de Mulotana, no distrito de Boane, no âmbito da presidência aberta que vem efectuando na província de Maputo, desde a passada quarta-feira.

A edição 2012 da chamada presidência aberta - marca da governação de Guebuza desde o primeiro ano de mandato - incide nos postos administrativos, localidades e povoações. Em Mulotana, Guebuza dirigiu um concorrido comício popular, onde lançou críticas a “pessoas” que, na sua opinião, se têm engajado a subverter o valor das conquistas do povo moçambicano, desde o significado da luta de libertação nacional, passando pelo sentido da independência, desaguando no combate à pobreza.
Logo no início da sua intervenção, Armando Guebuza disse que queria, antes de mais, “lembrar” que todos os moçambicanos estavam na mesma batalha  e “unidos” na luta contra a pobreza. “É essa unidade que nos fez vencer as grandes dificuldades que tivemos no passado. Sem a unidade, não estaríamos onde estamos hoje”, disse Armando Guebuza, para de seguida lançar o seguinte recado: “Há pessoas que pensam que a independência chegou porque tinha que chegar, que não era necessário lutar por ela; que nós, automaticamente, ficaríamos independentes. A maior parte dessas pessoas que pensam assim fazem-no por ignorância, na medida em que não conheceram a dominação estrangeira”.

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