"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



sábado, 26 de junho de 2021

UM DESLOCADO EM PEMBA DIZ QUE TODAS AS ANTIGAS BASES E ZONAS DA FRELIMO ESTÃO OCUPADAS PELOS BANDIDOS

 


Por Francisco Nota Moisés

STV-Noite Informativa 25.06.2021 (video) (2)

Este drama das celebrações do 46 aniversário da independência foi mais cómico do que interessante.  Cómico visto que faz rir e não interessante por ter sido dominado por indivíduos que só sabem mentir.  Se estes macambúzios da Frelimo compreendessem que dizer a verdade por mais dura e amarga que seja é uma virtude do que nos ensurdecer com mentiras, boatos e invenções, teriam estado à altura de fazerem coisas diferentemente.   

E como de costume louvaram Samora Machel e nada disseram sobre a sua natureza tirânica e nada mesmo sobre a sua instabilidade mental como evidenciada pela BBC nos anos de 1970 e de 1980. Dois repórteres da BBC não o lisonjearam. O primeiro correspondente descreu Samora Machel em 1976 como sendo o Idi Amin de Moçambique visto que a dada altura ele estava tao obsessado por sua segurança que, segundo fontes, a polícia e  a sua tropa obrigavam populares a entrarem para se fecharem nas suas residências que era para não vê-lo a passar nas ruas.  Se alguém fosse visto a espreitar, a pessoa era detida e carregada para um destino desconhecido.  O outro repórter da BBC descreveu-o em 1983 como um TEATRO AMBULANTE ou seja A MOVING THEATRE para usar as suas palavras em inglês. E vieram depois a gozá-lo mais tarde quando se proclamou Marechal da Republica, tendo a transmissão noticiosa dito que num continente onde lideres manifestamente instáveis como Idi Amin e Jean Bedel Bokassa se tinham promovido a marechal, Samora Machel devia ter evitado se promover a marechal.

Durante as cerimónias na chamada Praça dos Heróis moçambicanos em Maputo que contem nomes de  militantes da Frelimo como Felipe Samuel Magaia, Francisco Manhanga, Josina Machel e tantos outros que Samora ordenou que  fossem mortos, Felipe Nyusi, um outro triste teatro ambulante, mentiu quando disse que os seus soldados tem lutado com galhardia sem ceder em Cabo Delgado, realçando que mesmo aquele mesmo que se celebrava o aniversário da independência, os seus militares lhe disseram que eles também estavam a celebrar batendo e infligindo duros golpes ao inimigo. 

Tanto em Maputo como na Beira, onde o secretário geral da MDM foi o único não frelimista que recebeu alguma atenção da STV, ele contrariou tudo aquilo que os frelimistas tinham dito para glorificar o seu movimento e enfatizou a falta gritante da liberdade e do progresso no pais desde a independência. 

Os bobos da Renamo-Ossufo Momade não receberam nenhuma atenção da STV e parece que não foram convidados para a Praça dos Heróis moçambicanos.  Nem o Dhlakama deles, nem Ossufo Momade, André Majibire e José Manteigas foram mencionados como heróis moçambicanos.  Nos últimos dias, Ossufo Momade, o caudilho da Renamo, não anda contente com o irmão e amigo dele Felipe Nyusi e uns dias atrás ele lamentou-se da falta da liberdade em Moçambique, esquecendo-se que ele sempre descreveu o estado da Frelimo como um Estado de direito democrático.  

Parece que Ossufo Momade gosta da pinga embora seja um muçulmano e jihadista convicto. 

Da Beira a STV foi a Pemba onde a sua reportagem falou com alguns fugitivos chegados de Palma. E um deslocado demoliu a mentira sobre a situação em Cabo Delgado que Nyusi pintara em Maputo como testemunham as palavras que abaixo seguem em letras maiúsculas:

“NAO TEMOS COMO VISITAR AS CAMPAS DOS NOSSOS AVÓS. NÃO TEMOS COMO VISITAR AS ANTIGAS BASES (da Frelimo)  QUE ALBEGARAM OS NOSSOS PAIS OU OS NOSSOS AVÓS QUE ENTRARAM NESTE PAÍS PORQUE ESTAS BASES, ESSAS ZONAS TODAS, FORAM OCUPADAS PELOS BANDIDOS.”

Sem comentários:

Enviar um comentário