"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



quarta-feira, 23 de agosto de 2017

TOMÁS VIERA MÁRIO REPORTA-SE A NYUSI. E O CASO G 40?

rça-feira, 22 de agosto de 2017
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Tomás Viera Mário foi em nome do Conselho Superior da Comunicação Social dizer ao Presidente da República que aquela entidade por ele presidida não tem poderes para sancionar órgãos de informação que violam a Lei de Imprensa. Essa posição do timoneiro daquela entidade responsável por zelar pela disciplina dos órgãos de informação em geral e pela salvaguarda da independência dos órgãos de informação públicos talvez seja direitinha para mim, que sou responsável pela petição que exige o esclarecimento do caso G 40 e que foi remetida para o Conselho Superior da Comunicação Social pela Procuradoria-Geral da República. Fica aqui claro que o presidente do Conselho Superior da Comunicação Social, Tomás Viera Mário, no lugar de responder à Procuradoria-Geral da República sobre um caso em concreto, que seria o mesmo que responder a mim sobre o caso G 40, preferiu responder à pessoa que o colocou, nomeadamente o Presidente Filipe Nyusi. Na verdade, não concordo quando Tomás Viera Mário refere que o órgão que dirige não está a produzir resultados porque não tem poder para sancionar os prevaricadores da Lei de Imprensa a ponto de se manter impávido face à escandaleira do G 40. O G 40 representa o que há de mais degradante no tecido moral da nossa sociedade. Tomando de assalto a rádio e a televisão pública, manipulando, intoxicando e entorpecendo a opinião pública, o G 40 empurrou toda uma Nação para o estado de desgraça em que nos vemos hoje mergulhados. Atentando contra a Liberdade de Imprensa e de Expressão, a Constituição da República e os princípios que enformam o Estado de Direito e Democrático, o G 40 promoveu a perseguição de inimigos jurados do poder político, o ódio racial e a intolerância política. Não vejo porque razão Tomás Viera Mário se reporta ao Presidente da República em relatório anual antes de se reportar à Procuradoria-Geral da República, entidade que lhe questionou sobre o G 40. Tenho em mãos a resposta do Conselho Superior da Comunicação Social ao meu pedido de informação sobre o estágio da petição remetida àquela entidade pela procuradoria, onde refere que “as suas alegações estão em processo de investigação”. Quando todos nós sabemos que investigar o G 40 equivale a investigar-se a si próprio, bem como equivale a investigar o próprio sistema, com enormes riscos para o regime, quem ainda duvida que tudo isto não passa de uma mera fantochada, se bem que ainda nos remeta à máfia ceciliana. Numa situação em que diz o Tomás que aquele órgão anda desprovido de juristas, dado que as minhas alegações estão em processo de investigação, ainda que eu não seja propriamente o Presidente da República para merecer esclarecimentos, só me resta aguardar serenamente para que mais dia ou menos dia eu venha a ser notificado para ouvir o que tem aquele órgão a dizer sobre a escandaleira do G 40, dado que no seio da opinião pública em geral já tudo foi dito: o G 40 é a anti-câmara dos esquadrões da morte. Pela Liberdade de Imprensa e de Expressão e pelo Direito do Povo à Informação, a Luta Continua!

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