Golpe de mestre….
COMBOIO DA VALE TRAZIA ARMAMENTO
Um comando de tropas especiais do ZNA ( Zimbabwe National Army), que se fazia transportar em 6 helicópteros, tentou assaltar uma base da Renamo situada na localidade Chissinguana, distrito de Buzi. A base situa-se numa mata densa. Os helicópteros aterraram a uma distância segura e os militares "makomeredes", como são conhecidos os zimbabweanos, adentram na mata em direção à base. Antes, os helicópteros sobrevoaram a área para tentar metralhar as perdizes do ar mas sem sucesso devido ao denso matagal. Não nos ficou claro se foi na ida à base ou a na volta mas os atacantes caíram numa pesada emboscada a curta distancia e sofreram grandes perdas e houve uma debandada. Foi um desastre, 72 ficaram no terreno e uma escassa dezena e que logrou salvar-se milagrosamente na debandada. Várias armas foram recolhidas e não se sabe ainda se os corpos abandonados foram recolhidos.
VAGÕES DA VALE TRAZIAM ARMASConforme postamos de manhã, homens armados atacaram um comboio da Vale mas as nossas fontes afiançaram-nos que na verdade foi a Renamo que atacou a composição porque trazia num dos seus vagões uma quantidade de armas suficientes para equipar um batalhão. As armas, entretanto apreendidas pela Renamo, eram provenientes do Zimbabwe. Tudo indica que as perdizes monitoraram o comboio desde o ponto de partida, tendo neutralizado a carga na remota área de Samacueza, Muanza. Não há detalhes de como ocorreu operação, que acabou ferindo o maquinista principal.
GOVERNO "OFERECE" GRANDES QUANTIDADES DE ARMAS À RENAMO
As armas foram trazidas de helicópteros da força aérea zimbabweana na sexta-feira, ao aeroporto de Chingozi, Tete.
Mais uma jogada de mestre do lendário general Dlhakama.
A captura de armas em Muanza é um acontecimento a todos os títulos catastrófico para o governo e uma extraordinária e espetacular aquisição de armas e munições novas para a Renamo. Foram apreendidas bazucas, morteiros, metralhadoras, ak-47, munições, etc, tudo 'blend new'.
Um vagão só com armas é uma coisa hecatómbica. É melhor o governo assinar um cessar-fogo já.
ÚLTIMA HORA ÚLTIMA HORAANÁLISE DAS CIRCUNSTÂNCIAS EM VOLTA DO ATAQUE DO COMBOIO DA VALE
INFORMAÇÕES DE ÚLTIMA HORA INDICAM QUE UMA DAS CARRUAGENS TRANSPORTAVA ARMAS E O COMBOIO FOI MONITORADO DESDE TETE ATÉ AO LOCAL ONDE CAIU NA EMBOSCADA.
VAMOS AOS DADOS:
Conforme a reportagem da STV, o ataque ocorreu em Muanza na zona de Samacueza em Sofala;
O maquinista debaixo do tiroteio conseguiu desengatar todos os vagões, tendo-os abandonado no local;
O maquinista conseguiu conduzir as cabeças (máquinas) até ao Dondo;
O maquinista só levou um tiro na perna;
A STV não entrevistou o maquinista e nem disse o seu nome.
Analisando estes dados e acoplando-os aos dados secundários que dizem que num dos vagões o comboio transportava armas vindas do Zimbabwe e que teriam sido embarcados em Tete, e que a guerrilha monitorou o comboio desde Tete até ao local escolhido para o ataque, transpira o seguinte:
a) o maquinista debaixo de fogo não poderia ter conseguido desengatar as carruagens;
b) deduz-se que os guerrilheiros conseguiram paralisar o comboio e terão desengatado as carruagens para ficarem a descarregar o armamento;
c) os guerrilheiros autorizaram o maquinista a avançar para Beira.
O facto de a televisão não ter feito entrevista ao maquinista nem ao seu auxiliar, e tendo mantido os nomes da tripulação em anonimato*, prova que há um segredo a esconder para não vazar o segredo sobre a carga que transportavam e as circunstâncias em que caíram na emboscada.