"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



terça-feira, 18 de março de 2014

Governo aceita observadores internacionais na mesa do diálogo
Tensão político-militar
Depois de defender apenas a inclusão de observadores nacionais  em nome da “auto-estima”, o executivo voltou a abrir mão aos seus princípios para dar conforto a uma Renamo sempre exigente
O governo voltou a ceder às exigências da Renamo, desta vez aceitando a presença de observadores internacionais na mesa do diálogo político.  A abertura para a entrada de figuras internacionais acontece numa altura em que as duas delegações estão a analisar o segundo ponto da agenda, nomeadamente a desmilitarização da Renamo exigida pelo governo. Mas os observadores internacionais vão participar apenas nos debates sobre o cessar-fogo, uma das condições para o desarmamento do maior partido da oposição no país.
Reunidas no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano em 44 ronda, as duas delegações acordaram criar uma comissão composta por peritos militares que irá discutir os termos de referência para o cessar-fogo. Os peritos militares têm quatro dias para produzir uma proposta sobre como será a discussão da cessação dos confrontos militares e como integrar os observadores internacionais. As duas delegações voltam a sentar à mesa das negociações na sexta-feira (21 de Março) para analisar o relatório da comissão dos peritos militares.

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