12/10/2019
Os dirigentes da Frelimo ignoram ostensivamente a noção da dimensão da catástrofe e, gravidade da tragédia com que extremaram a vida dos pacatos Cidadãos Moçambicanos.
Quando além de se terem convertido a políticos filhos da “putin”, inculcaram num País herdado com estruturas temperadas com cunho capitalista, um projecto que denominaram “o escangalhamento do aparelho de estado colonial” (1976).
Comutando-o com :
- Imprudentes planos quinquenais e “operação produção” em cooperativas cuja safra, afinal de contas doravante jamais encheria um simples cesto básico;
- E, subitamente por isso surgiram pela 1ª vez no mercado Nacional, prateleiras totalmente desguarnecidas de bens e utensílios nas lojas;
- Promoveram a execução de Cidadãos Nacionais com a pena de morte que cometiam pequenos delitos comuns, rotulando-os de perigosos “sabotadores económicos”;
- Criaram os campos de reeducação e, para lá transferiram “as garotas de programa” (da Rua Araújo, da estrada Angola e das lagoas, onde “coitadas” com a prática da profissão mais velha do Mundo, ganhavam dinheiro para o sustento da família) e, transformaram-nas em meretrizes-prostitutas das F.P.L.M. que as violavam e nelas despejavam os seus desejos animalescos, sem lhes retribuírem a quitação do serviço prestado e à força, (que educação era essa?);
- Rasgavam as mini-saias das jovens, puxavam até arrancarem os cabelos desfrizados das jovens em plena via pública, era a humilhação para os que eram depois apelidados de “assimilados” do colonialismo;
- Apareceram as chambocadas em público contra os que eram denunciados de terem faltado nos longos, cansativos e repetitivos discursos dos comícios de Samora Machel;
- Projectaram Nacionalizações até de palhotas e terras ancestrais de Moçambicanos de origem Bantu, uma coisa que nunca coube nas cabeças da População, que vinha de 480 anos de escravidão reles.
Daqui para frente muitos que desconheciam que o marxismo e leninismo agia manipulando os psíco-sentimentos da População e, usava métodos mesquinhos que proporcionavam carências para sobrecarregar a preocupação e, aumentar o desassossego à Nação inteira, aquilataram-no com angústia e lágrimas de sangue e isso dura até hoje.
Desta maneira a caravana da má-Governação sempre passou ilesa ( mesmo em eleições anteriores pelas fraudes constatadas ), porque usando com astúcia o aparato da carestia a Frelimo, assim conseguia implantar um cenário que mantinha a População ocupada à procura de matérias-primas de consumo, tidos como imprescindíveis para a sobrevivência e manter a vida nos níveis de dignidade mínima.
Foi o motivo pelo qual enquanto ainda só íamos no 2º ano da liberdade Nacional, a População em uníssono e sem estar organizada porque o regime era desumano e unipartidário, principiou a encetar murmúrios pelos ombros uns com os outros, recordando com nostalgia os bons momentos de abundância vividos nos anos da ocupação colonial.
Que não obstante as autoridades coloniais serem invasoras preocupadamente conseguiam armar e, equilibrar a sociedade com uma sustentável e perseverante situação social de elevada taxa de empregabilidade.
Que se arvoravam em profissões liberais, funcionalismo público, diversificados ofícios rudimentares e, inúmeras pequenas ocupações cujos biscates davam para todos os segmentos das camadas de pessoas que se encontravam numa circunstância económico-social semi-deficitária, lograrem abastecer nos seus humildes lares as suas dispensas e geleiras.
Vlitos e outros Moçambicanos preocupados com o tsunami da desnutrição que estava para atingir as classes desfavorecidas.
Meditaram sobre os Cidadãos vulneráveis, enfraquecidos e surpresos com a performance iniciada pela Frelimo.
Que instituíram um verdadeiro laboratório de experimentação empírica do comunismo à escala Nacional, usando como principal ingrediente a ansiedade e fragilidade do Povo, para cumprirem compromissos de preceitos comunistas instruídos pelos soviéticos.
Desta forma Vlitos e seus companheiros, entre os quais ANDRÉ MATHADI MATSSANGAISSE, ousaram espalhar o estoicismo que superasse a tristeza que já era colectiva e, junto ao Povo empenharam-se em dar-lhes força, coragem e lições de resiliência.
Até se instaurar estatutariamente o MOVIMENTO DE RESISTÊNCIA NACIONAL MOÇAMBICANA (RENAMO), que germinava historicamente para antagonizar os tiranos (como se canta actualmente no Hino Nacional).
A RENAMO caiu na real e certificou que o grau da bruteza do regime de Samora Machel, era impiedoso e castigava a tudo e todos suplantando em eficiência dos colonizadores que nos haviam escravizado 480 anos.
Testemunharam no terreno o sinistro padrão de intensidade da pressão da Frelimo, que se aproveitava para se sobrepor ao pânico que o Povo sentia e, isso começou a cheirar a “ultra-neo-colonialismo-Nacional” muito difícil de ultrapassar com passividade e simples manifestações que eram reprimidas com facilidade.
Samora Machel declarou a Igreja irrelevante e, passava ele mesmo a ocupar o lugar de Deus e, ordenava o desprezo e proibição da “Bíblia” substituindo-a compulsivamente pela Obra de karl marx “o capital”.
Portanto no novo Moçambique Samora Machel passara a ser o ídolo a “adorar”, a Frelimo representava o “anjo da guarda” do Povo e, a obra literária do karl marx “ o capital “, ocuparia para o futuro o lugar de livro “Sagrado”, de estudo obrigatório e de forçada memorização aos estudantes Moçambicanos e, assim.
Nesse seguimento a RENAMO não viu outra alternativa senão iniciar uma luta diferente, substituindo o simples espalhar de panfletos nas zonas de aglomerado Populacional com propaganda anti-marxista e, o uso da rádio (a Voz da África Livre ), que ia para o ar impreterivelmente às 20,00 horas diariamente, cujo intuito era mobilização maciça do Povo o que se afigurava impossível, porque os “grupos dinamizadores”.
Estes apertavam a vigilância ferozmente e havia ainda, o uso da célebre “guia de marcha” sem a qual, era difícil o deslocamento e penetração duma cidade para outra, sem passar pelos controles que monitoravam os movimentos.
Todavia o descontentamento já se generalizara e, chegara aos quartéis onde centenas de militares pra demonstrarem a revolta começaram a desertar e assim, junto com outros voluntários oriundos do seio do Povo, foram recrutados passando-se para as fileiras da RENAMO.
Foi assim que com o uso de armas a RENAMO rapidamente se tornou no núcleo do epicentro do terramoto, que abanou os alicerces do regime opressor e sanguinário.
E, a 01 de Março de 1977 abriam as hostilidades com o “apontar uma pistola à testa do comité central da Frelimo”.
Após a morte em combate do ANDRÉ MATHADI MATSSANGAISSE 1º Comandante das Forças do Movimento e, com a nomeação de AFONSO MAKACHO MARCETA DHLAKAMA, cuja competente acção fez progressos e mobilizou os ora 30 milhões de Moçambicanos e, com isso desse instante em diante infligiu insónias e frustrações à frelimo incapacitando-os em todas as frentes.
Até que sem nenhuma previsão a RENAMO de subito atingiu as portas da Cidade de Maputo e, sentindo-se ameaçado Samora Machel viu-se compelido a pernoitar em Cabo Delgado, considerado o bastião dos maçarocas, para onde batia em retirada todas as noites em voo de avião.
Seguidamente 4 Presidentes corruptos e, o exército Frelimista reforçado de mercenários Internacionais, por incompetência foram copiosamente vergastados à humilhantes e numerosos insucessos.
A RENAMO chefiada por AFONSO DHLAKAMA, só não capturou o poder e prendeu os 4 desregrados Presidentes do País por mero respeito e humildade, porém.
Foi bem-sucedido porque as reivindicações pelas quais a RENAMO iniciara a sua luta político-militar, foram aceites e geraram várias reformas tornando Moçambique um lugar no mínimo mais aprazível e justo para com o seu próprio Povo viver com dignidade.
A RENAMO obteve ainda importantes vitórias ao conseguir introduzir no vocabulário da Frelimo, as palavras “respeito”, “tolerância”, “democracia”, “eleições”, “despartidarização” que não constavam.
Bem como trouxe a união ao Povo do Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao Indico e, deu a perceber finalmente aos Cidadãos que a RENAMO era realmente o seu verdadeiro “anjo de guarda” e seu precioso “instrumento político”, porque ainda :
- Obrigou a construção duma Assembleia Nacional mais ampliada;
- Obrigou ao reconhecimento e legitimização da RENAMO como partido político, estruturado com organização à direita e liberal, alargando o tecido político Nacional;
- Obrigou a instauração da democracia multipartidária, expurgando o regime obsoleto;
- Obrigou a alteração da Constituição Nacional que no passado era uma cópia dos estatutos Bolcheviques planeados apenas para o bem-estar do respectivo comité central, como vem acontecendo ainda em Moçambique, marginalizando os ora 30 milhões de Cidadãos Nacionais,
- Obrigou a permutar a letra do Hino Nacional dispensando o sentido comunista das frases;
- Obrigou ao aparecimento dalguma liberdade de expressão na imprensa;
- Obrigou a introdução de eleições livres para a alternância no poder ( porém as fraudes tem sobreposto a vontade do Povo na contagem dos votos );
Aguarda-se calmamente a chegada do dia 15 para o Presidente OSSUFO MOMADE depois de esmagarmos a Frelimo com votos, declarar a Sociedade Moçambicana livre do “pesadelo” Frelimo, para ser entabulada a Era do “escangalhamento do complexo aparelho de cancerosa corrupção de Estado”.
A sensação de precariedade crónica de desinteresse pela vida dos Moçambicanos, só terá o seu fim, quando 1º esmagarmos com votos no dia 15 de Outubro, para que a Frelimo seja “dissolvida” na verdadeira acepção da palavra.
Para melhor se perceber porque evocamos “a dissolução”, teremos que recuar nas datas de 23 a 28 de Setembro de 1962, quando em Dar-Es-Salam decorreu o I Congresso que marcou a Fundação da Frelimo.
Assembleia cujo propósito foi para a planificada desintegração de alguns partidos formados por Moçambicanos, que haviam sido constituidos para a luta de libertação Nacional contra o ocupante colonial, para que as suas estruturas e membros se fundissem numa frente, para se transformar numa única força e voz unida contra o mesmo objectivo o da “libertação Nacional”.
- UDENAMO era um partido criado por Cidadãos provenientes de Manica, Sofala, Gaza e Maputo;
- UNAMO era um partido pertencente aos Cidadãos de Zambeze, Tete e Niassa;
- MANU era um partido formado pelos Moçambicanos Macondes;
As deliberações dessa reunião eram estas treis principais:
1) A 1º tratou da cessação e decomposição dos partidos atrás descritos, levando os seus membros a juntarem-se no projecto Frelimo, que dessa data em diante seria a união de todos os partidos numa única frente para assim, se concentrarem as forças numa só instituição com o intuito de se prosseguir a luta armada contra o colonialismo Português;
2) A 2ª determinação previa a nomeação do 1º Presidente e, para o cargo foi escolhido e nomeado por unanimidade, o Professor Dr EDUARDO CHIVAMBO MONDLANE catedrático e Professor Universitário nos E.U.A. e, alto funcionário das Nações Unidas que, abandonava esses cargos para viver na Tanzania e assumir as rédeas de comando da Frente unida (Frelimo).
3) O terceiro e último propósito eram a criação dos estatutos da Frelimo e sua aprovação e, consistia no seguinte :
« A fundação da Frelimo seria provisória e, duraria apenas para unificar os Moçambicanos a lutarem numa só frente.
Para simbolizar a solidificação do território Nacional, com a aniquilação da primeiro arma conhecida dos colonialistas que “dividem para reinar”.
Juntando desta forma os membros de diferentes partidos, de intenções e ângulos visuais diversificados, era o primeiro passo da ideia comum de se combaterem aos invasores com a ideia duma Nação única.
Esse aglomerar de filiados doutras instituições numa única frente, reflectia que doravante todo e qualquer Moçambicano seja ele do Norte ou do Sul, reflectiria um futuro País conectado numa bandeira, numa constituição, num hino Nacional e numa só tribo : “a Moçambicanidade”.
Por fim foi aprovado que o destino da Frelimo após terminada a guerra de libertação colonial, seria “ a dissolução”, para se efectuar a reapresentação dos partidos retomados pelos respectivos membros e simpatizantes.
Por fim seguir-se-ia uma campanha de divulgação das suas linhas de orientação políticas, com a efectivação de eleições livres, para o Povo Moçambicano com voto secreto escolher o 1º Governo de Moçambique emancipado».
Todavia esse projecto atrás descrito foi traído pela “ala comunista” infiltrada na frente, esses elementos conseguiram silenciar o Presidente eleito no I Congresso e, todos os outros que se aglomeravam junto a ele e, que não eram quaisquer, eram os líderes dos partidos dissolvidos que deram lugar a formação da Frelimo.
Foram liquidados cirurgicamente e prevaleceu a “ala comunista”, que transformou a Frelimo naquilo que hoje é e, continuam a persistir que seja – enganando a tudo e a todos.
Por isso apelamos ao Povo Moçambicano para 1º homenagearem o Prof. Dr EDUARDO CHIVAMBO MONDLANE, um democrático nato e liberal e assim satisfazer a título póstumo, o seu desejo de “dissolução” da Frelimo.
2º para o próprio bem do futuro dos nossos filhos e netos solicitamos ao Digníssimo Povo para votarem e elegerem a RENAMO e o Presidente OSSUFO MOMADE, para nos livrarmos do pesadelo e fantasma “Frelimo”, que hoje já não Governam mas estão a beber o sangue e a destruir a vida dos 30 milhões de Moçambicanos.
Em que constituição e que lei fundamenta a constante transferência para o estrangeiro de valores avultados, para as contas “off-shores” pertencentes a altos dirigentes da Frelimo enquanto o País está cronicamente carente, não há projectos de criação da classe média e, ninguém pode se enriquecer senão os incompetentes provenientes do comité central?
Até quando leis e conceitos de “impunidade” irão defender terroristas económicos e punir simples pilha galinhas, que o fazem para alimentar a família?
O que é o terrorismo? É uma actividade que radicaliza as mentes de jovens desempregados, comprando-os para colocarem bombas e aniquilarem multidões.
E o que chamar a Governantes e Dirigentes que, desviam dinheiro dos orçamentos e receitas de Estado, que deveriam alimentar milhares e milhares de Cidadãos?
Quem é mais terrorista? Quem está a matar mais pessoas? Aqueles que com bombas esfrangalham centenas de pessoas num instante e, os outros no poder por estarem a praticar a corrupção, estão a dar cabo de 30 milhões de Cidadãos e a torturá-los em lume brando, afectando directamente o futuro dos filhos dos Cidadãos e dos seus netos.
No dia 15 que já está próximo, apelamos o Povo Moçambicano para se lembrar disto tudo que foi aqui relatado e, votar conscientemente na RENAMO e no Presidente OSSUFO MOMADE, ninguém vai fazer por vós, ganhem coragem e não hesitem.
Salvem a vossa família, o futuro dos vossos filhos e netos, esta é a oportunidade única.
Vote, votem e votem com enorme raiva e estejam vigilantes, já sabeis porquê!!
Lisboa, aos 12 de Outubro de 2019
VLITOS, FUNDADOR, SUPREMO COMANDANTE, CONSELHEIRO GERAL E MILITANTE NÚMERO “UM” DA RENAMO
DR VASCO JOAQUIM LEITÃO
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