15/10/2019
Em Mocuba, província da Zambézia, a Polícia da República de Moçambique (PRM), usou gás lacrimogéneo para dispersar os eleitores que reclamavam a ausência de seus nomes nos cadernos de voto onde alegadamente se recensearam. Face a reacção da PRM centenas de eleitores abandonaram a assembleia em questão, sem exercer o direito de voto, reportou o CESC.
A meio da tarde, o Director Geral do STAE emitiu instrução para os directores provinciais do STAE a orientar que todos os eleitores com cartão cujos nomes não constam dos cadernos devem ser permitidos a votar nas mesas onde os seus cartões indicam estar recenseados.
Esta decisão pode permitir que pessoas com falsos cartões de eleitores votem. Na verdade, o cartão de eleitor moçambicano não oferece grandes medidas de segurança podendo ser facilmente replicado. Questionado a este respeito, Felisberto Naife disse que para que a pessoa possa votar é preciso que o nome conste pelo menos na réplica do caderno eleitoral que está com os delegados de candidaturas.
Assim, o director do STAE confirmou a confusão com os cadernos eleitorais, que afinal nem todas as cópias distribuídas aos delegados de candidaturas são fiéis aos cadernos originais.
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