15/10/2019
Uma pessoa morreu baleada e espancada pela Polícia, no Distrito de Nacala-Porto, Nampula, durante a contagem de votos, reportam nossos correspondentes. O caso deu-se na Escola Secundária São Vicente de Paulo, bairro de Ontupaia. Às 19h50 havia disparos de armas de fogo pela Polícia e a população a acender pneus, reportam nossos correspondentes.
No mesmo posto, quatro pessoas foram baleadas nos membros inferiores quando a Polícia tentava dispersar as pessoas aglomeradas.
No geral, a contagem de votos iniciou com tumultos em Nampula e Zambézia, devido à concentração de pessoas nas proximidades de postos de votação para controlar o voto.
No distrito de Angoche, a Polícia disparou granadas de gás lacrimogéneo para dispersar dezenas de eleitores que pretendiam controlar voto na EPC de Namaripe. Após a votação, eleitores apoiantes da Renamo permaneceram perto do posto de votação.
A confusão começou quando simpatizantes da Renamo suspeitaram que os presidentes de mesas das assembleias de votos estavam munidos de boletins de votos preenchidos a favor da Frelimo. A Polícia não permitiu a revista dos presidentes o que gerou confusão no local. A população nas proximidades do posto de votação aproximou-se do local. Face à eminente confusão, a Polícia disparou 7 tiros ao ar e granadas de a gás lacrimogéneo para dispersar a multidão aglomerada.
No local, três salas de aulas foram incendiadas pela Polícia. Não houve desaparecimento de urnas, reportam os nossos correspondentes.
No distrito de Sussundenga, Manica, a Polícia expulsou eleitores das proximidades do posto de votação da EPC de Munhinga. Tratam-se de simpatizantes do MDM e da Renamo que depois de votar decidiram permanecer no local para evitar enchimento de urnas.
Na Ilha de Moçambique, especificamente no Gulamo, a Polícia disparou três tiros para o ar por volta das 19h00 para dispersar a população que se amotinou no local para assistir a contagem.
No distrito de Namacurra, alguns simpatizantes da Renamo não abandonaram o recinto de votação na Escola Primária Saciana e não havia disparos da Polícia ainda.
No distrito de Morrumbala, três agentes da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), quatro agentes da Polícia de Proteção e seis militares das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, todos altamente armados, impedem a população de aproximar-se da EPC de Sabe, onde decorre a contagem de votos. Em Sabe existe uma base da Renamo.
No mesmo posto, quatro pessoas foram baleadas nos membros inferiores quando a Polícia tentava dispersar as pessoas aglomeradas.
No geral, a contagem de votos iniciou com tumultos em Nampula e Zambézia, devido à concentração de pessoas nas proximidades de postos de votação para controlar o voto.
No distrito de Angoche, a Polícia disparou granadas de gás lacrimogéneo para dispersar dezenas de eleitores que pretendiam controlar voto na EPC de Namaripe. Após a votação, eleitores apoiantes da Renamo permaneceram perto do posto de votação.
A confusão começou quando simpatizantes da Renamo suspeitaram que os presidentes de mesas das assembleias de votos estavam munidos de boletins de votos preenchidos a favor da Frelimo. A Polícia não permitiu a revista dos presidentes o que gerou confusão no local. A população nas proximidades do posto de votação aproximou-se do local. Face à eminente confusão, a Polícia disparou 7 tiros ao ar e granadas de a gás lacrimogéneo para dispersar a multidão aglomerada.
No local, três salas de aulas foram incendiadas pela Polícia. Não houve desaparecimento de urnas, reportam os nossos correspondentes.
No distrito de Sussundenga, Manica, a Polícia expulsou eleitores das proximidades do posto de votação da EPC de Munhinga. Tratam-se de simpatizantes do MDM e da Renamo que depois de votar decidiram permanecer no local para evitar enchimento de urnas.
Na Ilha de Moçambique, especificamente no Gulamo, a Polícia disparou três tiros para o ar por volta das 19h00 para dispersar a população que se amotinou no local para assistir a contagem.
No distrito de Namacurra, alguns simpatizantes da Renamo não abandonaram o recinto de votação na Escola Primária Saciana e não havia disparos da Polícia ainda.
No distrito de Morrumbala, três agentes da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), quatro agentes da Polícia de Proteção e seis militares das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, todos altamente armados, impedem a população de aproximar-se da EPC de Sabe, onde decorre a contagem de votos. Em Sabe existe uma base da Renamo.
Aproximadamente duas dezenas de eleitores aguardam pelos resultados na EPC Sede de Alto-Molocué, Zambézia. No distrito de Vanduzi, um grupo de simpatizantes da Frelimo aguarda pela contagem de votos. Em ambos casos não houve disparos da Polícia.
Ilícitos, agressões e detenções nos postos de votação
No distrito de Derre, Zambézia, presidente de uma mesa de voto invalidou votos do candidato da Renamo, colocando tinta indelével com o dedo polegar em cada boletim com voto válido para a Renamo. O caso regista-se na Escola Primária de Guerissa, nosso correspondente reporta.
No distrito de Dondo, o presidente da assembleia de voto número 08, na EPC Samora Machel, foi agredido por um membro da mesa indicado pelo MDM. O MMV do MDM teria notado suposta movimentação de mochilas no interior da mesa de voto. Informado sobre o assunto, o presidente não quis colaborar, o que originou uma confusão. A Polícia foi chamada a intervir para repor a ordem.
Em Angoche, um membro da Frelimo foi espancado por simpatizantes da Renamo por ter sido encontrado com uma faca e uma catana no interior do posto de votação. O caso deu-se na autarquia de Angoche na EPC Eduardo Mondlane.
Na cidade de Chimoio, um cidadão foi detido por fazer campanha pela Frelimo durante a votação. O caso deu-se na Escola Secundária Eduardo Mondlane. Ainda em Chimoio foi detido um delegado de candidatura da Renamo na Escola Secundária 7 de Abril acusado de fazer campanha durante a votação.
Inutilização de votos de Ossufo Momade na Zambézia
No distrito de Inhassunge, Zambézia, na mesa 042787 - 03 na EPC Eduardo Mondlane, todos os votos nulos foram a favor de Ossufo Momade e aparecem com um bocado de mancha de tinha, inutilizando-os.
Nossos correspondentes reportam que o presidente da mesa trazia tinta no bolso e inutilizava os boletins de votos durante a contagem.
Polícia expulsa observadores
Em Mocubela (Zambézia), na EPC da Fábrica um observador do CIP foi ameaçado pela Polícia, obrigando a abandonar o recinto de votação para não participar na observação da contagem dos votos.
No distrito de Guro, Manica, observadores independentes foram expulsos do interior das mesas de voto pelo presidente da mesa. O caso deu-se na EPC V Congresso.
Nossos correspondentes reportam que o presidente da mesa trazia tinta no bolso e inutilizava os boletins de votos durante a contagem.
Polícia expulsa observadores
Em Mocubela (Zambézia), na EPC da Fábrica um observador do CIP foi ameaçado pela Polícia, obrigando a abandonar o recinto de votação para não participar na observação da contagem dos votos.
No distrito de Guro, Manica, observadores independentes foram expulsos do interior das mesas de voto pelo presidente da mesa. O caso deu-se na EPC V Congresso.
Disparidades de votos nas urnas gera confusão
Na mesa 3 do posto de votação de Gueriça, em Derre (Zambézia) foram encontrados boletins de votos diferentes para cada uma das três eleições, pressupondo que haja pessoas que entraram na mesa, votaram no presidente da República mas não votaram nas Legislativas e nas Assembleias Provinciais. A situação gerou uma tremenda confusão entre os delegados de candidatura. Na mesa foram inscritos 482 eleitores, porém, verificou-se que na urna das presidenciais (PR) foram encontrados 129 boletins, na das Legislativas (AR) foram encontrados 112 boletins e na das Assembleias Provinciais (AP) 124 boletins.
Mesas fecharam um pouco depois das 18h
Qualquer pessoa na fila às 18h00 ainda pode votar. A maioria das assembleias de voto terminou a tempo, mas permaneceu aberta em todas as províncias, principalmente na Zambézia e Cabo Delgado. Na maioria dos casos, havia apenas pequenas filas de pessoas que correram para votar no último minuto, e a maioria fechou às 19h00. Mas, em alguns casos, havia filas de até 75 pessoas esperando em cada assembleia de voto e em Nacala Porto, Nampula, a votação continuou até às 20h00. Em Nangade as pessoas ainda votavam até às 21h00.
Há uma queixa generalizada sobre falta de luz para a contagem e houve cortes de eletricidade, principalmente em Marracuene e Xai-Xai.
In Eleições Gerais 2019 - Boletim Sobre o Processo Político em Moçambique Número 77- 15 de Outubro de 2019
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