Cobrir
eleições em Gaza foi a melhor opção que já tomei desde que comecei a cobrir
eleições em 2004. Nunca tinha feito cobertura eleitoral em Gaza, minha terra.
Sempre cobria no norte e centro. Tenho de assumir que foi a melhor experiência.
Contado pode parecer filme.
Só um pequeno resumo:
1. Observadores da sociedade civil não foram credenciados todos em Gaza. Por exemplo, dos 930 pedidos pelo CESC, EISA, FONGA (de Anastácio Matavele), AMODE, VISECO, Joint, e outras ONG como FONGA (de Matavele) e outras, apenas credenciaram 140, alegando que a máquina estava avariada. Pegaram na máquina e foram. Não voltaram mais. No entanto, foram credenciados observadores da ONP, Fundação para Cidadania, Associação dos Naturais e Amigos de Chibuto, Associação de Regantes..., todos ligados ao partido Frelimo.
2. Nem todos os delegados da oposição foram credenciados. Os delegados da ND, cujos credenciais foram tirados no dia 14 no final do dia, apareceram com nomes errados, e quando foram às mesas foram corridos. Alguns foram deixados todo o dia e à hora do início da contagem foram detidos, sob alegação de que falsificaram credenciais. Tudo planificado a partir do STAE.
3. No Chókwè, houve reforço policial a noite com mais elementos da UIR.
4. Todos os presidentes, vices e secretários são membros da FRELIMO.... maioritariamente professores, incluindo agentes da Polícia (em Xai-Xai).
Os directores dos STAE são peças chaves em tudo isto. isto é apenas uma partizita da história da nossa democracia
Isto não é ficção, é realidade. Fernando Lima, Carlos Mhula e Tom Bowker podem ser testemunhas.
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=10216297519855352&id=1374450462
Só um pequeno resumo:
1. Observadores da sociedade civil não foram credenciados todos em Gaza. Por exemplo, dos 930 pedidos pelo CESC, EISA, FONGA (de Anastácio Matavele), AMODE, VISECO, Joint, e outras ONG como FONGA (de Matavele) e outras, apenas credenciaram 140, alegando que a máquina estava avariada. Pegaram na máquina e foram. Não voltaram mais. No entanto, foram credenciados observadores da ONP, Fundação para Cidadania, Associação dos Naturais e Amigos de Chibuto, Associação de Regantes..., todos ligados ao partido Frelimo.
2. Nem todos os delegados da oposição foram credenciados. Os delegados da ND, cujos credenciais foram tirados no dia 14 no final do dia, apareceram com nomes errados, e quando foram às mesas foram corridos. Alguns foram deixados todo o dia e à hora do início da contagem foram detidos, sob alegação de que falsificaram credenciais. Tudo planificado a partir do STAE.
3. No Chókwè, houve reforço policial a noite com mais elementos da UIR.
4. Todos os presidentes, vices e secretários são membros da FRELIMO.... maioritariamente professores, incluindo agentes da Polícia (em Xai-Xai).
Os directores dos STAE são peças chaves em tudo isto. isto é apenas uma partizita da história da nossa democracia
Isto não é ficção, é realidade. Fernando Lima, Carlos Mhula e Tom Bowker podem ser testemunhas.
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=10216297519855352&id=1374450462
Estamos perdidos com democracia da FRELIMO
ResponderEliminarSera difícil assim consolidar a demogracia, espera que seja feekmusic.
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