Canal de Opinião por Noé Nhantumbo
As consequências, essas, obviamente que não tardam.
Por mais que se multipliquem os esforços e as tentativas de encobrir estratégias e arranjos visando proteger uma máquina que já se apresenta enferrujada e descoordenada, não está valendo muito, pois os agentes encarregados dessa operação não só divergem como se combatem entre eles. Foi-se a coesão que antes unia “camaradas”. Foi-se a capacidade da disciplina partidária e controlo cerrado impedir “fugas de informação” e pensamento diferente. Desapareceu a figura que todos temiam e idolatravam para “inglês ver”.
Se na esfera política os desacordos são evidentes, é na esfera económica que se revela de maneira profunda todo um fracasso de um regime controlador e centralizador.
Quatro décadas de Independência para todo um país continuar refém da vizinha África do Sul para ter tomate e batata na mesa, se não é um paradoxo, pelo menos deveria ser motivo para profunda reflexão por quem se diz ministro da Agricultura no Governo do país.
Se é uma vergonha que os negociadores tardem em encontrar um meio-termo que pacifique o país, também é estrondosamente vergonhoso que se diga possuirmos um Ministério de Agricultura em Moçambique.
Esta visão que liga o falhanço político ao falhanço económico faz todo o sentido, porque a génese de ambos encontra-se no ADN de quem dirige as duas máquinas ou sistemas.
Houve uma deliberada agenda de “escangalhamento” de tudo o que ou estava alegadamente “tingido” de colonialismo, para em seu lugar erigir uma nova ordem completamente controlada pelo novo poder.
Os ideólogos da “nova ordem” decidiram que tudo tinha de ser acordo com o que apresentavam como soluções dos nossos problemas, mas jamais disseram para os moçambicanos que eram os seus interesses que estavam acima de tudo e todos.
A “perfeição” com que se apresentavam e se comportavam na esfera pública enganou muitos durante algum tempo. Mas logo tudo o “verniz” que exibiam se desfez e ficou à vista a sua verdadeira cor e conteúdo.
As suas propostas de governação, afinal, não eram mais do que um pacote de medidas concebidas para assegurar e manter o poder. Não se tratava de atacar os problemas e encontrar soluções. E o pior é que, mesmo demonstrado que o alcance e impacto das soluções propostas era pobre e insignificante, teimaram e teimam em reconhecê-lo.
Por causa de considerações político-estratégicas julgadas inquestionáveis, temos um executivo governamental dispendioso e ineficaz. Não há vontade de fazer coisas acontecendo, porque isso afectaria o “establishment”.
Há os que dizem que o país se encontra numa encruzilhada difícil.
O país encontra-se onde alguns “gurus” sempre desejaram. O que interessa em alguns quadrantes e se questiona é a consequência que entendimentos actualmente em busca terão na matriz político-governativa pré-determinada. E para essas pessoas só é importante a consequência que não sacrifique os seus poderosos interesses.
Compatriotas, já é tempo de descobrirmos que se trata tudo de um jogo de interesses e de egos feridos ou alegadamente em risco de serem feridos.
Agigantam-se apetites para abocanhar mais uma vez o que uns dizem que são descobertas e outros denominam de redescobertas.
O gás e petróleo “redescobertos” juntam-se aos diamantes e aos rubis para apimentar uma situação já de si complexa.
Décadas de bombardeamento verbal em torno de uma “unidade nacional” jamais vivida e sentida pelos moçambicanos criaram uma predisposição para a descrença e para o ressurgimento de vozes “separatistas” e com discurso ásperos.
Desfasados no tempo e no espaço, de alguns centros do poder emitem-se ordens para que o discurso não mude. “Martelam na mesma tecla” como se isso fosse contribuir para alguma coisa no quadro daquilo que terão definido como objectivo estratégico.
Há que clarificar muitas coisas que até aqui têm sido consideradas “sagradas”.
Há um acumulado de revelações históricas que anulam a veracidade de declarações e de heroicidades impostas a todo um povo.
Muitos dos heróis de ontem são hoje vilões. E os que promoveram essa heroicidade são alguns dos que hoje se apresentam como defensores de “heróis” que afinal eram e são simples mortais como os demais.
Quando se registam hesitações no campo da negociação política, deveria ser fácil descobrir que o “colete-de-forças” se situa nos verdadeiros corredores do poder e que nada acontecerá sem que ordens emanadas dos círculos “secretos” e poderosos decidam os próximos passos do nosso processo político.
É como que ter entidades secretas, como os Bilderberg, reunindo-se em segredo e decidindo quem será o próximo presidente dos Estados Unidos da América.
O panorama político nacional deixa a perceber, para “quem quer ver com olhos de ver”, todo um drama teatral pré-desenhado em progressão.
As peças que aparentemente não encaixam no “puzzle” é porque essa é a sua real função.
Nada acontece por acaso como por vezes parece.
Quando os defensores da tese de que “irregularidades irrelevantes para os resultados eleitorais” surgem com novas “narrativas” para explicar a crise actual, isso enquadra-se na perspectiva única de manutenção do poder. A alternância democrática no poder não colhe nos centros que efectivamente detém o poder.
“Mordam-se e matem-se”, mas jamais assinem um acordo que altere o actual quadro político nacional.
Peremptoriamente arrogantes são os que se recusam a trazer a verdade histórico-política de Moçambique para o público aprender a reconciliar-se a perdoar-se.
Multiplicam-se debates e abundam pontos de vista, mas as soluções tardam, porque os “predestinados a governar” pagam mundos e fundos para que nada aconteça. A paz propalada em todos os cantos continua no “pântano enganoso das bocas”.
Se a fome ou secas reflectem alterações climáticas, há que impedir que isso seja politicamente aproveitado para esconder a incapacidade governamental de abordar a questão. Assim como a CRM não deve ser esgrimida ou utilizada para inviabilizar o trabalho da Comissão Mista estabelecida para restabelecer a paz no país.
Os famosos “elders” têm a responsabilidade de mostrar liderança face ao emaranhado de assuntos na mesa.
Não se pode esperar mais tempo.
É agora que se tem de ver os verdadeiros patriotas colocando de lado os seus interesses privados a favor do interesse geral e nacional.
O que os “protegidos e alavancados” pelo actual figurino político-legislativo fazem ou dizem é manifestamente em defesa do “umbigo”. Deputados e ministros-empresários, empresários encostados e outras espécies de fauna acompanhante da corte estão obviamente preocupados com o desenrolar dos acontecimentos.
É por democracia política e económica efectivas que o país clama.
“Premiados e despremiados”, heróis vivos oficiais e heróis vivos por proclamação popular, juntem mãos para desanuviar um ambiente intoxicado pela inflexibilidade e irredutibilidade. (Noé Nhantumbo)
CANALMOZ – 06.09.2016
Os ideólogos da “nova ordem” decidiram que tudo tinha de ser acordo com o que apresentavam como soluções dos nossos problemas, mas jamais disseram para os moçambicanos que eram os seus interesses que estavam acima de tudo e todos.
A “perfeição” com que se apresentavam e se comportavam na esfera pública enganou muitos durante algum tempo. Mas logo tudo o “verniz” que exibiam se desfez e ficou à vista a sua verdadeira cor e conteúdo.
As suas propostas de governação, afinal, não eram mais do que um pacote de medidas concebidas para assegurar e manter o poder. Não se tratava de atacar os problemas e encontrar soluções. E o pior é que, mesmo demonstrado que o alcance e impacto das soluções propostas era pobre e insignificante, teimaram e teimam em reconhecê-lo.
Por causa de considerações político-estratégicas julgadas inquestionáveis, temos um executivo governamental dispendioso e ineficaz. Não há vontade de fazer coisas acontecendo, porque isso afectaria o “establishment”.
Há os que dizem que o país se encontra numa encruzilhada difícil.
O país encontra-se onde alguns “gurus” sempre desejaram. O que interessa em alguns quadrantes e se questiona é a consequência que entendimentos actualmente em busca terão na matriz político-governativa pré-determinada. E para essas pessoas só é importante a consequência que não sacrifique os seus poderosos interesses.
Compatriotas, já é tempo de descobrirmos que se trata tudo de um jogo de interesses e de egos feridos ou alegadamente em risco de serem feridos.
Agigantam-se apetites para abocanhar mais uma vez o que uns dizem que são descobertas e outros denominam de redescobertas.
O gás e petróleo “redescobertos” juntam-se aos diamantes e aos rubis para apimentar uma situação já de si complexa.
Décadas de bombardeamento verbal em torno de uma “unidade nacional” jamais vivida e sentida pelos moçambicanos criaram uma predisposição para a descrença e para o ressurgimento de vozes “separatistas” e com discurso ásperos.
Desfasados no tempo e no espaço, de alguns centros do poder emitem-se ordens para que o discurso não mude. “Martelam na mesma tecla” como se isso fosse contribuir para alguma coisa no quadro daquilo que terão definido como objectivo estratégico.
Há que clarificar muitas coisas que até aqui têm sido consideradas “sagradas”.
Há um acumulado de revelações históricas que anulam a veracidade de declarações e de heroicidades impostas a todo um povo.
Muitos dos heróis de ontem são hoje vilões. E os que promoveram essa heroicidade são alguns dos que hoje se apresentam como defensores de “heróis” que afinal eram e são simples mortais como os demais.
Quando se registam hesitações no campo da negociação política, deveria ser fácil descobrir que o “colete-de-forças” se situa nos verdadeiros corredores do poder e que nada acontecerá sem que ordens emanadas dos círculos “secretos” e poderosos decidam os próximos passos do nosso processo político.
É como que ter entidades secretas, como os Bilderberg, reunindo-se em segredo e decidindo quem será o próximo presidente dos Estados Unidos da América.
O panorama político nacional deixa a perceber, para “quem quer ver com olhos de ver”, todo um drama teatral pré-desenhado em progressão.
As peças que aparentemente não encaixam no “puzzle” é porque essa é a sua real função.
Nada acontece por acaso como por vezes parece.
Quando os defensores da tese de que “irregularidades irrelevantes para os resultados eleitorais” surgem com novas “narrativas” para explicar a crise actual, isso enquadra-se na perspectiva única de manutenção do poder. A alternância democrática no poder não colhe nos centros que efectivamente detém o poder.
“Mordam-se e matem-se”, mas jamais assinem um acordo que altere o actual quadro político nacional.
Peremptoriamente arrogantes são os que se recusam a trazer a verdade histórico-política de Moçambique para o público aprender a reconciliar-se a perdoar-se.
Multiplicam-se debates e abundam pontos de vista, mas as soluções tardam, porque os “predestinados a governar” pagam mundos e fundos para que nada aconteça. A paz propalada em todos os cantos continua no “pântano enganoso das bocas”.
Se a fome ou secas reflectem alterações climáticas, há que impedir que isso seja politicamente aproveitado para esconder a incapacidade governamental de abordar a questão. Assim como a CRM não deve ser esgrimida ou utilizada para inviabilizar o trabalho da Comissão Mista estabelecida para restabelecer a paz no país.
Os famosos “elders” têm a responsabilidade de mostrar liderança face ao emaranhado de assuntos na mesa.
Não se pode esperar mais tempo.
É agora que se tem de ver os verdadeiros patriotas colocando de lado os seus interesses privados a favor do interesse geral e nacional.
O que os “protegidos e alavancados” pelo actual figurino político-legislativo fazem ou dizem é manifestamente em defesa do “umbigo”. Deputados e ministros-empresários, empresários encostados e outras espécies de fauna acompanhante da corte estão obviamente preocupados com o desenrolar dos acontecimentos.
É por democracia política e económica efectivas que o país clama.
“Premiados e despremiados”, heróis vivos oficiais e heróis vivos por proclamação popular, juntem mãos para desanuviar um ambiente intoxicado pela inflexibilidade e irredutibilidade. (Noé Nhantumbo)
CANALMOZ – 06.09.2016
Segundo doctor helender um sueco que lidava com pessoas de baixa renda (pobres desfavorecidos, oprimidos, explorados na sua propria terra) defendeu que a descentralizacao e uma chave para o sucesso de qualquer plano, projecto, programa seja ele social, politico, economico , espiritual ou cultural... mesmo jesus descentra;lizou no plano espiritual rasgou-se o veu e os sacredfotes ja sao apenes servos de deus mais qualquer um de nos pode falar com deus a qualquer momento hora ou segundo e em qualquer lugar sem precisar de sacredote ou pastor... e descentralizacao, reso;lveu se o problema no plano espiritual e diviono, e voces que acham que sao donos de tudo e tudo depende de voces nao estao a cver que estao a levar o pais ao abismo? serao que estao obececados pelo poder? voces nao sabem que o mero amamnte de ouro nao se fartara de ouro nem o mero amante de prata nao se fartara de prata porque estas coisas corrompem os olhos dos homens... temam a deus porque e ai onde reside a sabedoria, parem com a ditadura, um governo e legitimo quando os diriogentes temem a deus ... mais ja disse este governos da terra partindo da lemanha, estados unidpos asia , africa sao governos de sistemas mundanas eles sao servos dos diabos por isso quando lucifer foi expulso no ceu deus disse te colocarei no meio dos reis da terra para governares a terra... recordem quando o diabo satanas apareceu onde esta jesus o que disse? levou monte mais alto e disse se me prostrares (adorare) entregarei todo este reino porque a mim fui dado e jesus respondeu suca (satanas) esta escrito adoraras o unico deus senhor deus dos vivos, por povo nao esperem de bom para esses homens duros de coracaoes, fariseus e hipocritas... vamos orar a deus para mandar praga para eles...
ResponderEliminarSegundo doctor helender um sueco que lidava com pessoas de baixa renda (pobres desfavorecidos, oprimidos, explorados na sua propria terra) defendeu que a descentralizacao e uma chave para o sucesso de qualquer plano, projecto, programa seja ele social, politico, economico , espiritual ou cultural... mesmo jesus descentra;lizou no plano espiritual rasgou-se o veu e os sacredfotes ja sao apenes servos de deus mais qualquer um de nos pode falar com deus a qualquer momento hora ou segundo e em qualquer lugar sem precisar de sacredote ou pastor... e descentralizacao, reso;lveu se o problema no plano espiritual e diviono, e voces que acham que sao donos de tudo e tudo depende de voces nao estao a cver que estao a levar o pais ao abismo? serao que estao obececados pelo poder? voces nao sabem que o mero amamnte de ouro nao se fartara de ouro nem o mero amante de prata nao se fartara de prata porque estas coisas corrompem os olhos dos homens... temam a deus porque e ai onde reside a sabedoria, parem com a ditadura, um governo e legitimo quando os diriogentes temem a deus ... mais ja disse este governos da terra partindo da lemanha, estados unidpos asia , africa sao governos de sistemas mundanas eles sao servos dos diabos por isso quando lucifer foi expulso no ceu deus disse te colocarei no meio dos reis da terra para governares a terra... recordem quando o diabo satanas apareceu onde esta jesus o que disse? levou monte mais alto e disse se me prostrares (adorare) entregarei todo este reino porque a mim fui dado e jesus respondeu suca (satanas) esta escrito adoraras o unico deus senhor deus dos vivos, por povo nao esperem de bom para esses homens duros de coracaoes, fariseus e hipocritas... vamos orar a deus para mandar praga para eles...
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