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Suposto crime ambiental no Grande Maputo
2015/14/07
A exploração de um areeiro para a construção da estrada circular de Maputo gera polémica ambiental na capital do país. No lugar dos cerca de 211 hecatres autorizados pelo Ministério dos Recursos Minerais para a exploração da areia para construção, existe em Michafutente um areeiro supostamente clandestino.
Mais uma ferida no rosto da terra está a ser aberta em Marracuene. Trata-se de um areeiro localizado na região de Michafutene, província de Maputo, dentro de um espaço de cerca de 700 hectares estranhamente concedidos à empresa denominada por Milhulamete, cujos proprietários são Carla Maria Cardoso de Rapouso Pereira, Carlos Alberto de Sousa Raposo Pereira, Maria Eugénia Paiva Cruz e Fenias João Langa Sebastião. Consta que mais tarde integrou nesta lista um nacional de nome Patrício Cuco.
De acrodo com a publicação oficial da República de Moçambique de 2 de Agosto de 2000, III Série, Número 31, a empresa Milhulamete tem como objecto social e passamos ma citar “Proceder ao estabelecimento de plantações, manutenção, conservação dos recursos florestais, exploração e comercialização de produtos agro-florestais e extensão agro-florestal” para além de outras actividades complementares, bem como as que para o efeito lhe seja devidamente autorizada.
O caso que também foi publicado no Semanário Canal de Moçambqiue na sua edição de quarta-feira, 8 de Julho de 2015, coloca nú um suposto crime ambiental na região. A nossa equipa de reportagem contactou alguns gestores da empresa Milhulamete, onde um deles recomendou que o assunto fosse tratado junto da Empresa Maputo Sul, que está a construir a estrada circular de Maputo, mas esta empresa nega seu envolvimento, de acordo com o semanário.
Entretanto, contactada a Inspeção do Ministério dos Recursos Minerais, ficamos a saber da existência de uma licença registada com o número de 5809 AMC, concedida à Administração Nacional de Estradas, intitulada “Autorização de Recursos Minerais para Construção” conforme este mapa do Portal de cadastro Mineiro em Moçambique, datada de 28 de Setembro de 2012 e que expirou a 28 de Setembro de 2014, ou seja, com duração de dois anos, numa área de 211.98 hectares.
Entretanto, desde Setembro de 2014 até Julho em curso, quase um ano depois, o areeiro continua a ser ilegalmente explorado, pois não consta no mesmo portal electrónico nenhuma outra licença resultante de uma hipotética prorrogação do prazo de exploração. Para além disso, a nossa equipa de reportagem constatou que o areeiro aberto localiza-se dentro de uma plantação de eucaliptos da empresa Milhulamete, isto é, fora da área autorizada para a exploração de recursos minerais para construção, segundo demonstra-se no mapa do local autorizado.
In http://www.miramar.co.mz/Noticias/Suposto-crime-ambiental-no-Grande-Maputo
NOTA: Por onde andam as autoridades? De onde apareceram os denominados de "nativos" que agora reivindicam terrenos daquela propriedade?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
O caso que também foi publicado no Semanário Canal de Moçambqiue na sua edição de quarta-feira, 8 de Julho de 2015, coloca nú um suposto crime ambiental na região. A nossa equipa de reportagem contactou alguns gestores da empresa Milhulamete, onde um deles recomendou que o assunto fosse tratado junto da Empresa Maputo Sul, que está a construir a estrada circular de Maputo, mas esta empresa nega seu envolvimento, de acordo com o semanário.
Entretanto, contactada a Inspeção do Ministério dos Recursos Minerais, ficamos a saber da existência de uma licença registada com o número de 5809 AMC, concedida à Administração Nacional de Estradas, intitulada “Autorização de Recursos Minerais para Construção” conforme este mapa do Portal de cadastro Mineiro em Moçambique, datada de 28 de Setembro de 2012 e que expirou a 28 de Setembro de 2014, ou seja, com duração de dois anos, numa área de 211.98 hectares.
Entretanto, desde Setembro de 2014 até Julho em curso, quase um ano depois, o areeiro continua a ser ilegalmente explorado, pois não consta no mesmo portal electrónico nenhuma outra licença resultante de uma hipotética prorrogação do prazo de exploração. Para além disso, a nossa equipa de reportagem constatou que o areeiro aberto localiza-se dentro de uma plantação de eucaliptos da empresa Milhulamete, isto é, fora da área autorizada para a exploração de recursos minerais para construção, segundo demonstra-se no mapa do local autorizado.
In http://www.miramar.co.mz/Noticias/Suposto-crime-ambiental-no-Grande-Maputo
NOTA: Por onde andam as autoridades? De onde apareceram os denominados de "nativos" que agora reivindicam terrenos daquela propriedade?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
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