"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Ainda sobre a trégua

Unay Cambuma46 min ·
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Por aquilo que cheiramos da conversa do Líder da RENAMO e do "gratuito" Presidente de Moçambique as coisas estavam bem delineadas e, em breve, a Paz viria para ficar.
curiosamente e como sempre, aos poucos, uma terceira força está interferindo no processo. Denominamo-la "terceira" porque parece não fazer das duas alas. Anda completamente desentendida do que tem falado o seu presidente, que eles mesmos empossaram.
Não desceremos aos detalhes da conversa telefónica, mas o Líder da RENAMO sentiu-se muito satisfeito com a receptividade do seu interlocutor.
O que nos deixa indignado é precisamente a atitude provocativa daqueles que movimentam material bélico e gente armada para zonas de conflito: talvez queiram aproveitar-se deste momento em que as perdizes estão relaxadas para surpreende-las _ ja se esqueceram de Zimpinga (colina da Maforga) e de outras surpresas. Queiram lembrar-se que os Rangers escalaram Mueda a finais do ano passado e toda a tentativa de impedi-los retundou em pesadelo onde até alguns FIR conhecidos ficaram reféns após serem"tratados a prova de bala".
Se o senhor Filipe Nyusi anuiu a trégua, quem anda a instruir os secretários que estão colecionando nomes dos membros e simpatizantes da RENAMO para fins obscuros?
Depois gritam de boca cheia dizendo que são PELA PAZ!


- Atraves de Mankandazi Makhalela

MARCOS ANICETO, ATIRADOR IMPUTENTE PARA ATACAR À IMAGEM DE SAMORA MACHEL E PRIVATIZAR A SUA OBRA À FAVOR DA FRELINEGÓCIOS
Sibindy não perde tempo com os clientes da vergonhosa burguesia Frelinegócios, tais como Marcos Aniceto e seu par Somo Cheque que foram forjados sistematicamente para bajular traidores e corruptos incorrigíveis que decidiram matar Samora Machel para roubar às riquezas do nosso povo sofredor, povo esse que foi vítima das bombas incendiárias do Napalm afimde libertar esta pátria amada, do jugo da exploração do homem pelo homem!
Fiquem notificados que desta vez Samora Machel vai concorrer às próximas eleições à título póstumo com o apoio de todos moçambicanos vítimas de saque e roubos das conquistas da nossa Revolução!
O PIMO vai dar toda assistência técnica eleitoral para fazer constar no boletim de voto à candidatura de Samora Machel!
Vamos ver quem vai ganhar essas eleições! Samora ou corruptos assassinos!
Samora é um património da nossa história e da construção da nossa pátria. Presidente dos fracos e Presidente dos injustiçados. Presidente dos pobres!
Queremos corrigir politicamente os erros que à Frelinegócios cometeu contra à linha Revolucionária do movimento de libertação traçada por Eduardo MONDLHANE e concretizada por Samora Machel!
Mas parece que os golpistas da Frelinegócios não estão arrependidos para se reconciliar com o Povo, único e exclusivo PATRÃO do nosso Poder! Fincam a teoria de que tudo andava mal por causa da aliança nítida entre Samora e os pobres, representados pela Classe Operária e Camponesa!
Inculcam veneno nas cabeças da nova geração, promovendo roubos e gatunagem política como se fosse à teoria de desenvolvimento capitalista e da promoção de valores dos Pilares da Democracia de Estado de Direito e Democrático em construção no nosso país!
Quando ganharmos, fiquem avisados que vamos nacionalizar todas minas de gás, petróleo, carvão e outras riquezas que à Frelinegócios andou a roubar ao povo, aproveitando o golpe baixo que engendraram contra Samora!
NINGUÉM PODE GOLPEAR COM SUCESSO À VONTADE DE UM POVO!
Ou o Nyusi toma à sério o nosso ricado ou o PIMO vai candidatar Samora Machel!
Já basta de sujar à face do nosso histórico movimento de libertação.
No XI Congresso, o povo vai resgatar à sua esperança: - SEPARAÇÃO NÍTIDA ENTRE À FRELIMO E A FRELINEGÓCIOS!
A Luta Continua!
Comando-Geral da PRM desmente haver actos que colocam em causa a cessação das hostilidades
Escrito por Emildo Sambo  em 11 Janeiro 2017
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O Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM) considera falsa a denúncia da Renamo, segundo a qual a Unidade de Intervenção Rápida (UIR) protagoniza actos de instigação à violência em algumas localidades das províncias de Sofala, Tete e Manica, o que classifica como falta de interesse em garantir a observância absoluta dos 60 dias de trégua, que para Severino Ngoenha, reitor da Universidade Técnica de Moçambique (UDM), “servem para repousar os militares, que podem voltar ainda com mais força”.
Inácio Dina, porta-voz daquela instituição do Estado, disse no habitual briefing à imprensa, nesta terça-feira (10), que as declarações do maior partido da oposição no país são lamentáveis.
Desde que as tréguas foram anunciadas pelo líder da Renamo, Afonso Dhlakama, na passada terça-feira (03), “nós suspendemos imediatamente as escoltas” militares que garantiam as viagens nas principais estradas no centro de Moçambique.
Na província de Sofala, as escoltas militares vigoravam na Estrada Nacional número 1 (EN1), entre Save e Muxúnguè, bem como entre Nhamapadza e Caia.
Na EN7, em Tete, a circulação de pessoas, viaturas e bens, entre Changara e Vanduzi, em Manica, era igualmente feita sob um forte aparato das Forças de Defesa e Segurança (FDS).
“Não há nenhum aspecto ligado à alteração da ordem pública no contexto daquilo que é a cessação das hostilidades militares”, afirmou o agente da Lei e Ordem, sublinhando que “no terreno a situação está normalizada".
Dina disse ainda que a questão da segurança no país não se pode politizada. “Nós nos distanciamos completamente dessas declarações. (...) As tréguas foram anunciadas politicamente, algumas medidas que haviam sido tomadas foram canceladas” e as FDS “estão simplesmente a garantir a ordem e segurança”.
Após uma conversa telefónica com o Presidente da República, Filipe Nyusi, Afonso Dhlakama declarou a cessação das hostilidades militares com a justificação de permitir que o diálogo político decorra sem sobressaltos e seja célere.
Todavia, este processo não conhece avanços de relevo conducentes à paz e ao fim da violência, desde o seu início, com a mediação internacional. Esta mostrou-se insatisfeita com o decurso das últimas conversações devido à contínua falta de consensos.
Sobre o armistício de dois meses, o filósofo Severino Ngoenha disse ao SAVANA que “as tréguas são sempre uma questão problemática porque elas servem para repousar os militares, que podem voltar ainda com mais força. Ora, também podem ser sinónimo de uma outra coisa, e espero que seja isso o início de um processo de discussão que leve a uma reconciliação nacional e a uma paz que seja duradoura”.
Recuando à história, o académico salientou que “por aquilo que aconteceu em tempos atrás, onde houve mais malabarismos políticos, que verdadeiros acordos de paz, que tomassem em conta as populações, essas pazes acabaram redundando em guerra. Ora, para que esta trégua seja de facto alguma coisa que se transforme em paz, e numa paz duradoura, é preciso acordos justos e equilibrados, que tenham em conta todos os moçambicanos”.

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