Filipe Nyusi vê a economia sair do marasmo em que se encontra mergulhado, já este ano, em resultado do início de uma satisfatória caminhada iniciada em Outubro.
A sustentar a recuperação, estão três factores essenciais, enumerados pelo PR, designadamente, o metical, as reservas internacionais líquidas e a inflação.
Com efeito, FN que face ao dólares norte-americano, a moeda moçambicana está, hoje, mais estável, a recuperar terreno, após perdas acentuadas ocorridas “em todo” 2016, um dólar está para cerca de 70 meticais, contra os anteriores 80. “Ganhos que importa prosseguir e consolidar”.
As reservas internacionais líquidas prometem cobrir valores superiores a 3,5 meses de importação de bens e serviços não factoriais.
Rogério Zandamela, governador do Banco de Moçambique está em perfeita sintonia com o executivo, ele que promete esforços que levem a inflação ao tecto dos 14% no final do ano.
RZ está confiante numa estreita coordenação de todos os sectores directa ou indirectamente ligados processo.
Desafio que, fiz FN, exige grandes reformas estruturais no sector público e produtivo, perfeita sintonia com passagens do discurso do governador do BM, semana transacta em conselho coordenador.
Que a economia sofreu, em 2016, a pior queda dos últimos 15 anos, não é surpresa para os mais atentos, só crescendo 3,5%, após taxas acima dos 5% ou “mesmo perto” dos 10% na última década.
Em termos gerais, a má prestação do PIB se deveu ao efeito combinado: queda das matérias- -primas no mercado internacional, declínio do investimento estrangeiro, inflação galopante e acentuada desvalorização do metical.
Auditoria vai bem
FN afirma que a auditoria internacional exigida pelo FMI e doadores à dívida pública, condição para o reatamento da ajuda financeira ao país “decorre a um bom rítmo”.
Como que reeditando RZ, o presidente frisa que o governo continua apostado em conquistar a confiança das instituições financeiras internacionais e parceiros de cooperação.
A auditoria internacional visa os empréstimo contraídos pela Empresa Moçambicana do Atum
(EMATUM), Proindicus e Mozambique Asset Management (MAM), com garantias do governo, mas sem o aval da Assembleia da República.
O PR explica que foi recomendado ao BM para implementar “arrojadas medidas para reforçar a estabilidade do sector financeiro”.
A conjuntura económica registada ano passado teve forte impacto nos principais indicadores económicos e financeiros do país, afectando, consequentemente, as actividades de diversas empresas de diferentes ramos.
FN explica que os choques explicam “o menor crescimento que registamos no nosso PIB em 2016, associado à elevada depreciação do metical que os vários segmentos do mercado cambial apresentaram nos primeiros seis meses do ano”.
Daí as medidas e políticas concertadas nos diferentes sectores de actividade, “a contenção da despesa pública e maior rigor na execução orçamental, associada às medidas de restrição monetária, permitiram relançar as bases para uma estabilização assinalável dos indicadores macroeconómicos”.
Apesar de Moçambique ter fechado o ano 2016 com uma inflação em cerca de 25%, “as nossas perspectivas para 2017 são de uma inflação ainda mais baixa”.
As reservas internacionais em sucessiva queda, desde Setembro que invertem a tendência, traduzindo-se numa arrecadação de 275 milhões de dólares no último trimestre de 2016.
EXPRESSO – 30.01.2017
NOTA:
“FN afirma que a auditoria internacional exigida pelo FMI e doadores à dívida pública, condição para o reatamento da ajuda financeira ao país “decorre a um bom rítmo”.” Será que Filipe Nyusi estará por dentro da auditoria? Já houve quem dissesse serem precisos mais 3 meses.
Fernando Gil
Que a economia sofreu, em 2016, a pior queda dos últimos 15 anos, não é surpresa para os mais atentos, só crescendo 3,5%, após taxas acima dos 5% ou “mesmo perto” dos 10% na última década.
Em termos gerais, a má prestação do PIB se deveu ao efeito combinado: queda das matérias- -primas no mercado internacional, declínio do investimento estrangeiro, inflação galopante e acentuada desvalorização do metical.
Auditoria vai bem
FN afirma que a auditoria internacional exigida pelo FMI e doadores à dívida pública, condição para o reatamento da ajuda financeira ao país “decorre a um bom rítmo”.
Como que reeditando RZ, o presidente frisa que o governo continua apostado em conquistar a confiança das instituições financeiras internacionais e parceiros de cooperação.
A auditoria internacional visa os empréstimo contraídos pela Empresa Moçambicana do Atum
(EMATUM), Proindicus e Mozambique Asset Management (MAM), com garantias do governo, mas sem o aval da Assembleia da República.
O PR explica que foi recomendado ao BM para implementar “arrojadas medidas para reforçar a estabilidade do sector financeiro”.
A conjuntura económica registada ano passado teve forte impacto nos principais indicadores económicos e financeiros do país, afectando, consequentemente, as actividades de diversas empresas de diferentes ramos.
FN explica que os choques explicam “o menor crescimento que registamos no nosso PIB em 2016, associado à elevada depreciação do metical que os vários segmentos do mercado cambial apresentaram nos primeiros seis meses do ano”.
Daí as medidas e políticas concertadas nos diferentes sectores de actividade, “a contenção da despesa pública e maior rigor na execução orçamental, associada às medidas de restrição monetária, permitiram relançar as bases para uma estabilização assinalável dos indicadores macroeconómicos”.
Apesar de Moçambique ter fechado o ano 2016 com uma inflação em cerca de 25%, “as nossas perspectivas para 2017 são de uma inflação ainda mais baixa”.
As reservas internacionais em sucessiva queda, desde Setembro que invertem a tendência, traduzindo-se numa arrecadação de 275 milhões de dólares no último trimestre de 2016.
EXPRESSO – 30.01.2017
NOTA:
“FN afirma que a auditoria internacional exigida pelo FMI e doadores à dívida pública, condição para o reatamento da ajuda financeira ao país “decorre a um bom rítmo”.” Será que Filipe Nyusi estará por dentro da auditoria? Já houve quem dissesse serem precisos mais 3 meses.
Fernando Gil
Sem comentários:
Enviar um comentário