"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

RENAMO LANÇA FORMAÇÃO NACIONAL


A RENAMO lançou na cidade e província de Maputo respectivamente um programa de formação nacional visando instruir membros dos diversos departamentos deste partido. Um dos propósitos destas formações que acontecerão em cascata e que tiveram seu arranque no dia 3 de Dezembro corrente, é dotar os membros de cada departamento de ferramentas para o exercício cabal das suas responsabilidades, como canais que ligam a sede nacional deste partido com as bases. Serão abrangidos neste processo todos os sectores provinciais subordinados aos departamentos representados na sede nacional da RENAMO. Seguidamente, arrancou nesta mesma cidade de Maputo, o seminário nacional da capacitação de gestores de base de dados do partido, tendo em vista capacitar os membros dos gabinetes de estatística e dados do Rovuma ao Maputo. Este, teve seu início no passado dia 7 de Dezembro corrente e terá seu fecho esta sexta feira, dia 9 do mesmo mês. Sob égide do departamento de Organização do partido, este evento vai alicerçar as actividades do partido desde o topo até à ala, este último é o nível mais baixo da hierarquia do partido RENAMO. Como disse Manuel Bissopo secretário-geral da RENAMO, a capacitação em curso destina-se a empoderar o partido para os próximos tempos. Entende Bissopo que o partido precisa ter capacidade de resposta, no tocante a gestão de membros e na preparação das eleições, que é o maior desiderato deste partido. Uma das maiores expectativas do secretário-geral da RENAMO é que as próximas eleições encontrem o seu partido preparado para mostrar “por A+B”a maior base de sua inserção popular neste país.

BANCADA PARLAMENTAR DA RENAMO REPROVA PROPOSTA DE LEI DO O.E PARA 2017 
Nesta IV sessão ordinária da 8ª legislatura da Assembleia da República que decorre na Cidade de Maputo, a Bancada parlamentar da RENAMO chumbou a Proposta de lei do Orçamento de Estado para 2017. Esta Bancada Parlamentar fundamenta sua atitude com a seguinte declaração que transcrevemos na íntegra: Senhora Presidente da Assembleia da República, Senhores Deputados, Excelências, Passo a ler a Declaração de Voto da minha Bancada, A Bancada Parlamentar da RENAMO votou contra a Proposta de lei do Orçamento para 2017, pelas seguintes razões: 1- Reprovamos o OE para 2017 porque, a proposta não é clara nem transparente uma vez que mistura a dívida oculta e ilegal com outras despesas para enganar o povo e a opinião pública, com o objectivo de legitimar essa mesma dívida contraída para fins privados. 2- Chumbamos o OE para 2017 porque, com o valor da dívida oculta e ilegal incluída nesta proposta, seria suficiente para resolver os problemas que grassam o nosso País, como por exemplo no sector da Saúde, no concernente à construção de centros de saúde, aquisição de equipamento hospitalar, pagamento de salários condignos e importação de medicamentos. 3- Reprovamos o OE para 2017 porque, contrariamente ao que o governo propala dizendo que agricultura é a base de desenvolvimento do País, o Orçamento que a Proposta atribui é baixo e revela que o Sector da Agricultura continua a ser relegado ao esquecimento, continuando o País dependente das importações de produtos agrícolas, por falta de seriedade e vontade política destes governantes. 4- Chumbamos o OE para 2017 porque, o sector da Educação foi duramente prejudicado pelo corte do Orçamento que já era baixo, em contraste com a Presidência da República que abocanha cerca de duas vezes mais o Orçamento do Sector da Educação que é responsável pela formação das futuras gerações. 5- Reprovamoso OE para 2017, porque o governo falta à verdade quando diz estar empenhado na descentralização, desconcentração e que o “Distrito é o Pólo de Desenvolvimento”, quando aloca 66% do Or- çamento aos Órgãos Centrais, deixando os Órgãos Locais com os restantes 34%, ficando por isso impossibilitados de se desenvolverem. 6- Chumbamos o OE para 2017 porque, prevalece a situação de muito dinheiro alocado aos sectores de repressão como a Força de Intervenção Rápida, Casa Militar, SISE em prejuízo dos Sectores Sócio econó- micos tais como Agricultura, Saúde, Educação e de abastecimento de água à população. Excelências, A terminar, Estas são algumas das razões que levaram a Bancada Parlamentar da RENAMO, a minha Bancada, a Reprovar a Proposta de Lei do Orçamento para 2017. Tenho dito, Muito obrigado. Maputo, 8 de Dezembro de 2016 O Deputado, António Timba.

BISPOS CATÓLICOS LAMENTAM ATRASO NOS CONSENSOS NAS NEGOCIAÇÕES
Os Bispos Católicos de Moçambique em Carta Pastoral no final de mais uma reunião da Conferência Episcopal, voltaram a manifestar a sua preocupação em relação à falta de consenso no diálogo político entre o Governo da Frelimo e o partido RENAMO para o restabelecimento da paz e da livre circulação de pessoas e bens. Na nota, os Pastores Católicos denunciam a existência de interesses particulares que estão a contribuir para o atraso da obtenção da paz. “Deploramos que, por causa de interesses particulares e ocultos, se atrase a pôr ponto final a este conflito armado, que continua a semear no seio da família moçambicana luto, dor, medo, ansiedade, angústia, insegurança”, diz a Carta Pastoral. De acordo com os prelados, o conflito está a comprometer “o curso normal da vida social e o futuro de Moçambique”. No mesmo documento, os bispos manifestam-se se igualmente preocupados em relação às dívidas escondidas, à fome e às calamidades naturais. “Com profunda mágoa, porém, constatamos o grande sofrimento do nosso povo devido às calamidades naturais, seca e inundações, que deixam as populações numa situação de fome e insegurança alimentar”, escrevem os bispos acrescentando que “devido à crise económica, ao endividamento, ao recrudescimento da tensão político-militar, a generalização da violência e ao desrespeito pelo valor da vida: linchamento, queimadas de casas, lamentamos igualmente atitudes e acções de intolerância, arrogância e indiferença pelo contínuo grito de toda a sociedade moçambicana: paz, paz, diálogo”. 

 APESAR DAS PERSEGUIÇÕES, RENAMO REORGANIZA-SE AO NÍVEL DAS BASES
Crescem ao nível da cidade de Maputo as acções de atemorização contra membros, especialmente dirigentes da RENAMO, aqueles que ocupam cargos de liderança nas estruturas de base deste partido. Fanáticos do comunismo ou do mono partidarismo tentam semear medo no seio dos membros da Perdiz através de telefonemas, ataques verbais, perseguições com violência física que podem chegar a assassinatos, prisões arbitrárias, despedimentos dos empregos e deportações. Simultaneamente, o partido liderado por Afonso Dhlakama fortalece as suas estruturas ao nível da capital, e da provínca de Maputo com vista a aumentar a capacidade para enfrentar os pleitos eleitorais que se avisinham. Preencher os cargos vagos, reabrir sedes distritais, formar os membros para o desempenho ao nível dos cargos de que são titulares, tem vindo a ser empenho da direcção da RENAMO ao nível da cidade e provínciia de Maputo, numa acção conduzida directamente por Manuel Bissopo na sua qualidade de Secretário-geral. Aprimoramento dos conhecimentos acerca dos estatutos da instituição, treinamento para o bom desempenho das funções ao nível do departamento onde cada um está afectado, debates sobre a filosofia do Partido, são as principais linhas mestras da actual campanha de reforço da organização interna que os monopartidarista tentam inviabilizar. Uma RENAMO enfraquecida, especialmente ao ní- vel da cidade de Maputo, a cidade capital do País, é interesse apetitoso para a corrupção cujos arautos vivem do roubo e delapida- ção dos fundos públicos e desvios de bens destinados ao serviço das comunidades para fins pessoais. Estes criminosos agem com a conivência da polícia, dos tribunais, das procuradorias e de outras entidades que abandonam o dever de promover a moral e o civismo para defenderem interesses alheios à Democracia. Com efeito, o Partido ainda no Governo em Moçambique, abandonou o sistema e a Constituição mono partidários, por força da guerra dos 16 anos que a obrigou a render-se à vontade do Povo, mas continua ainda interessada na ditadura e nas políticas de discriminação (versus exclusão) que lhe permitiam o açambarcamento de todos os bens, dinheiros, direitos, mordomias e tudo o que constituem as mordomias, gorduras, e outras expressões de uso abusivo do poder. Querem servir-se dos governados e não prestar a estes o seu servico. A corrupçào funciona melhor com um partido único, do que com a democracia. Os inimigos da Democracia preferem a guerra para poderem roubar mais e sem serem fiscalisados.

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