Entenda-se aqui que eu estranho tudo isto e que como moçambicano, mete-me ao medo do futuro de Moçambique.
Estou me engajando na reproducão do post do Sociólogo Carlos Serra por Francey Zeúte. O post de Carlos Serra está abaixo.
1. tivemos um tempo, aquele de blogues, em que debatíamos seriamente em muitos blogues e entre eles/nós no Diário do sociólogo, de Carlos Serra.
2. Para mim, o papel de um académico mocambicano seria de estudar do que acontece a volta, a manifestação de ódio perante uma situacão desta do assassinato da Valentina Guebuza.
3. Chamar isto de "comentários marcados pelo boçalismo, pelo ódio, pelo insulto, pela leviandade, pela ironia mais torpe e pela desumanidade" é simplista demais para um sociólogo como Carlos Serra. Ele sabe ou deve saber que coisa quase identica foi para com mortes de Carlos Cardoso, Nhimpine Chissano, Gilles Cistac, Dom Jaime, Jerenias Pondeca. Por exemplo, eu que havia andado distraído, só na semana passada cruzei com um post maldoso de um académico contra Dom Jaime Gonçalves. Mesmo na morte de Gilles Cistac, um certo académico escreveu um artigo eticamente muito estranho que questionado era só retirar essa pessoa da sua lista de amigos.
3. Há bem pouco tempo, Dom Germano, bispo de Nacala, falou numa entrevista sobre o que os esquadrões da morte podem nos levar - RUANDIZACÃO. Eu perguntaria se queremos outros sinais que nos avisem o perigo dos esquadrões da morte???
4. Hoje mesmo, dia 16/12, acompanhei sobre o assassinato de um membro da Renamo em Nampula e que pela ocorrência do crime a Frelimo ou o governo da Frelimo não tem como não ser responsabilizado/a, pois são (vistos como) os donos dos esquadrões da morte por mais que neguem.
P.S. Entenda-se aqui que eu estranho tudo isto e que como moçambicano que sou, mete-me ao medo do futuro de Moçambique. No meu entendimento, em Mocambique como em muitos países africanos, estamos a brincar muito a ponto de até muitos dos nossos académicos serem o fruto dessa brincadeira.
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