"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Chefe de Estado prevê crescimento económico de 7% a partir de 2018

 
Durante banquete de fim de ano
O Presidente da República diz que a economia moçambicana poderá crescer a 7% em 2018 e 9% em 2023. Para que se materialize, Filipe Nyusi apela aos moçambicanos a terem um 2017 de muito trabalho e com foco nas metas. Filipe Nyusi falava ontem, na Ponta Vermelha, no brinde de fim de ano, com a presença de várias individualidades.
Depois de um 2016 atípico, Filipe Nyusi relançou as esperanças afiançando aos moçambicanos que os próximos tempos serão de bonança, no cenário económico do país. Para o Presidente da República, os sectores dos recursos energéticos e outros projectos são a principal base para a retoma da estabilidade da economia de Moçambique.
“Está a ficar claro que, apesar de severas contrariedades, os moçambicanos e o sector privado nacional e estrangeiro continuarão envolvidos na produção. As instituições continuam a funcionar e construímos infra-estruturas económicas e sociais que são o alicerce para o cumprimento do programa do Governo. É desta forma que concluímos que, o Estado da Nação é firme. Moçambicanos e moçambicanas, o ano que se avizinha traz esperanças de retoma da economia e estabilidade financeira e social. Isso vai exigir muito trabalho e união de todos. Aprendemos com a escola da vida do nosso trabalho, que momentos difíceis e complexos, como os que atravessamos, requerem tomada de decisões corajosas, arrojadas e estruturantes, que nem sempre podem ser bem percebidas e compreendidas. É nessa perspectiva que, por um lado, o Governo moçambicano elegeu, por razões de eficiência económica, algumas áreas de concentração do nosso investimento, para que tenha o papel catalisador e multiplicador no desenvolvimento económico, nomeadamente a agricultura e agro-processamento, hotelaria e turismo, desenvolvimento de infra-estruturas e energia. Por outro lado, elegemos a campanha agrícola 2016/2017 como o momento de mobilização do Governo a todos os níveis, os agentes económicos, os produtores e da sociedade em geral. É assim que prevemos que, a partir de 2018, a economia nacional poderá voltar a crescer na ordem de 7% e próximo de 9%, a partir de 2023, quando todos os projectos de gás estiverem operacionais. O reflexo destas medidas é a diminuição do peso do Estado no Produto Interno Bruto que, de cerca de 43% em 2014, deverá situar-se em 34% em 2017. Do lado da receita, apostamos na modernização da colecta de impostos e alargamento da base tributária, sem aumentar os impostos. Com esta política pretende-se complementar as medidas de carácter monetário para conter a inflação e desta forma contribuir para baixarem as taxas de juro, estimulando assim o investimento nacional e maior disponibilidade do crédito no sector privado, parceiro estratégico da execução do programa do Governo.” Esclareceu o Presidente da República.
No brinde do fim de ano, organizado na Ponta Vermelha, Filipe Nyusi disse que a economia do país poderá crescer 7% em 2018 e 9% quatro anos depois. O Presidente da República convidou aos presentes a arregaçarem as mangas para trabalharem para o alcance destas metas.
Seguiu-se então o brinde, onde o estadista moçambicano desejou aos presentes um feliz ano novo.
O momento foi também abrilhantado pelo projecto “Malta”, uma iniciativa que junta várias vozes moçambicanas e visa cantar as belezas do país.
Na companhia da esposa, O Presidente interagiu ainda com os convidados.


EY: Como pode crescer a economia com a guerra que ele está a promover contra a renamo e seu líder? Pensa que o equipamento bélico importado de China e o dinheiro do EUA, vão produzir comida, vão contruir barragens ou represas de água, construir hospitais, salas de aulas, estradas, produzir medicamentos para a população? Se a Frelimo não quer nem está interessada na paz para Moçambique, como este senhor tem a coragem de proferir um discurso destes? O politicamente correcto não serve em nada para o povo, porque tudo vai contra esse povo. As pessoas são expulsas das suas terras de produção sem nenhuma indeminização e outras não podem porque as suas terras as tropas da Frelimo transformaram em campos de batalha. Agora que trabalho está a falar que o povo deve se empenhar, pois os trabalhos institucionais são atribuídos a pessoas que já têm trabalho e incompetentes, e como resultado, não há produção... Por favor, deixe o politicamente correcto e ponha-se na pele da população.
 

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