"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



sábado, 17 de dezembro de 2016

Joana Simião: sobre o valor do pensar diferente

sábado, 17 de dezembro de 2016

Joana Simião: sobre o valor do pensar diferente

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Eusébio A. P. Gwembe adicionou 3 fotos novas.
Ontem às 13:51 ·



Um mês antes dos Acordos de Lusaka, a partir da terra natal, Nampula, Joana Simião redigiu uma carta aberta a Samora Machel, publicada no Diário de Lisboa e reproduzida, dois anos mais tarde, pelo Semanário 'O Templário', n.º 1253, de 27.02.1976. Nela, reconhecia a Frelimo como força que estava melhor preparada para dirigir o País e defendia que seria para o bem desta se aceitasse submeter-se ao escrutínio popular que, à partida, seria por si ganho tendo em conta a sua inserção social. Evitar-se-ia, por assim dizer, um futuro catastrófico em que “as armas se sobreponham à razão, quando os mecanismos de diálogo sincero escasseiam” . Segundo Joana Simeão, a estabilidade política é condição para o desenvolvımento económico, e esta estabilidade, nas condições de Moçambique, seria possível pela autonomização das especificidades locais. O seu ponto de vista era que o projecto de sociedade para Moçambique Independente devesse ser discutido tendo em conta as diferentes abordagens sociológicas, mesmo que estas fossem contraditórias.

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