19/07/2016
Praticamente todos os mediadores internacionais convidados pelo Governo e pela Renamo para o diálogo de paz em Moçambique já se encontram em Maputo e, dentro de alguns dias, deverão iniciar as suas actividades, juntamente com a comissão mista que está a preparar o encontro Nyusi/Dhlakama.
O Governo moçambicano convidou a Santa Sé, e o Santo Padre designou o Núncio Apostólico Monsenhor Edgar Pena e o Secretário da Conferência Episcopal de Moçambique, Monsenhor João Carlos Nunes.
Outros convidados do Governo são o antigo Sub-Secretário de Estado norte-americano para os Assuntos Africanos, Chester Crocker, que se fará representar pelo ex-Presidente do Botswana, Quett Masire, o antigo Primeiro-Ministro britânico, Tony Blair, que será representado por Jonathan Power, ex-chefe de gabinete da Fundação Faith, e o antigo Presidente tanzaniano, Jakaya Kikwete.
Estes vão-se juntar ao grupo de mediadores propostos pela Renamo e que inclui, para além da Igreja Católica, a União Europeia, que já designou Mário Rafaelli e o Padre Ângelo Romero, ambos pertencentes à Comunidade de Santo Egídio, bem como o Presidente sul-africano, Jacob Zuma, que se fará representar por um embaixador.
Uma
fonte ligada ao processo, disse à VOA que com a chegada dos mediadores, a
comissão mista preparatória do encontro entre o Chefe de Estado moçambicano,
Filipe Nyusi e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, vai anunciar, pública e
formalmente, os termos de referência da actividade do grupo internacional de
mediação.
De acordo com a mesma fonte, só depois disso é que os mediadores internacionais estarão habilitados a participar nos trabalhos da comissão mista, que, entretanto, já chegou a acordo quanto aos pontos da agenda do encontro a alto nível.
Tais pontos incluem a governação de seis províncias onde a Renamo reclama vitória nas eleições gerais de 2014, as forças de defesa e segurança, o desarmamento da Renamo e a integração dos seus homens armados.
VOA – 19.07.2016
De acordo com a mesma fonte, só depois disso é que os mediadores internacionais estarão habilitados a participar nos trabalhos da comissão mista, que, entretanto, já chegou a acordo quanto aos pontos da agenda do encontro a alto nível.
Tais pontos incluem a governação de seis províncias onde a Renamo reclama vitória nas eleições gerais de 2014, as forças de defesa e segurança, o desarmamento da Renamo e a integração dos seus homens armados.
VOA – 19.07.2016
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