21/07/2016
A polícia moçambicana acusou hoje o braço armado da Renamo, principal partido de oposição, de ter realizado cinco ataques na semana passada nas províncias de Manica e Sofala, centro do país, que resultaram em danos ligeiros.
"Houve cinco ataques protagonizados por homens armados da Renamo [Resistência Nacional Moçambicana] nos distritos de Mossurize, Báruè, Catandica e distrito de Nhamatanda, nas províncias de Manica e Sofala", refere hoje um comunicado do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM.
Na nota, em que se faz o balanço da atividade criminal da semana passada, o Comando-Geral da PRM refere que as Forças de Defesa e Segurança rechaçaram os alegados ataques.
"Visando
perpetuar um clima de paz, ordem e segurança e tranquilidade públicas, a PRM
apela à participação de todos os cidadãos no processo de manutenção da paz e
segurança, através de denúncias pontuais de todos os atos que tendem alterar a
ordem pública", lê-se no documento.
Apesar de o Governo moçambicano e a Renamo terem alcançado alguns avanços nas últimas semanas, desde que reataram as negociações para o fim dos confrontos, não cessam acusações mútuas de ataques e assassínios de caráter político.
O executivo moçambicano e o principal partido de oposição chegaram a acordo sobre a participação de mediadores internacionais nas negociações, após o Governo ter inicialmente rejeitado essa exigência, que vinha sendo feita pela Renamo.
O principal partido de oposição recusa-se a aceitar os resultados das eleições gerais de 2014, ameaçando governar em seis províncias onde reivindica vitória no escrutínio.
PMA // APN
LUSA - 19.07.2016
Apesar de o Governo moçambicano e a Renamo terem alcançado alguns avanços nas últimas semanas, desde que reataram as negociações para o fim dos confrontos, não cessam acusações mútuas de ataques e assassínios de caráter político.
O executivo moçambicano e o principal partido de oposição chegaram a acordo sobre a participação de mediadores internacionais nas negociações, após o Governo ter inicialmente rejeitado essa exigência, que vinha sendo feita pela Renamo.
O principal partido de oposição recusa-se a aceitar os resultados das eleições gerais de 2014, ameaçando governar em seis províncias onde reivindica vitória no escrutínio.
PMA // APN
LUSA - 19.07.2016