12/07/2016
Automobilistas que circulam nos percursos Muxúngué-Save e Nhampaza-Caia (na província de Sofala) e Vandúzi--Changara (da província de Manica à província de Tete) queixam-se de actos de extorsão cometidos pelas Forças de Defesa e Segurança.
Segundo as fontes, há um sistema montado ao longo das zonas onde há escoltas militares e em outras posições já no próprio percurso, onde passageiros e automobilistas são obrigados a pagar “taxas” às Forças de Defesa e Segurança. Elementos das Forças de Defesa e Segurança que falaram ao CANALMOZ alegam que as extorsões se devem à situação de abandono em que se encontram.
Os militares afirmam que o Governo não lhes tem dado comida.
“Foram bons tempos que se passaram, e recordo isso porque a noite era a minha melhor hora para viajar no troço Caia-Nhamapaza e Muxúngué-Save”, disse João Felisberto, motorista de camiões de carga há mais de dez anos, referindo-se ao tempo em que havia paz em Moçambique.
Alguns elementos das Forças de Defesa e Segurança que aceitaram falar ao nosso jornal na condição de anonimato afirmam que o Governo os abandonou. “Quando a coluna passa logo de manhã, aproveitamos alguns bens que passageiros de boa vontade nos têm dado. Alguns dão-nos dinheiro ou mesmo refrigerantes, para consumirmos nas horas de calma neste mato”, disse um elemento das Forças de Defesa e Segurança ao CANALMOZ. (José Jeco)
CANALMOZ – 12.07.2016
COMENTÁRIO DE UM ANÓNIMO
O Governo de Filipe Nyuzi desfarça não ouvir os clamores do Povo que acusa
seus filhos, e ele virou acusador da RENAMO e sem vergonha fala nos comicios
onde a propria populaçao sabe que quem malatrata pessoas é a FIR. No Zero a FIR
privou um estudante da Faculdade no Domingo que levava consigo seu computador
para trabalhos em Quelimane, e lhe exigiam factura e lhe obrigaram pagar 500
meticais. Os passageiros cançados de esperar um perdao que num se dava dicidiram
contribuir para o estudante sair. No outro controlo do Zero, um dos passageiros
informou os da FIR para tomarem atenção os outros que estavam a denegrir o
Pais