sexta-feira, 6 de janeiro de 2017
Momade Assife Abdul Satar adicionou 9 fotos novas.
Em Dezembro último, o líder da Renamo anunciou uma trégua de uma semana para os moçambicanos passarem condignamente as festas. Foi ovacionado. Na terça-feira passada, anunciou novamente que o prazo estender-se-ia por mais dois meses. É louvável.
Pois bem, esta é a lufada de ar fresco que os moçambicanos precisavam. Com esta trégua, creiam, a economia moçambicana ficará animada, dinamizada. As trocas comerciais entre o Norte, Centro e Sul do país poderão ser feitas normalmente. Não precisamos mais de escoltas (com cheiro à extorsão) para percorrermos o pais de lés-a-lés. Moçambique é nosso!
E Dhlakama tem palavra. De todas as vezes que anunciou uma trégua ou cessação das hostilidades tal foi cumprido. Recentemente, durante a trégua, foi assassinado um membro da Renamo (talvez pelos vulgos esquadrões da morte), mas Dhlakama não suspendeu a trégua.
Em Roma, no dia que assinou os Acordos Gerais de Paz, a guerra parou em Moçambique durante 21 anos.
Quem fica a ganhar com a paz são os moçambicanos. Já não teremos os nossos irmãos a morrerem como cães, vítimas de emboscadas nas estradas. Creio eu que há muitas pessoas refugiadas em Maputo, ou noutros centros urbanos, que poderão regressar para o campo. Poderão cultivar a sua batata, o milho, a couve, sem medo das Kalashnikovs.
Alguns vendiam vondues junto às estradas moçambicanas. Deixaram de caçar estes animais para garantirem o seu sustento devido à guerra. Com a guerra não se vai longe. Não se produz, não se estuda, a economia não desenvolve. Quantas escolas foram fechadas no Centro do país devido à guerra. Quantos deslocados a guerra fez?
A guerra nunca foi um caminho viável para a resolução das diferenças. Diálogo permanente é que funciona. E apelo ao Presidente Nyusi para que durante os dois meses de tréguas não fique à sombra da bananeira. Esta trégua precisa de ser consolidada para que abra os caminhos da paz efectiva. Precisamos de paz.
Podem crer, só com o anúncio da trégua, Moçambique é notícia em todo mundo, pela positiva. Viva Dhlakama…viva Nyusi, mas viva, sobretudo, o povo moçambicano que sabe aguentar com todas as adversidades. Paz, paz, paz!!!!
Nini Satar
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Em Dezembro último, o líder da Renamo anunciou uma trégua de uma semana para os moçambicanos passarem condignamente as festas. Foi ovacionado. Na terça-feira passada, anunciou novamente que o prazo estender-se-ia por mais dois meses. É louvável.
Pois bem, esta é a lufada de ar fresco que os moçambicanos precisavam. Com esta trégua, creiam, a economia moçambicana ficará animada, dinamizada. As trocas comerciais entre o Norte, Centro e Sul do país poderão ser feitas normalmente. Não precisamos mais de escoltas (com cheiro à extorsão) para percorrermos o pais de lés-a-lés. Moçambique é nosso!
E Dhlakama tem palavra. De todas as vezes que anunciou uma trégua ou cessação das hostilidades tal foi cumprido. Recentemente, durante a trégua, foi assassinado um membro da Renamo (talvez pelos vulgos esquadrões da morte), mas Dhlakama não suspendeu a trégua.
Em Roma, no dia que assinou os Acordos Gerais de Paz, a guerra parou em Moçambique durante 21 anos.
Quem fica a ganhar com a paz são os moçambicanos. Já não teremos os nossos irmãos a morrerem como cães, vítimas de emboscadas nas estradas. Creio eu que há muitas pessoas refugiadas em Maputo, ou noutros centros urbanos, que poderão regressar para o campo. Poderão cultivar a sua batata, o milho, a couve, sem medo das Kalashnikovs.
Alguns vendiam vondues junto às estradas moçambicanas. Deixaram de caçar estes animais para garantirem o seu sustento devido à guerra. Com a guerra não se vai longe. Não se produz, não se estuda, a economia não desenvolve. Quantas escolas foram fechadas no Centro do país devido à guerra. Quantos deslocados a guerra fez?
A guerra nunca foi um caminho viável para a resolução das diferenças. Diálogo permanente é que funciona. E apelo ao Presidente Nyusi para que durante os dois meses de tréguas não fique à sombra da bananeira. Esta trégua precisa de ser consolidada para que abra os caminhos da paz efectiva. Precisamos de paz.
Podem crer, só com o anúncio da trégua, Moçambique é notícia em todo mundo, pela positiva. Viva Dhlakama…viva Nyusi, mas viva, sobretudo, o povo moçambicano que sabe aguentar com todas as adversidades. Paz, paz, paz!!!!
Nini Satar
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