18/08/2019
Major Manuel Bernardo Gondola
Uma das principais [teses] em ideias da desenfreada campanha anti-norte coreana lançada pelos meios Ocidentais nos últimos meses. Avançando esta [tese] falsa, os fomentadores da campanha anti-norte coreana pretendem convencer os amplos círculos da opinião pública mundial de que o aumento dos potenciais militares e a [deterioração] das relações internacionais derivariam do «carácter belicoso» da Correa do Norte, que força os países Ocidentais a tomar «medidas de defesa».
Do mesmo modo; os meios de comunicação social Ocidentais não cessam de apregoar a «supremacia militar» da Correia do Norte, [gritando] que esta excederia as necessidades da sua defesa, que existiria uma ameaça de ataque norte coreano a Correa do Sul e não só…, e que a Correia do Norte e os seus aliados só esperariam a oportunidade de desencadear uma nova Guerra.
As manobras [propagandistas] do senhor Donald Trump e seus aliados europeus da OTAN [Organização do Tratado Atlântico Norte], tendentes a fomentar uma psicose de Guerra e a catalisar os preparativos bélicos, estão ao serviço dos planos dos Estados Unidos da América de «enterrar» o desanuviamento militar ou, pelo menos, impedir o seu iniciou, [desmanchar], todo o custo, o equilíbrio na esfera estratégica e militar, conseguir uma [supremacia militar] sobre a Correia do Norte.
A própria natureza do Regime, em cuja base estão as [tarefas] da defesa da Pátria, a política profundamente pacífica da Correia do Norte e as suas iniciativas para salvaguardar a PAZ [desmentem] da melhor maneira a propaganda difamatória dos Estados Unidos América e seus lacaios do Ocidente.
Conforme declaram os dirigentes norte coreanos; a Correia do Norte não tem intenções de provocar ninguém, ao passo que a sua doutrina militar se reveste de carácter defensivo.
Em último lugar, a Correia do Norte faz tudo o que dela depende para prevenir e evitar a Guerra. Assumindo exemplarmente o compromisso e a responsabilidade de não ser a primeira a recorrer ao emprego de armas nucleares, pronunciando-se pela redução dos armamentos [mortíferos] naquela zona do planeta.
Manuel Bernardo Gondola
Maputo,19 de Agosto 20[19]
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