Gabinete do Presidente
Conferência de Imprensa
Data: 16 de Agosto de 2019
Orador: Dr. José Manteigas Gabriel
Função: Chefe do Departamento de Informação e Porta- voz do Partido
Moçambicanas
Moçambicanos
Caros Jornalistas
No dia 01 de Agosto do presente ano, Moçambique viveu um momento muito marcante e de jubilo com a assinatura do Acordo de Cessação das Hostilidades Militares por Sua Excia Presidente da RENAMO, General Ossufo Momade e Sua Excia, Presidente da Republica Filipe Jacinto Nyusi. Este acto veio a ser cimentado no dia 06 de Agosto de 2019, com a assinatura do Acordo de Paz Definitiva e Reconciliação Nacional igualmente subscrito por ambos.
No acto solene do dia 06 de Agosto de 2019, o Senhor Presidente da República disse:
“Hoje é dia de celebração da concórdia e harmonia para os moçambicanos”.
Por sua vez, o senhor Presidente da RENAMO, General Ossufo Momade disse:
“ O Cessar- fogo deve significar o início de uma nova era, que deve caracterizar- se pela aceitação de pensamento diferente e coabitação política pacífica”.
Com estas palavras acreditávamos que de facto tínhamos aberto uma nova página, quiçá irreversível na nossa história.
Infelizmente, contrariando o desejo comum de Paz, Reconciliação nacional, aceitação de pensamento diferente e coabitaçao política pacífica, decorridos dois dias (08.08.2019) após a assinatura do Acordo de Paz e Reconciliação de Maputo, em vários pontos do país registam- se actos de violência e intolerância política perpetrados por membros do Partido Frelimo, Polícia da República de Moçambique e vulgo Polícia Comunitária.
São exemplos disso:
Província de Tete
Distrito de Zumbo, povoado de Maflaucha. No dia 08 de Agosto de 2019, na calada da noite foram queimadas as casas, incluindo duas motorizadas, duas bicicletas, celeiro de milho e outros bens pertencentes aos cidadãos Marcos Cangachipe Chissassa, Johane Langitoni Jovuyabema e José Ailaqui, todos membros da RENAMO.
Estes actos macabros denotam motivações políticas, pois de forma insistente, os Secretários da Frelimo naquele ponto do país, particularmente na Localidade de Muza, têm impedido o exercício das actividades políticas da RENAMO, bem como têm proibido o içar da sua bandeira, alegadamente porque devem ser autorizados por eles.
Conferência de Imprensa
Data: 16 de Agosto de 2019
Orador: Dr. José Manteigas Gabriel
Função: Chefe do Departamento de Informação e Porta- voz do Partido
Moçambicanas
Moçambicanos
Caros Jornalistas
No dia 01 de Agosto do presente ano, Moçambique viveu um momento muito marcante e de jubilo com a assinatura do Acordo de Cessação das Hostilidades Militares por Sua Excia Presidente da RENAMO, General Ossufo Momade e Sua Excia, Presidente da Republica Filipe Jacinto Nyusi. Este acto veio a ser cimentado no dia 06 de Agosto de 2019, com a assinatura do Acordo de Paz Definitiva e Reconciliação Nacional igualmente subscrito por ambos.
No acto solene do dia 06 de Agosto de 2019, o Senhor Presidente da República disse:
“Hoje é dia de celebração da concórdia e harmonia para os moçambicanos”.
Por sua vez, o senhor Presidente da RENAMO, General Ossufo Momade disse:
“ O Cessar- fogo deve significar o início de uma nova era, que deve caracterizar- se pela aceitação de pensamento diferente e coabitação política pacífica”.
Com estas palavras acreditávamos que de facto tínhamos aberto uma nova página, quiçá irreversível na nossa história.
Infelizmente, contrariando o desejo comum de Paz, Reconciliação nacional, aceitação de pensamento diferente e coabitaçao política pacífica, decorridos dois dias (08.08.2019) após a assinatura do Acordo de Paz e Reconciliação de Maputo, em vários pontos do país registam- se actos de violência e intolerância política perpetrados por membros do Partido Frelimo, Polícia da República de Moçambique e vulgo Polícia Comunitária.
São exemplos disso:
Província de Tete
Distrito de Zumbo, povoado de Maflaucha. No dia 08 de Agosto de 2019, na calada da noite foram queimadas as casas, incluindo duas motorizadas, duas bicicletas, celeiro de milho e outros bens pertencentes aos cidadãos Marcos Cangachipe Chissassa, Johane Langitoni Jovuyabema e José Ailaqui, todos membros da RENAMO.
Estes actos macabros denotam motivações políticas, pois de forma insistente, os Secretários da Frelimo naquele ponto do país, particularmente na Localidade de Muza, têm impedido o exercício das actividades políticas da RENAMO, bem como têm proibido o içar da sua bandeira, alegadamente porque devem ser autorizados por eles.
Província da Zambézia
Distrito de Morrumbala , posto Administrativo de Pinda. Anda no dia 08 de Agosto de 2019, Agentes da Polícia da República de Moçambique e vulgos membros da Polícia Comunitária violentaram e espancaram, com recurso aos vulgos chambocos, os membros e simpatizantes da RENAMO que aguardavam a chegada de uma brigada provincial constituida pelo Delegado Político Provincial da RENAMO e Deputado da Assembleia da República, Abdala Ossifo, o Cabeça de Lista da RENAMO e Presidente do Conselho Autárquico de Quelimane, Professor Dr. Manuel de Araújo e o Mandatário Provincial da RENAMO e deputado da Assembleia da República, Sebastião da Costa.
A violência e tortura visavam dispersar a população porque na óptica dos agressores não podiam aguardar naquela via pública e a RENAMO não devia exercer actividades políticas sem autorização.
Província de Gaza
Distrito de Limpopo.
No dia 08 de Agosto de 2019 membros e simpatizantes do Partido RENAMO chefiados pelo Cabeça de Lista, Mouzinho Gam Gundurujo foram vitimas de sevícias infligidos por indviduos que se faziam transportar em três viaturas com banderas do Partido Frelimo, uma delas de marca Toyota Runex, cor preta, chapa de matricula ADK 635MP.
Perante um pergo iminente e de obstrução das actividades políticas, os membros da RENAMO dirigiram- se ao Comando Local para fazer denúncia e pedir socorro. De seguida a Polícia decidiu escotá-los até Xai- Xai.
Curiosamente, enquanto seguiam viagem, aquele grupo da Frelimo, também seguia- os e de forma espantosa os Agentes da Polícia não interpelaram o tal grupo para averiguar as motivações, limitando- se apenas a dizer que quando os membros do Partido RENAMO pretendessem exercer as suas actividades políticas deviam, antes, apresentar- se ao Comando Distrital.
Província de Inhambane
Distrito de Zavala.
Zona de Maculuve, povoado de Nhacobo. No domingo 04 de Agosto do presente ano, quando o Administrador Distrital, Dárcio Machava regressava daquele povoado onde estivera em visita de trabalho, os ocupantes da última viatura da comitiva retiraram a bandeira do Partido RENAMO hasteada no terreno do Delegado Político local.
Questionado, o Administrador alega que qualquer actividade política e o içar da bandeira da RENAMO devem ser autorizados pelos Secretários.
Preocupa- nos também o facto de o Pesidente da Assembleia Municipal de Quissico, Calisto Elias Pendane estar a obrigar a Membros da Assembleia Municipal Local, Gilda Arnaldo a retirar a bandeira do seu Partido RENAMO que iça na sua casa há vários anos .
Minhas Senhoras
Meus Senhores
Caros Jornalistas
Estas atitudes violam de forma flagrante a paz e reconciliação nacional defendidos pelo Acordo do dia 06 de Agosto de 2019, por conseguinte não acarinham esses bens preciosos e essenciais para a nossa harmonia social.
Neste contexto queremos recordar as palavras do General Ossufo Momade, Presidente da RENAMO ”Por isso, todos nós somos chamados a praticar actos que protejam esses valores tão importantes para a manutenção da união entre os moçambicanos”.
E dizia também:
“ o Cessar- fogo que agora inicia em todo território nacional traz nova esperança e confiança à nossa sociedade, desde que a boa fé continue a imperar entre as partes”.
Através de vós, denunciamos publicamente estes actos atentatórios a coabitação política e aproveitamos esta ocasião para exortar à Sua Excia Presidente da Republica para tomar todas as providencias no sentido de pôr fim a essas atitudes, que arrepiam o convívio entre os moçambicanos; exortamo-lo também na sua qualidade de Presidente do Partido Frelimo e Comandante – Chefe das Forças de Defesa e Segurança.
Nesta qualidade ele próprio dizia:
“É com a implementação deste instrumento que temos cimentado os princípios consagrados na nossa Lei- Mor, a Constituição da República, de que Moçambique é um Estado unitário, que prima pelo Estado de Direito e que as suas Forças de Defesa e Segurança são apartidárias e a elas obedecerem , bem assim ao seu comandante- chefe”.
Minhas Senhoras
Meus Senhores
Com este cenário, os moçambicanos começam a questionar a eficácia dos Acordos e o compromisso da boa fé, pois, se antes das eleições há este tipo de comportamento o que acontecerá durante a Campanha Eleitoral e no dia de votação.
Teremos eleições livres, justas e transparentes?
Mais uma vez apelamos a todos os moçambicanos e a Comunidade internacional para condenar de forma enérgica todas as manifestações que minam e põe em causa a concórdia e entre os moçambicanos.
Viva a Paz
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