17/08/2019
Excelentíssimos Delegados, Colegas, Amigos, Companheiros de luta!
Boas vindas aos ilustres Generais.
E todos as demais altas patentes militares da Renamo aqui reunidos.
Como Chefe do Estado Maior Geral da Renamo e Presidente Interino da Junta Militar da Renamo cabe-me partilhar convosco decisões e considerações importantes neste momento da nossa luta pela nossa libertação do nosso Moçambique.
A Segunda Guerra de Libertação de Moçambique começou em 1977. São 41 anos de luta de resistência. Pouco a pouco libertamos o país. De vitória para vitória expulsamos os exércitos estrangeiros e os mercenários dos anos 80. Foi a Renamo que trouxe a este país as primeiras eleições multipartidárias em 1994. Foi a Renamo que conquistou a liberdade de opinião e dos média e dos partidos políticos. É a Renamo que restitui aos Moçambicanos a liberdade de movimentação. Já não precisamos de autorização de um comissário da Frelimo para viajar dum sítio para o outro. Foi a Renamo que acabou com a pena de morte, com os fuzilamentos, com os campos de reeducação. Lá onde os Moçambicanos eram torturados até à morte.
Somos nós a Renamo que fizemos a Democracia em Moçambique.
O nosso Presidente Afonso Dhlakama foi o Pai da Democracia. Sempre será o incontestável herói nacional. Vamos aguardar um minuto em silêncio na sua lembrança e escutar o seu espírito.
Guardar 60 segundos de silêncio.
E todos as demais altas patentes militares da Renamo aqui reunidos.
Como Chefe do Estado Maior Geral da Renamo e Presidente Interino da Junta Militar da Renamo cabe-me partilhar convosco decisões e considerações importantes neste momento da nossa luta pela nossa libertação do nosso Moçambique.
A Segunda Guerra de Libertação de Moçambique começou em 1977. São 41 anos de luta de resistência. Pouco a pouco libertamos o país. De vitória para vitória expulsamos os exércitos estrangeiros e os mercenários dos anos 80. Foi a Renamo que trouxe a este país as primeiras eleições multipartidárias em 1994. Foi a Renamo que conquistou a liberdade de opinião e dos média e dos partidos políticos. É a Renamo que restitui aos Moçambicanos a liberdade de movimentação. Já não precisamos de autorização de um comissário da Frelimo para viajar dum sítio para o outro. Foi a Renamo que acabou com a pena de morte, com os fuzilamentos, com os campos de reeducação. Lá onde os Moçambicanos eram torturados até à morte.
Somos nós a Renamo que fizemos a Democracia em Moçambique.
O nosso Presidente Afonso Dhlakama foi o Pai da Democracia. Sempre será o incontestável herói nacional. Vamos aguardar um minuto em silêncio na sua lembrança e escutar o seu espírito.
Guardar 60 segundos de silêncio.
É o espírito de Afonso Dhlakama que nos chama e que nos reúne hoje e aqui. O seu espírito manda-nos continuar a luta. O povo continua oprimido e a sofrer. Só quando tivermos destruído os parasitas que nos governam, vamos ter a liberdade pela qual Dhlakama sacrificou a sua vida.
Compete-nos, aos mais velhos chefes da nossa guerra de libertação, julgar e afastar os traidores que se infiltraram no nosso último Congresso. Os infiltrados não eram delegados nem companheiros. Eles fizeram maioria ilegítima. Elegeram um Presidente falso sem apresentação dos candidatos, sem permitirem debate, e em violação das regras dos estatutos. Invadiram o Congresso de Janeiro e abafaram nos.
Elegeram com toda a pressa nas primeiras horas da reunião Ossufo Momade. Quem é ele? Sabemos que era militar da Frelimo quando foi capturado pela Renamo em fins de 1978.
Esse homem nos enganou todos e durante todos estes anos. Nunca virou. Nunca deixou de obedecer ao partido Frelimo como agente deles.
E assim explica-se que agora, no dia 6 de Agosto, assinou um acordo secreto com o inimigo que não nos mostrou. Não explicou antes de assinar. Nem o Conselho Nacional da Renamo, nem a nossa bancada de deputados, viu e leu o acordo que assinou.
Só dias depois da assinatura, quando a acordo foi submetido à Assembleia da República para ser votado como lei, é que soubemos o que consta nesse acordo. É um acordo de rendição incondicional.
O Momade vendeu a Renamo. Ele e os seus outros vendidos venderam-nos em troca de pequenos favores pessoais que receberam. E sonham de ocupar pequenas chefias no futuro à mercê da Frelimo.
Querem que nos vamos entregar já a partir da próxima Quarta Feira dia 21 de agosto. Na entrega não haverá observadores internacionais nem pessoal da Cruz Vermelha. Querem nos entregar aos homens das FADM. Esses homens das FADM nos odeiam e nos desejam a nossa morte.
Temos informações do mais alto nível da Frelimo que as FADM vão fazer tudo para nos humilhar. Vão nos aplicar chicotadas. Vão nos fazer caminhar descalços e sem água e sem comida. Pouco a pouco vão nos todos matar. Até para os guardas pessoais do Ossufo Momade não constam garantias de salário e equipamento nesse acordo de 6 de Agosto.
Para aqueles que querarão retomar uma vida civil não há nada. Não há subsídio de viagem, não há assistência para a habitação, para a formação, para a integração económica e profissional. Não vai haver sequer um cartão de antigo combatente. Nada. A ideia é de nos deitar fora como se fossemos lixo.
Não vamos ser nós, os Pais da Democracia em Moçambique, que vamos para a lixeira. Quem vai para a lixeira é Ossufo Momade e os seus comparsas.
Cuidado a todos os oportunistas que se juntaram a ele, não vão gozar os frutos da vossa traição.
Nós convocámos Ossufo Momade depois da assinatura do seu acordo secreto para vir aqui como militar e explicar aos comandantes e ao Estado Maior o que fez. Teve medo. Mandou mensagens de criança. Assim fizemos seu julgamento em Tribunal Extraordinário Militar. Acusado de traição em ausência, achamos que existem todas as provas e nenhumas dúvidas do acto de Traição. O Tenente que nomeamos para agir em defesa do arguido, não teve argumentos em sua defesa.
Assim pronunciamos o Tenente General Ossufo Momade culpado de Traição e destituído de todos os seus cargos e patentes.
Fica remitido ao futuro Congresso Extraordinário da Renamo retificar esta sentença e decidir sobre a expulsão de Ossufo Momade como membro da Renamo.
No entanto, tendo o Acordo de 6 de Agosto sido fruto de um acto de traição declaramos nulo e sem efeito este acordo. Não vincula a Renamo. Foi assinado por quem não tinha autorização do Conselho Nacional da Renamo para assinar, como mandam os nossos Estatutos.
Cabe agora a este Conselho Extraordinário da Junta Militar da Renamo nomear e eleger um Presidente Interino da Renamo. Tenho aqui uma única proposta para o candidato.
Sou eu próprio, Mariano Nhongo o único candidato.
Entre os presentes, alguém quer nomear mais candidatos?
Havendo um único candidato pode ser eleito por aclamação e peço que levantem os braços todos que aprovam.
Peço que levantem o braço os que contestam.
Peço que levantem o braço os que querem abster da votação.
Declaro eleito como Presidente Interino a Renamo o Tenente General Mariano Nhongo.
Vamos dar vivas ao nosso novo Presidente Interino.
O Conselho Extraordinário da Renamo aqui reunido instrui o Presidente Interino da Renamo para tomar as seguintes sete medidas imediatas:
1. Movimentar todos os efectivos para lugares seguros considerando que o traidor Momade entregou as coordenadas das bases ao inimigo.
2. Exigir o respeito total das tréguas por parte do governo.
3. Instruir a bancada da Renamo para votar contra a lei que procura impor o acordo de 6 de Agosto, nunca visto e autorizado pelo Conselho Nacional da Renamo.
4. Mandar libertar e quando necessário libertar pela força os nossos militares correntemente presos por ordem do Traidor Ossufo, em Inhaminga e nas outras bases ocupadas pelos traidores.
5. Contactar os governos de Portugal e Rwanda e a Cruz Vermelha com o pedido de negociarem um livre conduto para o Presidente Interino da Renamo ou seu emissário para poder comunicar e deslocar-se na procura dum entendimento genuíno nacional que reflecte a vontade da Renamo.
6. Contactar os governos de Portugal e do Rwanda e a Cruz Vermelha com o pedido de intervenção e mediação para a protecção dos mais que 6 milhões de Moçambicanos membros e eleitores da Renamo.
7. Exigir o adiamento das eleições marcadas para Outubro de 2019 e a execução dum novo recenseamento dos eleitores sem fraudes e manipulações grosseiras.
Está conforme. Presidente da Mesa do Conselho Extraordinário da Junto Militar da Renamo
Sofala, Moçambique a 17 de Agosto 2019
Compete-nos, aos mais velhos chefes da nossa guerra de libertação, julgar e afastar os traidores que se infiltraram no nosso último Congresso. Os infiltrados não eram delegados nem companheiros. Eles fizeram maioria ilegítima. Elegeram um Presidente falso sem apresentação dos candidatos, sem permitirem debate, e em violação das regras dos estatutos. Invadiram o Congresso de Janeiro e abafaram nos.
Elegeram com toda a pressa nas primeiras horas da reunião Ossufo Momade. Quem é ele? Sabemos que era militar da Frelimo quando foi capturado pela Renamo em fins de 1978.
Esse homem nos enganou todos e durante todos estes anos. Nunca virou. Nunca deixou de obedecer ao partido Frelimo como agente deles.
E assim explica-se que agora, no dia 6 de Agosto, assinou um acordo secreto com o inimigo que não nos mostrou. Não explicou antes de assinar. Nem o Conselho Nacional da Renamo, nem a nossa bancada de deputados, viu e leu o acordo que assinou.
Só dias depois da assinatura, quando a acordo foi submetido à Assembleia da República para ser votado como lei, é que soubemos o que consta nesse acordo. É um acordo de rendição incondicional.
O Momade vendeu a Renamo. Ele e os seus outros vendidos venderam-nos em troca de pequenos favores pessoais que receberam. E sonham de ocupar pequenas chefias no futuro à mercê da Frelimo.
Querem que nos vamos entregar já a partir da próxima Quarta Feira dia 21 de agosto. Na entrega não haverá observadores internacionais nem pessoal da Cruz Vermelha. Querem nos entregar aos homens das FADM. Esses homens das FADM nos odeiam e nos desejam a nossa morte.
Temos informações do mais alto nível da Frelimo que as FADM vão fazer tudo para nos humilhar. Vão nos aplicar chicotadas. Vão nos fazer caminhar descalços e sem água e sem comida. Pouco a pouco vão nos todos matar. Até para os guardas pessoais do Ossufo Momade não constam garantias de salário e equipamento nesse acordo de 6 de Agosto.
Para aqueles que querarão retomar uma vida civil não há nada. Não há subsídio de viagem, não há assistência para a habitação, para a formação, para a integração económica e profissional. Não vai haver sequer um cartão de antigo combatente. Nada. A ideia é de nos deitar fora como se fossemos lixo.
Não vamos ser nós, os Pais da Democracia em Moçambique, que vamos para a lixeira. Quem vai para a lixeira é Ossufo Momade e os seus comparsas.
Cuidado a todos os oportunistas que se juntaram a ele, não vão gozar os frutos da vossa traição.
Nós convocámos Ossufo Momade depois da assinatura do seu acordo secreto para vir aqui como militar e explicar aos comandantes e ao Estado Maior o que fez. Teve medo. Mandou mensagens de criança. Assim fizemos seu julgamento em Tribunal Extraordinário Militar. Acusado de traição em ausência, achamos que existem todas as provas e nenhumas dúvidas do acto de Traição. O Tenente que nomeamos para agir em defesa do arguido, não teve argumentos em sua defesa.
Assim pronunciamos o Tenente General Ossufo Momade culpado de Traição e destituído de todos os seus cargos e patentes.
Fica remitido ao futuro Congresso Extraordinário da Renamo retificar esta sentença e decidir sobre a expulsão de Ossufo Momade como membro da Renamo.
No entanto, tendo o Acordo de 6 de Agosto sido fruto de um acto de traição declaramos nulo e sem efeito este acordo. Não vincula a Renamo. Foi assinado por quem não tinha autorização do Conselho Nacional da Renamo para assinar, como mandam os nossos Estatutos.
Cabe agora a este Conselho Extraordinário da Junta Militar da Renamo nomear e eleger um Presidente Interino da Renamo. Tenho aqui uma única proposta para o candidato.
Sou eu próprio, Mariano Nhongo o único candidato.
Entre os presentes, alguém quer nomear mais candidatos?
Havendo um único candidato pode ser eleito por aclamação e peço que levantem os braços todos que aprovam.
Peço que levantem o braço os que contestam.
Peço que levantem o braço os que querem abster da votação.
Declaro eleito como Presidente Interino a Renamo o Tenente General Mariano Nhongo.
Vamos dar vivas ao nosso novo Presidente Interino.
O Conselho Extraordinário da Renamo aqui reunido instrui o Presidente Interino da Renamo para tomar as seguintes sete medidas imediatas:
1. Movimentar todos os efectivos para lugares seguros considerando que o traidor Momade entregou as coordenadas das bases ao inimigo.
2. Exigir o respeito total das tréguas por parte do governo.
3. Instruir a bancada da Renamo para votar contra a lei que procura impor o acordo de 6 de Agosto, nunca visto e autorizado pelo Conselho Nacional da Renamo.
4. Mandar libertar e quando necessário libertar pela força os nossos militares correntemente presos por ordem do Traidor Ossufo, em Inhaminga e nas outras bases ocupadas pelos traidores.
5. Contactar os governos de Portugal e Rwanda e a Cruz Vermelha com o pedido de negociarem um livre conduto para o Presidente Interino da Renamo ou seu emissário para poder comunicar e deslocar-se na procura dum entendimento genuíno nacional que reflecte a vontade da Renamo.
6. Contactar os governos de Portugal e do Rwanda e a Cruz Vermelha com o pedido de intervenção e mediação para a protecção dos mais que 6 milhões de Moçambicanos membros e eleitores da Renamo.
7. Exigir o adiamento das eleições marcadas para Outubro de 2019 e a execução dum novo recenseamento dos eleitores sem fraudes e manipulações grosseiras.
Está conforme. Presidente da Mesa do Conselho Extraordinário da Junto Militar da Renamo
Sofala, Moçambique a 17 de Agosto 2019
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