Normalmente quando
aparecem os abutres é porque existem nessa zona algum corpo animal morto em
estado de decomposição. Este é o paralelismo que podemos fazer com o Estado Moçambicano.
Na realidade o Estado Moçambicano cheira a um cadáver em estado avançado de podridão
e os abutres tomaram de assalto e estão em pleno controle dele. Se o povo continuar
a dormir no seu medo e não fazer nada, a situação pode vir a pior sem deixar ninguém
a respirar e pois os abutres vão nos comer já vivos.
A grande crise económica
sem precedente que o país vive hoje, é resultado da crise moral, crise de
carácter que cada dia vai criando novos abutres. Um Estado sem moral, sem
sentido de culpa, é Estado morto, podre, que cheira a cadáver. Entendo que em
todo mundo existe corruptos e mesmo nas grandes democracias do mundo. Mas a
diferença abismal é que nos países democráticos os corruptos são levados a
cadeira de réus e responsabilizados pelos danos causados. Em Moçambique, são
aplaudidos, defendidos e até encorajados a fazer mais.
Isto mostra que toda a
máquina governativa está podre e os abutres mandam sem perdoar quem quiser
protestar. Como é possível levar pessoas sem nenhum carácter para gerir
instituições do Estado? O que esperamos nessas pessoas sem mínima noção de
moral nem vergonha? Fanáticos políticos que nada sabem de política são
perigosas meus irmãos.
Temos uma PGR
inoperante, que cativa com a criminalidade. Uma PGR que ao em vez de concentrar
as energias para responsabilizar os gatunos que lesam o Estado, preocupa-se com
intimar a pessoas que não pagaram multas de 200,00mt. Quando a PGR organiza
sequestro de reclusos para sua execução como o caso do Coutinho que nos mostrou
tudo o Nini com provas irrefutáveis é sinal que estamos de verdade diante de um
Estado governo por abutres que só pensam em como matar o seu povo.
Nossa Justiça também
está ligada a esquemas criminosas, que condenam inocentes e libertam os
delinquentes. Cadeias cheias por ladrões de patos sem processo e sem serem
ouvidos pelos magistrados e os bandidos e criminosos andam livres impunemente.
Assistimos um parlamento
da Assembleia da República que colabora com bandidos e criminosos, que aprovam
e legalizam coisas bem claras que atropelam a Constituição da República, com
olhar cúmplice da oposição. Um parlamento que só está para fazer dinheiro sem
produzir nada. Em vez de produzir leis e fiscalizar a sua implementação,
fabricam ilegalidades. Um parlamento que não se importa na miséria do povo que
diz representar… Que tipo de parlamento é este?
Num olhar cúmplice de
toda máquina governativa, vemos um Conselho de Estado e Conselheiros de
Presidente, a pôr-lhe no ridículo. Conselheiros incapazes de pensar, reflectir
as situações e circunstancias e a conveniência das coisas para dar o melhor
conselho ao presidente. Num país onde o presidente ao visitar não é recebido com
o seu homologo daquele país, é preciso questionar bem se o presidente pode
voltar a visitar ou não. Mas vimos o presidente a ir a USA por duas vezes e nas duas voltas não foi recebido pelo
presidente. Qual é o papel destes senhores intitulados de conselheiros? Ou o
presidente escolheu-os de propósito por saber que nada farão para mudar o rumo
das coisas?
O próprio presidente
sem escrúpulos, andam publicamente mentindo para o povo moçambicano. Primeiro
na tomada de posse, mentiu e mais recentemente mentiu diante das camaras
televisivas para o povo que ia retirar os militares estacionados em Gorongosa
para trazer a paz ao povo, e ao em vez de retira-los mandou homens da SISE e
continuamente vai enganando o Dhlakama pois nunca cumpre com os compromissos
que ele assume nas conversas telefónicas.
Um Estado onde o
governo manda mandar o seu próprio povo, cria esquadrões de morte para
assassinar os que pensam diferente, um governo que manda emboscar o presidente
do maior partido da oposição e nega o facto. Um governo revestido de
criminosos que projectam os crimes a suas
victimas, que desmente as verdades que mesmo uma criança de 2 anos pode
testemunhar; um governo que vende a riqueza que o povo tem, assina contractos
com multinacionais sem saber o que está assinar nem procuram conselho de
pessoas conhecedoras para entender quais são as consequências, os ganhos para a
população; um governo que pensa que só a elite do seu partido podem ter riqueza
em detrimento da maioria; um governo que não valoriza os seus cidadãos e
defende os estrangeiros contra os seus; um governo que manda as multinacionais pagar mal aos moçambicanos
(um técnico médio sul africano, recebe
mais que um licenciado na mesma área dum moçambicano, “tenho exemplos concretos
disto na Mozal, Kenmare, vale e Sasol, onde numa delas um funcionário foi
informado com seu chefe que devia receber 5000 dólares mas o governo ordenou
que lhe pagasse 1000 dólares porque nem o presidente recebia esse valor….” razão
pela fuga dos cérebros nacionais); isto acontece onde de verdade o estado
cheira a um cadáver e por isso os abutres tomaram controle dele. Não há nada
que justifica esta actuação a não ser a falta de moral e ausência total de
carácter. É coisa de dizer que este governo perdeu os valores humanos
fundamentais e de boa convivência.
SE OS ABUTRES ESTÃO NO
PODER É PORQUE O ESTADO CHEIRA A UM CADÁVER. TUDO PELA CRISE DE MORAL E FALTA
DE CARÁCTER. O QUE ESPERAMOS PARA LIMPAR O CHEIRO OU VAMOS SUPORTAR ETERNAMENTE
CONVIVER COM CHEIRO DE CADÁVER? ACORDEM IRMÃOS.
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