28/06/2017
Por Edwin Hounnou
Para as exéquias fúnebres do antigo chefe de estado do Botswana, Ketumile Masire, que se realizam a dois de Julho, Filipe Nyusi, o nosso Presidente da República, envia como seu representante, portanto, do povo moçambicano, o antigo chefe de estado, Armando Guebuza, uma figura sinistra que passou avales criminosos a EMATUM, MAM e PROINDICUS - para contraírem dívidas ocultas e inconstitucionais, que comprometeram, de forma grave, a economia nacional.
Se Nyusi vê alguma legitimidade em Guebuza, o problema é dele, os lesados não vislumbram nele nenhuma legitimidade e sentem-se desonrados serem representados por quem governou o país com os olhos virados para os seus interesses privados e do grupo. Nyusi desprezou o povo. As dívidas inconstitucionais calculadas em cerca 2,2 mil milhões de dólares foram um golpe ao nosso sonho colectivo, retrocedeu a nossa economia para níveis nunca antes vistos e o mais grave de tudo isso vem revelado agora no relatório executivo da Kroll que a Procuradoria-Geral da República acaba de divulgar.
Ninguém acredita que aquela roubalheira toda tenha ocorrido sem o conhecimento e participação do então chefe de estado. Por hiperfacturação foram 713 milhões de dólares e Guebuza não pode dizer que não sabia. Mentiram que 500 milhões compraram armas, mas o Ministério da Defesa nega ter recebido alguma arma e as empresas que citaram onde teriam comprado armas, dizem que não venderam nenhuma arma às empresas que alegam essa transacção.
Para as exéquias fúnebres do antigo chefe de estado do Botswana, Ketumile Masire, que se realizam a dois de Julho, Filipe Nyusi, o nosso Presidente da República, envia como seu representante, portanto, do povo moçambicano, o antigo chefe de estado, Armando Guebuza, uma figura sinistra que passou avales criminosos a EMATUM, MAM e PROINDICUS - para contraírem dívidas ocultas e inconstitucionais, que comprometeram, de forma grave, a economia nacional.
Se Nyusi vê alguma legitimidade em Guebuza, o problema é dele, os lesados não vislumbram nele nenhuma legitimidade e sentem-se desonrados serem representados por quem governou o país com os olhos virados para os seus interesses privados e do grupo. Nyusi desprezou o povo. As dívidas inconstitucionais calculadas em cerca 2,2 mil milhões de dólares foram um golpe ao nosso sonho colectivo, retrocedeu a nossa economia para níveis nunca antes vistos e o mais grave de tudo isso vem revelado agora no relatório executivo da Kroll que a Procuradoria-Geral da República acaba de divulgar.
Ninguém acredita que aquela roubalheira toda tenha ocorrido sem o conhecimento e participação do então chefe de estado. Por hiperfacturação foram 713 milhões de dólares e Guebuza não pode dizer que não sabia. Mentiram que 500 milhões compraram armas, mas o Ministério da Defesa nega ter recebido alguma arma e as empresas que citaram onde teriam comprado armas, dizem que não venderam nenhuma arma às empresas que alegam essa transacção.
Guebuza formou essa associação para delinquir alegando adoptar o Estado de capacidade de defesa contra embarcações estrangeiras que dizimavam o nosso pescado, mas, as licenças de pesca das empresas constituídas pelos golpistas foram vendidas às empresas que acusavam de estar a roubar o nosso pescado. Daqui se pode concluir que as empresas EMATUM, com os barquitos a enferrujarem-se no Porto de Maputo.
MAM e PROINDICUS foram criadas para, de forma deliberada, roubar fundos ao Estado moçambicano. A intenção de roubar e ficar impune não começou agora. Começaram por cooptar o sistema judicial para não serem indagados. Agora temos uma procuradora inerte e inexistente que só persegue os pilha-galinhas.
A indicação de Guebuza num momento tão conturbado como este, é muito mau sinal que transmite a mensagem de solidariedade dos que jogaram o país para a sarjeta. Nyusi pretende dizer a Guebuza que “Camarada, estamos contigo na alegria e na turbulência, não te preocupes que isso é apenas vento que sopra dentro de um copo”.
Esperamos ver Guebuza e seu grupo no banco dos réus, julgados e exemplarmente punidos. Queremos ver os bens móveis e imóveis dos mafiosos arrolados e revertidos ao Estado. Queremos saber quem são esses indivíduos que “lixaram” o futuro dos moçambicanos.
O FMI e os demais parceiros de Moçambique não deveriam retomar o apoio enquanto não houver uma responsabilização criminal - acusação e julgamento dos envolvidos na fraude.
O lugar de Guebuza é na prisão e não na diplomacia internacional muito menos representar o povo a quem ele desgraçou.
MAM e PROINDICUS foram criadas para, de forma deliberada, roubar fundos ao Estado moçambicano. A intenção de roubar e ficar impune não começou agora. Começaram por cooptar o sistema judicial para não serem indagados. Agora temos uma procuradora inerte e inexistente que só persegue os pilha-galinhas.
A indicação de Guebuza num momento tão conturbado como este, é muito mau sinal que transmite a mensagem de solidariedade dos que jogaram o país para a sarjeta. Nyusi pretende dizer a Guebuza que “Camarada, estamos contigo na alegria e na turbulência, não te preocupes que isso é apenas vento que sopra dentro de um copo”.
Esperamos ver Guebuza e seu grupo no banco dos réus, julgados e exemplarmente punidos. Queremos ver os bens móveis e imóveis dos mafiosos arrolados e revertidos ao Estado. Queremos saber quem são esses indivíduos que “lixaram” o futuro dos moçambicanos.
O FMI e os demais parceiros de Moçambique não deveriam retomar o apoio enquanto não houver uma responsabilização criminal - acusação e julgamento dos envolvidos na fraude.
O lugar de Guebuza é na prisão e não na diplomacia internacional muito menos representar o povo a quem ele desgraçou.
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