A intolerância seja ela política, religiosa, social, cultural... é sempre negativa. A tolerância como sustenta o Voltaire trata de respeitar o outro e não suporta teorias sublimes. ou seja é uma atitude igualitária distante ou diferente do fanatismo e da banalidade de opiniões. A tolerância serve para que a sociedade se não é bela, pelo menos seja suportável. Nunca se deve confundir com a indiferença.
Em política democrática respeita-se o pensar diferente e as diferenças de opiniões se transformam em comunhão de entendimento que enriquecem e fortifica a democracia proporcionando assim a união entre os povos, as culturas e onde houve ofensas por qualquer motivo, se reconciliam desde o fundo do coração.
Não se deve perseguir, matar, excluir um cidadão por pensar diferente politicamente, por ser da oposição ou por professar uma religião diferente da nossa. Se alguém tem uma crença politica ou religiosa diferente da nossa, ou tem pontos de vistas diferentes do que pensamos, em nenhum momento significa que a pessoa seja nossa inimiga. Os nossos políticos devem valorizar o diálogo para uma tolerância verdadeira que nos ajudará a construir um país onde as pessoas convivem pacificamente e ninguém é visto como inimigo à abater por pensar diferente e ou ser da oposição. Aliás a Frelimo nunca deve descartar a certeza que chegará um dia em que não vai conseguir viciar os resultados eleitorais e estará na oposição. Por isso, deve começar a mudar a maneira de proceder, abandonar a intolerância política e usar a razão. Abandonar o fanatismo político e fazer política.
Quem usa a política ou crença religiosa para oprimir ou explorar os outros deve ser considerado um delinquente ou criminoso. Não se deve limitar a liberdade partidária das pessoas e tão pouco deve forçar a ninguém a abraçar a vida política ou um partido político. Quando a Frelimo força os funcionários públicos a serem membros do partido Frelimo está a cometer um crime político. Um funcionário público para progredir na sua carreira ou ocupar postos de chefia deve ser do partido ou defender os interesses da Frelimo.
O resultado deste levar pessoas que não sabem nada de politica e pôr-lhes a fazer politização nos sectores públicos, é o fanatismo político o que periga o crescimento das próprias instituições, minam o relacionamento interpessoal e político, barra a unidade e a reconciliação nacional e matam a paz. Vemos directores das escolas, dos hospitais, comandantes das esquadras e outros chefezinhos que não sabem nada de política porque a sua formação não é essa, a fazerem fanatismo político somente para garantir o pão. Isto é perigoso senhores.
Acho que é preciso dar um basta a esta atitude formar fanáticos pois em Moçambique não temos políticos mas sim fanáticos políticos. Deixem as pessoas livres para escolherem o partido político com que se identificam e nada de usar violência para justificar o fanatismo criminal, pois a violência gera violência.
Nenhum homem quer fazer algo de maneira forçada senhores. Não pretendam apagar nem destruir os erros, os crimes cometidos, ou manipular a opinião pública propagando com discursos estéreis de unidade e reconciliação nacional, de paz com violência. A política é como a religião, não se impõe/obriga, ela se propõe; deve persuadir e nunca forçar. Nunca usar a violência para estabelecer e difundir a política.
de verdade,os funcionarios sao obrigados a pagar cota mesmo sem ser membro do partido que esta no poder,
ResponderEliminarnas instituicoes ha celulas do partido frelimo.