15/06/2017
Companhia de Assistência Marítima
A Companhia de Assistência Marítima (CAM), parcialmente detida pelo general Alberto Chipande, está à procura de uma empresa parceira para as suas operações ao longo dos 2.470 quilómetros da costa moçambicana.
A CAM, que detém uma licença passada pelo Instituto Nacional da Marinha (INAMAR) para actividades de cabotagem e de reboque marítimo, divulgou esta semana que está à procura de parceiros que possam participar no financiamento do objecto da actividade da companhia e com “know how”, para operar, gerir e desenvolver actividades de navegação.
De acordo com o portal de notícias sobre Moçambique Zitamar, a CAM não é a única firma moçambicana do sector marítimo a anunciar que está à procura de parceiros.
A empresa pública Transmarítima anunciou em Agosto do ano passado que está disponível para parcerias com o arcaboiço do que a CAM procura, mas até à data não divulgou os resultados da operação.
A cabotagem, que é transporte marítimo interno realizado por entidade estrangeira, foi muito frequente em Moçambique durante a era colonial, mas entrou em desuso pouco depois da independência.
Em declarações à Zitamar, o presidente da CAM, Patrício Palolite, afirmou que a companhia espera iniciar as suas operações em breve, mas não precisou quando é que tal iria acontecer.
“Esta (início das operações) é uma das questões que serão discutidas entre a CAM e o parceiro estratégico, porque, praticamente, nada foi ainda feito em relação à cabotagem, a não a ser a criação da empresa”, adiantou Palolite.
A fonte indicou esperar que a futura “joint venture” entre a sua companhia e o parceiro estratégico possa expandir no futuro as suas operações para o estrangeiro, depois de uma aposta inicial nas águas nacionais.
A CAM está registada em Moçambique e é detida em 100% por accionistas moçambicanos. Patrício Palolite declinou fornecer detalhes sobre os accionistas da empresa.
Contudo, um artigo publicado pela Africa Intelligence, uma entidade de análise sobre assuntos africanos baseada na Inglaterra, referiu que a CAM foi criada em junho de 2016 pelo general Alberto Chipande, figura muito próxima do actual chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi.
Uma base de dados do CIP refere que a CAM é detida pela C2P Lda., com 30% das acções, que por sua vez é detida por Alberto Chipande, Patrício Palolite e Fernando Paulo Teixeira.
Os outros accionistas da CAM são uma entidade designada Arca e Filhos, com 28%, Tena Consultores (Fernando Carlos Bambo e Tomaz Carlos Bambo), 24%, e, por fim, Berkut, com 18%. A CAM está registada no BR nº 73, III Série de 20 de Junho de 2016 - pág. 4301. Com o capital social de cinco milhões de meticais, a CAM tem como objecto social a prestação de serviços de assistência a embarcações nos portos providenciando serviços de rebocadores, pilotagem, amarração, lanchas, mergulho profissional, verificação e inspecção subaquática, transporte marítimo, soldaduras subaquáticas, estiva, serviços auxiliares de estiva, agenciamentos de navios e navegação, abastecimentos a navios e embarcações, aluguer de lanchas, embarcações e serviços complementares.
MEDIAFAX – 15.06.2017
NOTA: Ao fim e ao cabo Alberto Chipande está a negociar um seu alvará. Outro que invista, claro.
Foto: Navio de cabotagem CHINDE saído das carreiras do estaleiro da CUF em Lisboa em 1958.
Em declarações à Zitamar, o presidente da CAM, Patrício Palolite, afirmou que a companhia espera iniciar as suas operações em breve, mas não precisou quando é que tal iria acontecer.
“Esta (início das operações) é uma das questões que serão discutidas entre a CAM e o parceiro estratégico, porque, praticamente, nada foi ainda feito em relação à cabotagem, a não a ser a criação da empresa”, adiantou Palolite.
A fonte indicou esperar que a futura “joint venture” entre a sua companhia e o parceiro estratégico possa expandir no futuro as suas operações para o estrangeiro, depois de uma aposta inicial nas águas nacionais.
A CAM está registada em Moçambique e é detida em 100% por accionistas moçambicanos. Patrício Palolite declinou fornecer detalhes sobre os accionistas da empresa.
Contudo, um artigo publicado pela Africa Intelligence, uma entidade de análise sobre assuntos africanos baseada na Inglaterra, referiu que a CAM foi criada em junho de 2016 pelo general Alberto Chipande, figura muito próxima do actual chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi.
Uma base de dados do CIP refere que a CAM é detida pela C2P Lda., com 30% das acções, que por sua vez é detida por Alberto Chipande, Patrício Palolite e Fernando Paulo Teixeira.
Os outros accionistas da CAM são uma entidade designada Arca e Filhos, com 28%, Tena Consultores (Fernando Carlos Bambo e Tomaz Carlos Bambo), 24%, e, por fim, Berkut, com 18%. A CAM está registada no BR nº 73, III Série de 20 de Junho de 2016 - pág. 4301. Com o capital social de cinco milhões de meticais, a CAM tem como objecto social a prestação de serviços de assistência a embarcações nos portos providenciando serviços de rebocadores, pilotagem, amarração, lanchas, mergulho profissional, verificação e inspecção subaquática, transporte marítimo, soldaduras subaquáticas, estiva, serviços auxiliares de estiva, agenciamentos de navios e navegação, abastecimentos a navios e embarcações, aluguer de lanchas, embarcações e serviços complementares.
MEDIAFAX – 15.06.2017
NOTA: Ao fim e ao cabo Alberto Chipande está a negociar um seu alvará. Outro que invista, claro.
Foto: Navio de cabotagem CHINDE saído das carreiras do estaleiro da CUF em Lisboa em 1958.
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