26/06/2017
Por Deputada Maria Ivone Soares (Chefe da Bancada da RENAMO na Assembleia da República)
Os objetivos estipulados pela Kroll Associates UK não foram atingidos na sua plenitude, defraudando as expectativas de todo o povo em se encontrar e divulgar os verdadeiros culpados e responsáveis da contratação de dívidas ilegais, inconstitucionais e criminosas, um gigantesco “roubo” ao povo de Moçambique que irá comprometer o futuro de todos os moçambicanos.
Como representantes do povo na Assembleia da República de Moçambique não pactuamos com formas opacas e clandestinas de gestão do Estado, com um governo que coloca interesses de particulares acima dos do povo, nem com a utilização do dinheiro público para negócios privados e duvidosos, pois o governo da Frelimo coloca interesses de particulares acima dos do povo com a maior das impunidades.
É chocante, inaceitável e condenável que após longa espera dos resultados da investigação esta se mostre incapaz de expôr os verdadeiros responsáveis pelo escandaloso uso de garantias do Estado em clara violação da Constituição da República de Moçambique.
Na nossa interpretação, na falta do valor monetário ou justificativos válidos e comprovados para os supostos gastos efetuados pelas empresas PROINDICUS, MAM e EMATUM fica claro que houve inequivocamente um conjunto de ilícitos criminais como corrupção, burla aos Credores, ao Estado, gestão danosa, ou abuso de poder por parte dos dirigentes e membros da Frelimo.
É chocante que num país onde todos os dias se morre de fome e de doença, onde o Estado não tem recursos para cumprir com as suas missões mais elementares, se tenham “esfumado” dois mil milhões de dólares.
Deverão estar nalgum lado, alguém os tem na sua conta bancária, mas será o povo de Moçambique a pagar uma dívida que não assume, comprometendo os seus recursos futuros e continuando o ciclo de pobreza e subdesenvolvimento que nos é imposto por uma elite política incompetente. A Bancada da Renamo exige o apuramento integral dos indícios criminais agora identificados e a responsabilização dos envolvidos nas dívidas inconstitucionais.
Aguardamos, com o maior interesse e urgência, pelo pronunciamento e acções de responsabilização a serem encetados pelo Ministério Público e demais órgãos de administração da Justiça a nível nacional e internacional. Aguardamos igualmente pelas consequências políticas destes actos porque Moçambique não pode continuar refém de interesses económicos privados que instrumentalizam e desviam o Estado e o dinheiro do Povo. Em democracia, ninguém está acima da lei.
É chocante que num país onde todos os dias se morre de fome e de doença, onde o Estado não tem recursos para cumprir com as suas missões mais elementares, se tenham “esfumado” dois mil milhões de dólares.
Deverão estar nalgum lado, alguém os tem na sua conta bancária, mas será o povo de Moçambique a pagar uma dívida que não assume, comprometendo os seus recursos futuros e continuando o ciclo de pobreza e subdesenvolvimento que nos é imposto por uma elite política incompetente. A Bancada da Renamo exige o apuramento integral dos indícios criminais agora identificados e a responsabilização dos envolvidos nas dívidas inconstitucionais.
Aguardamos, com o maior interesse e urgência, pelo pronunciamento e acções de responsabilização a serem encetados pelo Ministério Público e demais órgãos de administração da Justiça a nível nacional e internacional. Aguardamos igualmente pelas consequências políticas destes actos porque Moçambique não pode continuar refém de interesses económicos privados que instrumentalizam e desviam o Estado e o dinheiro do Povo. Em democracia, ninguém está acima da lei.
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